Jornal Folha Regional

Atriz de Passos desenvolve espetáculo teatral para bebês de 6 meses a 4 anos

Atriz de Passos desenvolve espetáculo teatral para bebês de 6 meses a 4 anos - Imagem: divulgação
Atriz de Passos desenvolve espetáculo teatral para bebês de 6 meses a 4 anos – Imagem: divulgação

A atriz, dramaturga e moradora de Passos (MG) Helena Amaral desenvolveu um projeto teatral voltados para bebês. O espetáculo “O Menino e o Mundo das Coisas” terá apresentação única no dia 6 de abril, às 16h, no espaço Canto de Passarinhar.

De acordo com a atriz e dramaturga, o projeto, concebido e realizado com recursos próprios, é um convite à experiência sensorial e à comunicação visual e corporal voltada para bebês e crianças de até 4 anos.

“Esse público-alvo é portador de uma cultura própria. Os bebês percebem o mundo de maneira singular. O teatro pode ser uma ponte sensível para essa descoberta”, afirma Helena, que é artista multifacetada com uma trajetória que transita entre a atuação, a escrita e a pesquisa teatral.

Helena ressalta que o projeto vem de uma pesquisa aprofundada sobre o assunto desde o ano passado, que culminou na realização da peça. “Essa peça é direcionada para bebês de 6 meses a 4 anos, que compreende a fase que eu estou priorizando, que seria o nível de compreendimento da dramaturgia que foi criada neste espetáculo”, aponta.

Segundo a artista, esse tipo de abordagem e formato de teatro é muito novo e recente no Brasil. “Nas grandes cidades e metrópoles já acontecem essas apresentações. Em Franca, interior de São Paulo, teve uma apresentação sobre esse evento, que serviu para aprimorar meus conhecimentos sobre o assunto”, afirma.

Helena afirma acreditar que a arte é importante e deve ser acessível desde os primeiros meses de vida. O espetáculo dialoga com o universo dos pequenos por meio do teatro de objetos, explorando formas, texturas, cores e movimentos para estimular a curiosidade e a imaginação. Criado especialmente para a primeira infância, ‘O Menino e o Mundo das Coisas’ propõe um encontro poético entre a cena e os espectadores, respeitando os tempos e as sensibilidades do público infantil”, aponta a atriz.

“A apresentação única no Canto de Passarinhar promete uma experiência delicada e imersiva, reforçando a importância da arte no desenvolvimento infantil”, disse Helena.

A apresentação única acontece no Canto de Passarinhar, localizado na rua Deputado Lourenço de Andrade, 29, no centro de Passos. Para mais informações sobre a precificação do espetáculo e como funciona, o interessado pode entrar em contato pelo telefone: (35) 9902-3635.

Via: Clic Folha

Cortejo de Folias de Reis celebra a cultura popular e marca o encerramento do Natal da Mineiridade

Cortejo de Folias de Reis celebra a cultura popular e marca o encerramento do Natal da Mineiridade - Foto: divulgação
Cortejo de Folias de Reis celebra a cultura popular e marca o encerramento do Natal da Mineiridade – Foto: divulgação

O encontro de Folias, celebração que une tradição, cultura e fé, reuniu dez grupos de Minas Gerais, com representantes da capital e do interior, na última segunda-feira (6/1), no Palácio da Liberdade. A festa vibrante comemorou o Dia de Reis, proporcionando ao público presente um momento único, que colocou em evidência a força da cultura popular e marcou o encerramento do Natal da Mineiridade e das visitações ao Palácio do Natal.

As folias saíram do prédio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e caminharam em direção ao Palácio da Liberdade. Lá foram recebidos pela secretária de Estado Adjunta de Cultura e Turismo, Josiane de Souza, pela subsecretária de Cultura, Maristela Rangel, pelo presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha), João Paulo Martins, e pelo padre Samuel Fidelis.

Diante do presépio montado no interior do Palácio, as folias levaram seus cantos e homenagens contagiando o espaço com os ritmos, as cores e a diversidade da tradição popular de Minas Gerais. Na sequência, foi promovida a encenação do Presépio Vivo pelos artistas do Centro Artístico Cultural São João Batista (Cenarc).

