Jornal Folha Regional

Agressões físicas praticadas por seguranças durante evento em Carmo do Rio Claro são apuradas pelo Ministério Público

Compartilhe:

Na noite da última quinta-feira (5), um episódio de extrema violência entre seguranças e um homem, interrompeu o show da dupla Bruno e Denner no primeiro dia da festa Carmo Rodeio Festa, no Parque de Exposições de Carmo do Rio Claro (MG). A confusão foi registrada e gravada por testemunhas que participavam do evento.

Pessoas que presenciaram a briga relataram que, sem qualquer justificativa plausível, um rapaz foi brutalmente agredido por diversos seguranças e que ele não apresentava comportamento agressivo. A vítima teria sido cercada e espancada de forma absolutamente injusta.

Diante da situação, foi aberta uma representação para que sejam apurados as condutas dos seguranças e os fatos ocorridos no evento, envolvendo os agentes contratados com recursos públicos.

O documento cita o caso de violência como ‘’abuso de força, conduta desproporcional, covarde e criminosa. Um episódio de extrema violência e abuso de poder por parte dos seguranças privados contratados pela Prefeitura Municipal para garantir a segurança do evento, demonstrando os excessos cometidos pelos seguranças’’.

Conforme a denúncia, o Carmo Rodeio Fest é um evento idealizado, promovido e financiado pela Prefeitura Municipal, com uso de recursos públicos. Os seguranças, portanto, atuam com verbas públicas e devem zelar pela segurança e integridade dos cidadãos presentes, o que não ocorreu neste caso.

O texto pede a apuração imediata dos fatos, com a instauração do procedimento adequado para investigar a agressão e identificar os seguranças envolvidos, a análise do vídeo e oitiva de testemunhas que acompanhavam e presenciaram os fatos.

A notícia de fato pede também a apuração da eventual omissão da Prefeitura Municipal, responsável pela contratação dos seguranças e a suspensão ou substituição imediata dos seguranças envolvidos na agressão, a fim de evitar novos abusos nos próximos dias da festa.

‘’Reitera-se que os seguranças são pagos com recursos públicos para proteger o cidadão, jamais para agredi-lo de forma covarde e desproporcional, como ficou evidente nos registros. A contratação de seguranças que agridem o cidadão de forma desproporcional pode configurar responsabilidade do gestor público por falha na fiscalização do contrato e má aplicação de verbas públicas’’, informa.

Compartilhe:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Receber notificações de Jornal Folha Regional Sim Não
Jornal Folha Regional
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.