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Alexandre Silveira está a um passo do Ministério de Minas e Energia

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Sem nenhum mineiro entre os ministros até agora confirmados pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o senador Alexandre Silveira (PSD) e o deputado federal reeleito Reginaldo Lopes (PT) são os mais cotados para assumir um dos 16 ministérios restantes às vésperas do anúncio previsto para entre esta terça e quarta-feira (28). Entretanto, Silveira e Reginaldo estão em situações diferentes.

Embora tenha integrado a área de Infraestrutura do gabinete de transição, Silveira está a um passo de assumir o Ministério de Minas e Energia, conforme apurou o Aparte. O senador, que foi o relator da PEC da Transição na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, é avaliado como um nome forte desde a campanha, quando se candidatou à reeleição na chapa encabeçada pelo ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD).

Apesar de ter sido derrotado pelo deputado estadual Cleitinho Azevedo (Republicanos), Silveira deixou a campanha bem cotado, uma vez que, conforme escutou a reportagem de diferentes interlocutores, foi apontado como alguém “solidário”. Já derrotado, o senador, convidado, inclusive, por Reginaldo para ser um dos coordenadores da campanha de Lula em Minas Gerais durante o 2º turno, articulou uma contraofensiva de prefeitos em apoio à eleição do ex-presidente em resposta ao governador reeleito Romeu Zema (Novo).

A indicação de Silveira para Minas e Energia está na cota do PSD. Até agora, os 21 ministros anunciados por Lula contemplaram apenas nomes ligados a partidos que, de fato, integraram a coligação, como PSB e PCdoB. Procurado pelo Aparte, o senador não quis se manifestar. Além de Silveira, especula-se que o PSD possa ter o senador Carlos Fávaro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e o secretário de Estado de Fazenda e Planejamento do Rio de Janeiro, Pedro Paulo, no Ministério do Turismo.

Já Reginaldo ainda está em compasso de espera. A princípio, o deputado federal pleiteava o Ministério da Educação. Além de ter sido apoiado pelo ex-ministro do Turismo e da Secretaria de Relações Institucionais Walfrido dos Mares Guia, o nome de Reginaldo foi endossado em carta encabeçada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Entretanto, a opção de Lula foi por convidar o senador eleito e ex-governador do Ceará Camilo Santana (PT).

Desde então, o deputado federal articula a nomeação para um novo ministério, já que, a seu favor, como apurou o Aparte, pesa o fato de ter conduzido a coordenação-geral da campanha de Lula em Minas. O da Ciência, Tecnologia e Inovação chegou a ser cobiçado, mas a pasta ficará a cargo da vice-governadora de Pernambuco e presidente nacional do PCdoB, Luciana Santos. Também procurado, Reginaldo não quis se manifestar.

Apesar de a corrida ter afunilado, interlocutores asseguram que Reginaldo está no páreo por uma pasta, e, inclusive, terá uma. Entre aquelas vagas, os mais importantes são o Ministério das Cidades e o Ministério do Planejamento. Enquanto o Ministério das Cidades está envolvido em tratativas para acomodar partidos aliados, o do Planejamento tem a concorrência da senadora e ex-candidata à presidência Simone Tebet (MDB).

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