Participaram do cortejo a Folia de Santos Reis Maria do Bode (Almenara), a Folia de Santos Reis do Paulo VI (Belo Horizonte), a Caravana de Santos Reis União de Amigos (Belo Horizonte), a Folia de Santos Reis Estrela do Oriente (Belo Horizonte), a Folia de Santos Reis de Vespasiano (Vespasiano), a Nossa Folia: Folia do Menino Jesus e São Sebastião do Alto Maranhão (Congonhas), as Pastorinhas do Padre Faria (Ouro Preto), a Folia de Reis Geraldo Julião e Irmandade (Abaeté), a Folia de Reis Os Filhos dos Reis (Leandro Ferreira) e a Folia de Reis Mestre Juca e Tia Nem (Belo Horizonte). 

O presidente do Iepha João Paulo Martins frisou a representatividade do Cortejo de Folias e Pastorinhas no encerramento do Natal da Mineiridade. “O Estado traz para essa celebração uma das manifestações mais ricas e diversas do nosso patrimônio imaterial. Tivemos representadas algumas regiões de Minas Gerais, demonstrando tradição e a importância de sua salvaguarda”.

Cortejo de Folias de Reis celebra a cultura popular e marca o encerramento do Natal da Mineiridade - Foto: divulgação
Cortejo de Folias de Reis celebra a cultura popular e marca o encerramento do Natal da Mineiridade – Foto: divulgação

O Natal da Mineiridade é uma realização do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e da Fundação Clóvis Salgado, com patrocínio da Cemig e apoio da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH). A produção é assinada pela Nossa Senhora das Produções.

Sérgio Rodrigo Reis, presidente da Fundação Clóvis Salgado, destacou a importância da preservação e da valorização das manifestações culturais tradicionais de Minas Gerais. “O Cortejo de Reis, além de ser uma celebração da fé, é um verdadeiro testemunho da riqueza e diversidade da nossa cultura popular. Este evento representa a força das folias, um patrimônio imaterial que vem de gerações e que continua a encantar e a reunir nossa gente, em Belo Horizonte e no interior do estado. É com muito orgulho que realizamos esta festa, fechando o Natal da Mineiridade”. 

A diretora de Comunicação e Sustentabilidade da Cemig, Cristiana Kumaira, ressaltou a importância da celebração e do encontro das Folias de Reis, de diferentes cidades do estado, marcando o encerramento do Natal da Mineiridade. “Essa festividade vem para coroar a tradição, a identidade e a memória do povo mineiro, tão intensamente vividas durante todo o Natal da Mineiridade, preservando e valorizando a cultura de Minas”, enfatizou.

Artista mineiro realiza exposição e apresentação no CAT de São João Batista do Glória

Thiago Valle - Foto: arquivo pessoal
Thiago Valle – Foto: arquivo pessoal

Por meio de um nome bastante reflexivo, “O Rio da Vida” flui e se materializa em uma coletânea de obras do artista plástico, arquiteto e músico mineiro, Thiago Valle. São criações diversas produzidas ao longo de duas décadas tais como pinturas, ilustrações, histórias em quadrinhos, poesias e, é claro, a personalização de instrumentos musicais, todas organizadas para o arranjo de uma exposição conceitual que se apresenta neste tempo.

A personalização de instrumentos, como as guitarras utilizadas pela banda, possui lugar de destaque em suas obras. Pinturas feitas diretamente sobre os instrumentos os transformam em peças únicas, exclusivas, onde cada motivo carrega um conceito especial que transporta o expectador a mundos diversos, tais como lendas de povos ancestrais e mitologias antigas.

Parte das obras expostas têm relação direta com as músicas da Gypsy Tears. Sendo o guitarrista e compositor da banda, Valle lapidou canções em paralelo ao desenvolvimento das artes e suas criações, uma vez que tanto as músicas quanto as pinturas e ilustrações compartilham dos mesmos conceitos e narrativas: inspirações no cotidiano, reflexões do ser, tradições e culturas regionais. Portanto, a exposição “O Rio da Vida” proporciona uma experiência imersiva aos expectadores ao manifestar a correlação das diferentes ramificações das belas artes, fundamentadas em conceitos comuns a todas essas vertentes artísticas. É uma exposição de pluralidades que passeia pelos vários cenários das artes e suas disciplinas.

