Jornal Folha Regional

Saiba qual é a expectativa para o Lago de Furnas para os próximos meses de estiagem

Compartilhe:

Segundo o ONS, neste fim de semana a represa registrou um volume de 99,18% da capacidade. Especialista explica que número é satisfatório em relação ao período da falta de chuvas.

Santo Hilário, região do Lago de Furnas – Foto: Marco Panela

O Lago de Furnas continua prosperando com mais de 99% do volume útil. Neste ano, a represa chegou a atingir os 100%, sendo o melhor cenário há mais de uma década.

A realidade de Furnas, além de garantir um lindo cenário, traz também um alívio para piscicultores e também comerciantes que dependem do lago.

Na época de estiagem, quando há menos chuva, o volume útil de represas pode baixar. No entanto, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), neste fim de semana o Lago de Furnas registrou um volume de 99,18% da capacidade.

O climatologista Paulo Henrique Souza diz que o número é satisfatório em relação ao período de estiagem.

“Nós temos aqui uma meta, que é pelo menos uma cota de 762 metros acima do nível do mar, o que vai dar mais ou menos 56% de ocupação do lago. […] Quando está avançado o período da estiagem, com 99,18% [de volume útil], e nós sabemos que em meados de outubro as chuvas voltam, isso dá para toda região a certeza de que nós vamos ter água para a Usina funcionar e também para as demais atividades seguirem seu curso normal”, adianta o climatologista.

Sobre as expectativas para o futuro, o fenômeno climático ‘El Niño’ deve provocar uma ligeira baixa na média de precipitação anual e naturalmente a captação pode diminuir, analisa o climatologista.

“Talvez eu diria que, para esse ano pelo menos, [o El Niño] ainda não vai impactar. O impacto vai ser maior se ele permanecer no ano que vem e as atividades antrópicas se intensificarem na busca de demanda de recursos hídricos, então aí, sim, nós vamos começar a ficar preocupados com a possibilidade de haver uma baixa no nível dos reservatórios”, explicou.

Além disso, as atividades humanas também podem ter interferência no nível da água. O climatologista alerta que a represa é considerada uma “caixa d’água do Brasil” e causa impactos em diversas regiões e usinas do Brasil, do Rio Grande ao Rio Paraná.

via, G1

Compartilhe:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Receber notificações de Jornal Folha Regional Sim Não
Jornal Folha Regional
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.