
Mesmo com o acordo de greve homologado em 2018, o posicionamento do Governo de Minas Gerais, Romeu Zema (NOVO), é de não dialogar com a classe docente da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), a greve na instituição teve início no dia 02 de maio. Em assembleia realizada na última sexta-feira (24), os professores e professoras da UEMG aprovaram a continuidade da greve por tempo indeterminado.
A Assembleia Geral de Docentes da UEMG aconteceu no Bloco 01 da Unidade Passos, a mesa foi coordenada pela vice-presidenta da Associação dos Docentes da Universidade do Estado de Minas Gerais (ADUEMG), Camila Moura. O evento contou com centenas de trabalhadores e trabalhadoras que atuam na universidade, envolvendo unidades de todo o estado.
Entre os pontos abordados na pauta de reivindicações está a recomposição salarial e orçamentária cuja defasagem ultrapassa os 75%. “Os professores também exigem a incorporação das ajudas de custo e gratificações ao vencimento básico da carreira, atitude que impediria que parte dos seus salários fossem cortados em caso de licença saúde e maternidade”, comenta Camila Moura.
Nesta semana o Conselho Universitário da Universidade do Estado de Minas Gerais (CONUN) manifestou apoio à greve dos docentes, reconhecendo a importância do trabalho realizado na universidade. “O CONUN reconhece o direito do movimento de greve e expressa solidariedade aos professores em sua batalha pela garantia de melhores condições de trabalho para a categoria, incluindo a luta pela autonomia universitária”, destaca o documento assinado pela reitora e também presidenta do CONUN, Lavínia Rosa Rodrigues.