Na noite do último sábado (7), às 20h, sendo parte integrante de um momento especial da exposição, a banda Gypsy Tears fez a apresentação de seu repertório autoral e o pré lançamento de seu novo álbum, Blue Bird, este pincelado junto às obras da exposição, transportando o público presente ao universo das artes e também do audiovisual, em uma dinâmica artística de apreciação imersiva e interativa pelos visitantes.

A exposição contou com um calendário singular. Thiago Valle convidou todos a navegarem pelo “O Rio da Vida”, o Vernissage aconteceu dia 07 de dezembro, às 19h, seguido do show da banda Gypsy Tears, às 20h, juntamente com a exposição das obras. No domingo (8), o horário de exposição foi das 9h as 18h. Com entrada gratuita, essa curta temporada de O Rio da Vida aconteceu no C.A.T. – Centro de Atendimento ao Turista, em São João Batista do Glória (MG), um espaço belíssimo e extremamente receptivo.

Cronograma em Passos

Depois do sucesso da exposição, Thiago Valle & banda (Gipsy Tears) seguem para o Salão do Palácio da Cultura, na Praça Geraldo da Silva Maia, em Passos (MG).

  • Abertura: 10 de dezembro, às 20h;
  • Temporada: 11 a 20 de dezembro, das 17h às 22h;
  • Dia 14 (sábado), das 9h às 13h | às 20h show conceitual da banda Gipsy Tears;
  • Dia 15 (domingo), das 15h às 19h.

Por Cleiton Hipólito

Juliano: Guardião da História e Mestre das narrativas orais

Juliano: Guardião da História e Mestre das narrativas orais

Juliano Pereira de Souza, é um dedicado contador de histórias, Sargento da policial militar, genealogista, pesquisador e historiador. Desde 2009, ele mergulha em pesquisas genealógicas e históricas, entrevistando pessoas, especialmente idosos, para preservar e registrar os “causos” e histórias que compõem a rica memória cultural de Alpinópolis e do Sul de Minas Gerais.

Sua paixão pela história resultou em duas obras fundamentais para o registro local, Ventania Valorizando Nosso Povo (2020) e Caminhando pela História – Um Passeio pelas Ruas (2021), este último foi amplificado em 2024 com a criação de uma página online, financiada pela Lei Paulo Gustavo (LPG), para divulgar e compartilhar trechos da obra, despertando o interesse dos leitores. Devido ao sucesso, no início de 2025, Juliano lançará a segunda edição de Caminhando pela História, enriquecida com novos conteúdos e homenagens a personagens locais e regionais que continuam vivos e essenciais para a história de Alpinópolis.

Além de seus livros publicados, Juliano desenvolve novos projetos, incluindo, A Genealogia da Família de Ana Teodora de Figueiredo – Dona Indá, que explora os troncos genealógicos importantes do Sul de Minas, Tradições de Minas – Reinado: A Festa do Povo, uma obra que retrata as origens de manifestações culturais como as Congadas, Moçambique, Pastorinhas e Cia de Reis, utilizando relatos orais, documentais e fotográficos, A Fuga das Famílias – Do Velho ao Novo Mundo, que reconstrói a trajetória de famílias judias perseguidas até sua chegada ao Sul de Minas, resgatando suas histórias e genealogias.

O historiador, também contribuiu para outras publicações relevantes, como A Linhagem da Família Brasileiro e Alves de Figueiredo, da professora Irene Gonçalves Brasileiro Freire, e O Sentido das Águas, da Editora Plus Info, que destaca as tradições de cidades banhadas pelo Lago de Furnas. Ele é parceiro de outros pesquisadores regionais, fortalecendo a perpetuação da cultura e dos costumes locais.

Reconhecido por sua contribuição à história de Alpinópolis, Juliano recebeu diversas homenagens. Em 2022, foi celebrado pelas escolas Albertino Gonçalves dos Reis e Domingos Gonçalves de Lima, e honrado com a Moção de Aplausos da Câmara Municipal. Em 2024, participou da primeira Feira Literária de Alpinópolis, promovida pela Escola Estadual Dom João VI. Durante o evento, suas obras foram trabalhadas pelos alunos e apresentadas à comunidade, reforçando a importância das tradições orais.

Juliano é um contador de histórias incansável, que se adapta às novas tecnologias para ampliar o alcance de sua missão. Ele participa de podcasts e mídias sociais, compartilhando histórias e “causos” que coletou ao longo dos anos. Suas palestras em escolas conectam gerações, transmitindo lições valiosas dos antepassados e das histórias regionais.

