Jornal Folha Regional

Moradores ficam dias sem água no bairro de Bom Jesus dos Campos

Diversas residências no bairro Bom Jesus dos Campos em São José da Barra (MG) estão vivendo novamente o caos da falta de água.

De acordo com os moradores é muito triste o descaso, pois, a água é o básico que eles podem ter acesso.

“Trabalho a semana toda, e aproveito os finais de semana para cuidar da casa, lavar roupas etc, e sempre me deparo com essa situação. Até chorei pela falta de consideração de nossos políticos, será que na casa deles falta água?”, informou uma moradora.

Uma funcionária pública que reside no bairro, pediu socorro para a redação do Jornal Folha Regional.

“Tenta ajudar a gente aqui no bairro do Campos, começou a faltar água novamente. Muitas casas inclusive a minha não tem nem pra usar o banheiro e os políticos da cidade tudo aproveitando o carnaval ou só puxam saco do executivo. Bora fazer umas matérias da realidade dos bairros e do que realmente as pessoas estão pensando da atual administração”, informou a funcionária.

O caso de falta de água em Bom Jesus dos Campos, já vem à anos e a população sofre com essa questão.

Recentemente a prefeitura divulgou que perfurou um poço artesiano no bairro e que parte do problema seria solucionado.

ANA aprova resolução para elevar níveis do reservatório de Furnas

A Ana (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico) aprovou a edição de resolução para operação extraordinária das bacias hidrográficas de Furnas e Mascarenhas de Moraes, em Minas Gerais. A deliberação ocorreu em reunião de diretoria colegiada da agência nesta terça-feira (23) e a medida passa a vigorar assim que for publicado no DOU (Diário Oficial da União).

O país passa pela maior crise hídrica dos últimos 91 anos e os principais reservatórios impactados pela seca são os da bacia do Paraná. Com isso, o governo precisou acionar usinas térmicas para manter o fornecimento de energia elétrica e criou a bandeira da “escassez hídrica”, que corresponde a um valor de R$ 14,20 por cada 100 kWh de energia consumida.

De acordo com a resolução aprovada, as defluências médias de Furnas e Mascarenhas de Moraes, no período de 1º de dezembro deste ano até 30 de abril de 2022, não poderão superar os 300 m3/s, sendo que a vazão máxima semanal será de 400 m3/s no caso de Furnas e de 370 m3/s em Mascarenhas de Moraes.

Os estudos da Ana para elaborar os valores de vazões para os dois reservatórios foram feitos utilizando os cenários mais conservadores de chuvas naquelas regiões.

Segundo o diretor e relator do processo, Vitor Saback, o objetivo é chegar no período de seca do ano que vem com índices de água nos reservatórios melhores do que os deste ano.

Carmo do Rio Claro não terá racionamento de água, mas Copasa alerta sobre desperdício

Com seca histórica no Brasil, o nível dos reservatórios está cada vez mais baixo, a vazão cada vez mais controlada na tentativa de evitar uma catástrofe maior. A falta de chuva regular e bem distribuída desde o ano passado em grande parte do Brasil tem chamado a atenção. Com a estiagem prolongada, a seca tem comprometido não só o abastecimento em pequenas cidades, mas em grandes centros do país. Segundo a Cia de Saneamento de Minas Gerais, Carmo do Rio Claro está com o abastecimento de água sendo realizado normalmente, com 100% da produção, por meio do Lago de Furnas, manancial responsável pela captação do município.

Neste momento, apesar do longo período de estiagem, não há previsão de manobras operacionais e medidas emergenciais para garantir o abastecimento. Contudo, a Copasa ressalta que o período de seca e de altas temperaturas impacta diretamente a disponibilidade de água do manancial. Deste modo, a Companhia conta com a colaboração da população para o uso racional da água como:

  • Cronometre o banho,
  • Desligue a torneira ao escovar os dentes,
  • Ensaboe todas as louças de uma só vez,
  • Limite o uso da máquina de lavar,
  • Ague as plantas com regador
  • Reaproveite a água da máquina de lavar,
  • Não lave passeios e calçadas com mangueira,
  • Implemente a descarga com válvula de duplo acionamento,
  • Verifique e corrija quaisquer vazamentos.

ALERTA

O planeta apresenta desordem em vários setores, safras comprometidas, animais mortos, alimentos essenciais para sobrevivência da humanidade com preços absurdos, rios e nascentes cada vez mais pobres, mais poluídos, doentes, pedindo por socorro, pedindo por uma solução. Com tamanha poluição e com um desmatamento acelerado, os padrões de precipitação e comportamento de temperaturas já não são mais os mesmos. Geleiras estão derretendo, o nível do mar aumentando, inundações já não são novidade. Por outro lado, fogo, incêndios descontrolados, animais em extinção, água por faltar. Eis o cenário atual. Eis o ALERTA.

Via: Portal Onda Sul.

Procon dá prazo de 5 dias para Copasa explicar abastecimento e aumento de contas

Moradores decidiram fazer um abaixo-assinado contra a companhia por interrupções constantes de água e contas que passam dos R$ 6 mil.

O Procon municipal de Pouso Alegre enviou uma notificação à Copasa por causa dos problemas causados na cidade, com interrupções de água e aumento ‘injustificado’ no valor das contas.

No documento, o Procon cita as reclamações recentes dos moradores dos bairros Altaville, Jardim Esplanada e Pousada dos Campos. 

Inconformados com a falta constante de água e o valor das contas, sem nenhuma resposta da companhia, os moradores decidiram fazer uma abaixo-assinado para acionar a empresa na justiça, através do Ministério Público Estadual. Nessa semana foram três dias sem água. Mas tem morador que viu sua conta passar de menos de R$ 200 para mais de R$ 6 mil. 

Na notificação enviada à Copasa, o Procon Municipal dá prazo de cinco dias para a empresa se manifestar. E também, explicar quais medidas estão sendo adotadas pela concessionária para restabelecer o fornecimento de água regularmente.

Em nota, o coordenador do Procon esclareceu que já notificou a Copasa para que ela cumpra o contrato de concessão e informe quais providências estão tomando para impedir novas interrupções no fornecimento de água.

Ao mesmo tempo, as providências judiciais já estão sendo encaminhadas para buscar uma solução definitiva para esses graves problemas, que são de responsabilidade exclusiva da Copasa.

Por outro lado, o Secretário Municipal de Obras esclareceu que nenhuma das obras em curso tem qualquer relação com a interrupção do serviço e que todas as medidas que estão ao alcance da prefeitura estão sendo implementadas.

Fonte: TV Minas.

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