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Minas Junina 2025 amplia circuito cultural com participação de mais de 400 municípios e 3 milhões de turistas 

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Terceira edição do programa foca na descentralização da promoção, apoio via ICMS Cultural e integração com o turismo 

Minas Junina 2025 amplia circuito cultural com participação de mais de 400 municípios e 3 milhões de turistas  - Foto: divulgação
Minas Junina 2025 amplia circuito cultural com participação de mais de 400 municípios e 3 milhões de turistas  – Foto: divulgação

Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG), lançou, nesta segunda-feira (26/5), o Minas Junina 2025 como uma política pública estruturante que celebra, valoriza e promove a cultura popular e tradicional em todas as regiões do estado.

Integrado ao Descentra Cultura, programa inédito no Brasil, o projeto assegura uma descentralização efetiva da promoção cultural e fortalece a transversalidade entre cultura e turismo, articulando os municípios, artistas e comunidades no maior circuito junino já realizado no estado.

Mais de 400 municípios mineiros participarão das celebrações em 2025 com apoio do Governo do Estado, seja por meio do fomento direto via editais regionais, da valorização dos patrimônios imateriais ou através de recursos do ICMS Cultural. Incentivos que garantem autonomia e protagonismo às cidades na preservação e ativação de seus bens culturais e festejos tradicionais.

O Minas Junina é também uma política de desenvolvimento. Em 2024, segundo dados da Diretoria de Economia da Criatividade da Secult-MG, a captação via Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LeiC) chegou a R$ 159 milhões, mobilizando centenas de projetos em festas populares, quadrilhas, reinados, congados, folias e as mais diversas áreas e expressões artísticas. Essa força econômica traduz-se em empregos, turismo local, valorização da identidade mineira e dinamização das cadeias produtivas da cultura.

Programação diversa

Na capital, o Arraiá da Liberdade, promovido pela Fundação Clóvis Salgado (FCS) e instalado nos jardins do Palácio da Liberdade, será, nos dias 27, 28 e 29/6, o palco simbólico dessa integração entre capital e interior.

Dezenas de grupos de quadrilha, congos, catopês e outras expressões vindas de todas as regiões do estado ocuparão o espaço, celebrando o ciclo junino como momento de encontro, fé, arte e mineiridade.

O Minas Junina 2025 reforça ainda o reconhecimento das Congadas como Patrimônio Cultural Imaterial de Minas Gerais, título conquistado em 2024. Em 2025, o Estado amplia os investimentos nas tradições afro-mineiras com editais exclusivos e apoio técnico por meio do Programa de Proteção da Cultura Afro e do Descentra Cultura.

“O Descentra Cultura é mais que uma política de fomento: é uma política integral, que vai da base, com o apoio técnico e os editais, até a promoção, comunicação e valorização da cultura nos palcos da capital e do interior. É uma engrenagem viva que movimenta todo o sistema de cultura e turismo de Minas Gerais, unindo planejamento, diversidade, protagonismo territorial e mineiridade”, afirma o secretário da Secult-MG, Leônidas de Oliveira.

Com a destinação inédita de 30% dos recursos públicos para a cultura popular e tradicional, Minas Gerais se afirma como referência nacional em políticas culturais democráticas, inclusivas e territorializadas.

Protagonismo do interior

É no interior que o Minas Junina revela seu poder de transformação social e cultural. Em Pavão, no Vale do Mucuri, o Forró do Regaço movimenta moradores e visitantes com shows, danças e comidas típicas.

Piranguinho, no Sul de Minas, orgulhosamente realiza a 18ª Festa do Maior Pé de Moleque do Mundo, celebração reconhecida como Patrimônio Imaterial de Minas Gerais.

O Festival Junino de Paraopeba, na Região Central, já se consolidou como evento de grande apelo regional, enquanto o 1º Juninão na Praça, em Rio Paranaíba, estreia com expectativa de se tornar referência no Alto Paranaíba.

Municípios como Itinga, Janaúba, Jequitinhonha, Lagoa da Prata, São João Nepomuceno, Pedra Azul, Monte Azul e tantos outros mostram a força das manifestações culturais locais, com festas que unem fé, música, dança e identidade.

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