Ele chama atenção de outros escritores renomados e especialistas na arte das letras, como destaca Conceição Lima.

“Há algum tempo ouvi uma entrevista com o contador de histórias e escritor sob a forma de um podcast. Ele afirmava algo como; quando me encontro com alguém desconhecido ou pouco conhecido, não me contenho em pergunta, ‘Quem é você? Onde vive? Qual é sua origem? Quem são seus ancestrais? E coisas semelhantes… Isto para mim é um indício mais que revelador de uma mente sagaz e curiosa, de um ser humano que ama contar histórias de outros homens, sejam elas “oficiais” ou “casuais”, portanto, um memorialista, um genealogista nato”, citou Conceição.

Conceição Lima é Mestre em Educação pela UFSCar, Doutora em Letras pela UNESP, com Pós-Doutorado em Linguística (linguagem no meio digital) pela UNICAMP, é alpinopolense e atualmente reside em Ribeirão Preto (SP). Articulista, ensaísta, cronista, romancista, contista, jornalista, poeta, trovadora e teatróloga.

Conceição, conclui que, Juliano é um dos maiores talentos de que tenho notícia no gênero memorialista, um escritor de frases bem torneadas e lapidadas, alguém que domina intuitiva e tecnicamente a arte de contar histórias de vida. “Cada projeto literário seu anunciado passa a ser ansiosamente esperado pelos leitores, especialmente os conterrâneos sul-mineiros. A ele os meus melhores votos de sucesso na carreira literária e na vida pessoal”.

Seu trabalho é mais do que uma profissão, é um ato de amor pela história e pela cultura de sua terra. Juliano é um verdadeiro guardião das memórias, um narrador que mantém viva a tradição e inspira futuros historiadores a continuar preservando o passado.

Em sua terceira edição, festival Beer Fest une cervejas artesanais, gastronomia e cultura em três dias de programação em Capitólio

Em sua terceira edição, festival Beer Fest une cervejas artesanais, gastronomia e cultura em três dias de programação em Capitólio - Foto: divulgação/Beer Fest
Em sua terceira edição, festival Beer Fest une cervejas artesanais, gastronomia e cultura em três dias de programação em Capitólio – Foto: divulgação/Beer Fest

Capitólio, um dos destinos turísticos mais belos de Minas Gerais, será o cenário da 3ª Edição do Beer Fest. O festival de cervejas artesanais acontece entre os dias 31 de outubro a 2 de novembro, no Sindicato Rural de Capitólio, e promete atrair tanto os apaixonados pela bebida quanto aqueles que buscam uma experiência gastronômica e cultural única.

Realizado pela Associação dos Empresários de Turismo de Capitólio (Ascatur), o Beer Fest já é um dos eventos mais aguardados da região. Durante os três dias do festival, os amantes de cerveja artesanal terão a oportunidade de degustar algumas das melhores criações da região, desfrutar de uma gastronomia de alto nível e de uma programação cultural diversificada, complementando a celebração.

Segundo Talita Soares, organizadora do evento, “a combinação entre cerveja, comida boa e música cria uma atmosfera vibrante e acolhedora, que agrada a todos os públicos, fomenta o turismo e a estimula a produção local. Essa é a receita que faz o Beer Fest um sucesso”

BEER FEST Capitólio

Data: 31/10 a 2/11
Local: Sindicato Rural de Capitólio – Estrada Capitólio/Escarpas do Lago, Km 01

Horários:

Quinta e sexta – 18h às 24h
Sábado – 18h às 03h
Entrada gratuita
Informações – @beerfestcapitolio

Em sua terceira edição, festival Beer Fest une cervejas artesanais, gastronomia e cultura em três dias de programação em Capitólio - Foto: divulgação/Beer Fest
Em sua terceira edição, festival Beer Fest une cervejas artesanais, gastronomia e cultura em três dias de programação em Capitólio – Foto: divulgação/Beer Fest
Em sua terceira edição, festival Beer Fest une cervejas artesanais, gastronomia e cultura em três dias de programação em Capitólio - Foto: divulgação/Beer Fest
Em sua terceira edição, festival Beer Fest une cervejas artesanais, gastronomia e cultura em três dias de programação em Capitólio – Foto: divulgação/Beer Fest
Em sua terceira edição, festival Beer Fest une cervejas artesanais, gastronomia e cultura em três dias de programação em Capitólio - Foto: divulgação/Beer Fest
Em sua terceira edição, festival Beer Fest une cervejas artesanais, gastronomia e cultura em três dias de programação em Capitólio – Foto: divulgação/Beer Fest
Em sua terceira edição, festival Beer Fest une cervejas artesanais, gastronomia e cultura em três dias de programação em Capitólio - Foto: divulgação/Beer Fest
Em sua terceira edição, festival Beer Fest une cervejas artesanais, gastronomia e cultura em três dias de programação em Capitólio – Foto: divulgação/Beer Fest

