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‘Definitivamente não está no meu radar’, diz Zema sobre concorrer à Presidência

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‘Definitivamente não está no meu radar’, diz Zema sobre concorrer à Presidência – Imagem: divulgação

Em entrevista concedida na última quarta-feira (12) ao programa Estúdio i, da GloboNews, o governador Romeu Zema (Novo) falou sobre as projeções para o próprio futuro político e para a direita no país.

Tido como um dos nomes mais cotados para uma disputa à Presidência da República em 2026, ele afirmou que está concentrado em concluir o trabalho à frente do Executivo estadual: “tenho que deixar bem claro que meu foco total nestes próximos três anos e meio é estar fazendo um bom trabalho à frente de Minas Gerais. Assumimos um estado arrasado, que ainda está em dificuldades. Temos uma malha viária gigantesca que precisa ser recuperada e somente no ano passado conseguimos iniciar essa recuperação”.

Com a recente decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que tornou inelegível o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Zema aparece como um dos expoentes para tentar ocupar o Palácio do Planalto a partir de 2027, embora insista que não vai abrir mão do estado.

“Este ‘projeto Brasil’ definitivamente é algo que não está no meu radar. Eu preciso criar mais emprego para os mineiros, estamos caminhando para um milhão de vagas geradas, em breve vamos atingir esta marca, o que é muito significativo”, argumentou o governador.

Ele ainda acrescentou que “o futuro tem que ser visto lá na frente. Quem começa a se preocupar muito com o futuro deixa de olhar para o problema deste semestre, do ano que vem. E eu estou aqui para resolver o problema dos mineiros. Tem muita água para rolar ainda”.

“Menos ruído”

Em relação à polarização que regeu a eleição presidencial do ano, Zema preferiu se colocar em uma posição de neutralidade: “eu sou, como a maioria dos mineiros, comedido. Não acredito em posições extremas, eu acredito é no diálogo, tanto é que, durante a pandemia, nós aqui em Minas agimos de maneira diferente (do governo federal), tivemos uma das menores taxas de mortalidade do Brasil apesar das dificuldades financeiras”.

Ele também defendeu que os interesses da população estejam acima de interesses políticos: “precisamos de menos ruído, menos agressão e mais solução para resolver os problemas não só dos mineiros como dos brasileiros. Quando há tanto ataque, tanta discussão, você acaba deixando a solução para depois e quem paga o pato são as pessoas”.

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