Morre humorista Ary Toledo, aos 87 anos

Morre humorista Ary Toledo, aos 87 anos - Foto: Reprodução
Morre humorista Ary Toledo, aos 87 anos – Foto: Reprodução

Morreu neste sábado (12) o humorista Ary Toledo, aos 87 anos, em São Paulo. A informação foi publicada no Instagram do artista. Ele estava internado desde o dia 2 de outubro no Hospital Sírio-Libanês em decorrência de pneumonia, informou a instituição.

O velório acontecerá às 14h em São Caetano do Sul, São Paulo. “Com profundo pesar anunciamos o falecimento de Ary Christoni de Toledo, um humorista brilhante que iluminou nossas vidas com seu talento e risadas. Que sua memória continue a trazer sorrisos a todos nós. Sentiremos a sua falta Mestre”, diz o texto. O humorista será cremado.

Nas redes sociais, diversos famosos e amigos de Ary lamentaram. “Que notícia triste! Uma grande referência para mim. Gravamos recentemente o Programa do Ratinho e ele elogiou o meu humor e minhas piadas. Descanse em paz. Você nos fez sorrir muito”, afirmou o jornalista do SBT Darlisson Dutra.

Quem foi Ary Toledo

Nascido em Martinópolis, no interior de São Paulo, Ary Toledo se mudou para a capital paulista aos 22. Naquela época, começou a trabalhar como ator no Teatro Arena e, aos 27, passou a dedicar sua vida à carreira humorística.

Além de humorista, Ary também teve uma carreira como cantor e compositor. Lançou seu primeiro trabalho musical em 1965, um álbum chamado “Ary Toledo No Fino da Bossa”. O disco foi impulsionado pelo sucesso da música “Tiradentes”.

Em sua empreitada na música, chegou a se destacar com a música “Pau de Arara”, uma composição de Vinicius de Moraes e Carlos Lyra. Por conselho do próprio Vinicius, decidiu deixar as canções de lado e se dedicar ao humor.

Durante a pandemia de covid-19, Ary falou sobre sua rotina. Na época, ele contava com a ajuda de uma cuidadora, uma secretária e um enfermeiro. “Não tive filhos, mas não esquento”, disse ao Extra. Ele foi casado com a atriz e cantora Marly Marley, morta em 2014, por 40 anos.

Ary chegou a afirmar que passou fome no início da carreira e desmaiou no palco. “Estava sem dinheiro para comer”, disse em entrevista para a RedeTV!. “No intervalo, cuidaram de mim, me deram comida, um sanduíche”. Ele se sentiu melhor depois do apoio, e terminou sua parte na peça.

4ª Mostra Tunin de Teatro de Rua acontece em São José da Barra

4ª Mostra Tunin de Teatro de Rua acontece em São José da Barra - Foto: divulgação
4ª Mostra Tunin de Teatro de Rua acontece em São José da Barra – Foto: divulgação

Entre os dias 03 e 11 de agosto acontece em São José da Barra a quarta edição da Mostra de teatro que leva arte e cultura para as ruas e escolas do município.

A programação recheada de comédia, contação de histórias e música brasileira contará com a presença do grupo Ovorini Carpintaria Cênica abrindo as atividades, no dia 03/08 às 10h na Feira do Produtor Rural, com a engraçadíssima peça Le Cirque du Sonóis. Encenada pelos Palhaços Cabeleira (Rafa) e Torrete (Erick Pinguim), a peça é uma busca pelo “melhor espetáculo de todos os tempos” e traz em sua bagagem um repertório de números circenses, com uma pincelada de dança e grandes porções de palhaçada.

O domingo, 04/08, também será de palhaçaria com o cortejo teatral “Olha o palhaço no meio da rua” da Cia Tramp de Palhaços, na praça do bairro Bom Jesus dos Campos a partir das 15h. Com muita música e diversão, os palhaços Chimpa (Paulo Freitas), Filomeno (Luan Silva), Pompeu (Christofer Bergmann) e Lechuga (Matheus Ferreira) prometem muito riso, resgatando as tradicionais apresentações de anunciação do circo pelas ruas da cidade.

Durante a semana, a diversão terá como público-alvo os alunos das escolas municipais e estaduais. Na segunda-feira, 05/08, o espetáculo “Charanga da Tramp” da Cia Tramp de Palhaços será apresentada em na E. E de Furnas e na E. E. Dr. Juscelino Kubistchek. De segunda a quinta, as escolas municipais receberão os Contadores de Histórias Boi da Manta com o espetáculo Cabeças de Livros. Encenada por Clarice Rodrigues e Paulinho do Boi, a contação fala sobre a importância da leitura, embarcando nos temas da imaginação, da literatura brasileira e das “escrevivências”.

Na sexta 09/08, na E.E. de Furnas haverá a exibição do filme “Ramas Serranas e Contos da Terra” de Sabrina Moura e também um bate-papo sobre literatura popular com a produtora do filme.

No sábado 10/08, o palhaço Manuelito do Grupo Tá na Cena alegrará as ruas do bairro Nossa Senhora de Fátima com uma intervenção artística muito animada.

No domingo 11/08 haverá o encerramento da 4ª Mostra Tunin de Teatro de Rua com a 2º Cantado na Praça da Cachoeira da Lage. O evento musical começa às 17h e tem na programação o grupo Encantoá do Carmo do Rio Claro, a banda Saudade da Zona da cidade de Passos, além da “Hora da palhinha”, momento do evento em que cantores da cidade mostram seus talentos e produções autorais e momento do “Bingo”.

O bingo será realizado para angariar recursos para os próximos eventos da Associação dos Moradores da Cachoeira da Lage (AMCL).

“Teremos muita diversão, teatro e música. É uma semana pensada para promover a arte e o encontro comunitário. A equipe da Mostra Tunin de Teatro de Rua continua trabalhando anualmente para a formação de público teatral na cidade de São José da Barra e na promoção da cultura local”, diz animada, Sabrina Moura. Que é a idealizadora e coordenadora geral do projeto desenvolvido na cidade a quatro anos.

“É importante tecer nossos agradecimentos à Associação dos Moradores da Cachoeira da Lage, à parceria da Prefeitura Municipal, Secretaria de Educação e Cultura, Câmara Municipal de São José da Barra, aos apoios locais e a todos os artistas, que com muito amor e talento, vem para nossa presentear nossa cidade com alegria, conhecimento e arte”, reforça a coordenadora.

Para mais informações acessar o Instagram @mostratunin.

3ª Colheita Cultural leva cultura e lazer para as lavouras de café em MG/SP, neste fim de semana

Festival de dois dias acontece entre os municípios de Guaxupé (MG) e Tapiratiba (SP) com atividades culturais gratuitas para todas as idades

Grupo Catavento Cantante - Foto: André Magalhães Fernandes
Grupo Catavento Cantante – Foto: André Magalhães Fernandes

Neste fim de semana, 13 E 14 de julho, a histórica Fazenda Tulha, localizada entre os municípios de Guaxupé (MG) e Tapiratiba (SP), na divisa dos estados de Minas Gerais e São Paulo, será palco da 3ª Colheita Cultural.

O evento de dois dias promete uma imersão cultural em uma vasta gama de atividades gratuitas, celebrando a rica herança cultural e agrícola da região. A Fazenda Tulha é uma típica fazenda cafeeira do Sul de Minas, fundada na segunda metade do século XIX e que tem transitado para modelos mais sustentáveis de produção, integrando valores culturais do território.

A programação inclui apresentações musicais, peças de teatro, capoeira, artes visuais, além de workshops sobre cafeicultura sustentável, agroecologia e artesanato.

Dança, ciclismo, gastronomia e sessões de cinema também fazem parte do evento.

3ª Colheita Cultural leva cultura e lazer para as lavouras de café em MG/SP, neste fim de semana - Foto: divulgação
3ª Colheita Cultural leva cultura e lazer para as lavouras de café em MG/SP, neste fim de semana – Foto: divulgação

O festival vai oferecer ainda, atividades lúdicas e interativas como muralismo (arte em mural), aulas de viola caipira, forró, rodas de conversa e oficinas criativas, com o objetivo de promover a educação ambiental e a valorização da cultura rural.

Veja a programação completa: @colheitacultural

“É um evento com programação para toda a família, todos podem participar”, ressalta a coordenadora do evento, Carolina Garcia Marques.

Carolina destaca ainda que o festival Colheita Cultural adotou medidas de acessibilidade como libras e audiodescrição em vários espetáculos, além de equipe capacitada para atender PCDs.

O local também foi vistoriado para verificar a acessibilidade do evento em diversos aspectos, como o acesso de cadeiras de rodas aos espetáculos e atividades.

A 3ª Colheita Cultural é uma produção do ponto de cultura “Tulha Cultural”, organizado pelo coletivo Mamulengo Flor do Cafezal, com apoio do Circuito Cultural Canastra-Rio Grande e através do Edital LPG 10/23 – Mostras, Festivais e Feiras Multiculturais – Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) de Minas Gerais e do Ministério da Cultura/Governo Federal.

3ª Colheita Cultural leva cultura e lazer para as lavouras de café em MG/SP, neste fim de semana - Foto: divulgação
3ª Colheita Cultural leva cultura e lazer para as lavouras de café em MG/SP, neste fim de semana – Foto: divulgação

Vivência nos cafezais

A 3ª Colheita Cultural tem como objetivo integrar agricultura, educação ambiental, agroecologia e arte rural. Além das atividades artísticas, os participantes poderão desfrutar dos diversos espaços da Fazenda Tulha.

As vivências nas lavouras de café estão entre as atividades mais aguardadas do evento. Todos os anos, na Colheita Cultural, os visitantes são convidados a conhecer como se constrói as qualidades sensoriais da bebida do café na roça.

“É para mostrar como o manejo da roça, o manejo da planta, a forma de colher, o tempo de colher influenciam nas qualidades sensoriais do café que as pessoas bebem em casa, para elas poderem entender porque às vezes um café é mais amargo, um café é mais doce, um café é mais forte ou mais fraco, então a gente introduz o público a conhecimentos básicos sobre as qualidades da bebida do café”, explica o agrônomo Vítor Ribeiro, um dos coordenadores do evento e responsável pela Fazenda Tulha.

Grupo Mamulengo Flor do Cafezal - Foto: Pulsa Comunicação e Cultura
Grupo Mamulengo Flor do Cafezal – Foto: Pulsa Comunicação e Cultura

Feira de Artesanato e Gastronomia

Durante o evento, expositores locais e regionais participarão de uma feira de artesanato e haverá também uma feirinha de comes e bebes, com comidas típicas em uma experiência gastronômica autêntica da região.

Apoio e Participação

A 3ª Colheita Cultural oferece uma oportunidade imperdível de vivenciar a riqueza cultural e natural da região, em um ambiente que celebra a união entre tradição e sustentabilidade.

Para participar do evento, os interessados devem retirar seus ingressos gratuitamente através do link: www.sympla.com.br/evento/3-colheita-cultural/2488571.

O projeto é viabilizado pela Lei Paulo Gustavo, mas também conta com ações mantidas por meio de contribuições voluntárias. Quem desejar apoiar pode fazer uma doação de qualquer valor através do PIX: [email protected]

Atrações Artísticas

Estão confirmadas pelo menos 16 atividades, entre atrações artísticas, oficinas e vivências. Conheça um pouco sobre os artistas/ responsáveis pelas atividades confirmados:

Cantor Sérgio Reis cancela shows em São José da Barra e Bálsamo devido a problemas de saúde

Cantor Sérgio Reis cancela shows em São José da Barra e Bálsamo para tratamento de saúde – Imagem: Assessoria de Imprensa/Sérgio Reis

Na manhã desta sexta-feira (5), a assessoria do cantor Sérgio Reis, divulgou uma nota informando que devido a problemas de saúde, o artista não poderá cumprir agenda deste final de semana, devido a problemas de saúde.

Segue nota na íntegra:

“Informamos que no último dia 03/07/2024 o cantor Sérgio Reis compareceu ao Hospital Sírio Libanês em São Paulo para um “check-up” e exames de rotina. Foi constatado um problema em um Stend, razão pelo qual, haverá a necessidade da realização de um cateterismo para solucionar o problema. Por esta razão o cantor deverá ficar em repouso absoluto por 05 dias. Sendo assim, os shows nos dias 06/07 na cidade de Bálsamo/SP e 07/07 na cidade de São José da Barra/MG, foram cancelados e nova data será reagendada assim que o cantor receber alta. Agradecemos a compreensão de todos”.

Assessoria de Imprensa – Explosion Music.

De acordo com o produtor do cantor, Kalil Higa, a equipe estava somente aguardado resultado dos exames e infelizmente ontem (4) o artista foi diagnosticado com placas de gordura na artéria e para evitar um infarto o cantor passará pelo procedimento.

Artista mineiro valoriza a cultura negra em pinturas de graffiti: ‘Mostro como o povo preto é bonito’

Pintura em tele de Jardel Carvalho durante um festival de música em Divinópolis — Foto: Anna Lúcia Silva

É por meio do graffiti que o artista mineiro Jardel Carvalho quer não só valorizar espaços públicos, muitas vezes esquecidos, como também dar voz à cultura negra, celebrada na última segunda-feira (20).

Jardel – ou simplesmente Jah, seu nome artístico – afirma que o graffiti tem o poder único de chamar a atenção das pessoas onde elas mais convivem: nas ruas.

Por isso, ele usa a arte para transformar muros abandonados e cinzas em obras vibrantes que destacam a riqueza da expressão do povo negro.

“Eu aproveito essa oportunidade de levar cores para a vida das pessoas e mostrar como o povo preto é bonito, como suas expressões são marcantes”, disse.

Engenheiro em uma multinacional, Jardel começou a pintar em setembro de 2019, quando foi convidado a participar de um workshop ministrado por Edmun, um renomado graffiteiro especializado em arte tridimensional.

O encontro foi um divisor de águas e abriu portas para o engenheiro explorar o talento e a paixão pela arte de rua.

“Sempre gostei de arte, sempre desenhei, mas o graffiti para mim era algo distante. Eu via os trabalhos de outros artistas nas ruas e ficava me perguntando: ‘Como será que eles fazem tantos detalhes usando uma lata de spray?'”, compartilhou.

Obra feita em um muro em Nova Serrana — Foto: Jah/Divulgação
Obra feita em um muro em Nova Serrana — Foto: Jah/Divulgação

Foi a partir desse ponto que ele começou a treinar letras, personagens e, depois, a pintar pessoas.

“Assim que comecei a pintar pessoas logo me identifiquei com pinturas do povo preto. Gosto do contraste da luz na pele negra. As expressões e olhares transmitem informações ricas e histórias profundas, que de certa forma são nossas histórias também”.

A vontade de aprender, somada à dedicação constante em aperfeiçoar o que já sabia sobre desenhos, resultou em um trabalho com tanta qualidade que ela já tem obras espalhadas em toda a região Centro-Oeste de Minas e também fora do estado.

Para ele, a arte com o graffiti, além de uma válvula de escape, é um momento sagrado de conexão com os ancestrais e, sobretudo, com a rua.

“O graffiti é minha forma de me conectar com meu povo. Tento espalhar minha arte por onde passo, tornando os ambientes mais coloridos, mais atrativos. A arte alivia as arestas sociais e oxigena a cultura”.

Obras marcantes

Obra em Carmo do Cajuru simboliza igualdade entre os povos — Foto: Jah/Divulgação
Obra em Carmo do Cajuru simboliza igualdade entre os povos — Foto: Jah/Divulgação

Em sua cidade natal, Itaúna, Jardel é responsável por inúmeros murais que enchem de cor e vida os espaços urbanos.

O artista também marcou registro em diversos lugares nos anos de caminhada como artista: pintou um garoto negro tocando uma pick-up em Nova Serrana, deu vida ao Parque da Ilha em Divinópolis, pintou muros em Carmo do Cajuru, Lagoa da Prata e várias outras cidades da região.

Além destes trabalhos, retratou um jovem negro no muro de uma escola em Belo Horizonte, deixou sua arte em Camburi das Pedras (RJ) e em Pipa (RN).

Pintura em tela de uma personalidade de Divinópolis — Foto: Jah/Divulgação
Pintura em tela de uma personalidade de Divinópolis — Foto: Jah/Divulgação
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