Jornal Folha Regional

Ibama apreende mais de 600 animais em cativeiro ilegal em MG

Fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) de Belo Horizonte e Lavras apreenderam 46 animais exóticos95 silvestres e 467 domésticos, nesta quarta-feira (22), em um criador amador de São Lourenço, cidade da Região Sul do estado.

Essa foi a maior apreensão deste ano em Minas Gerais por uma operação de busca e apreensão do Ibama, que contou também com a participação da Polícia Federal. Além dos 608 animais apreendidos, a ação gerou multas de quase R$ 550 mil.

No local, foram encontradas espécies de “pássaro do amor”, periquito do dorso vermelho, canário-belga, calopsita, periquito australiano e jabuti.

Os fiscais verificaram que o registro do criador estava cancelado pelo Ibama há vários anos e que ele já havia sido autuado por maus tratos e por manter animais em cativeiro sem autorização.

Segundo o Instituto, as espécies domésticas serão doadas. Já as nativas e exóticas serão transferidas para o Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama em Belo Horizonte.

Governo proíbe uso de animais em testes para cosméticos e perfumes

Animais vertebrados, como cachorros, ratos e coelhos, não poderão mais ser usados em pesquisa científica nem no desenvolvimento e controle de qualidade de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes. A resolução foi publicada na edição de hoje do DOU (Diário Oficial da União).

A medida não afeta o desenvolvimento de vacinas e medicamentos, mas serve para regular testes de produtos que já têm em suas formulações ingredientes ou compostos com segurança e eficácia comprovadas cientificamente.

O texto diz que será obrigatório no Brasil o uso de métodos alternativos reconhecidos pelo Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal, órgão vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

Fica proibido no País o uso de animais vertebrados, exceto seres humanos, em pesquisa científica e no desenvolvimento e controle da qualidade de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes que utilizem em suas formulações ingredientes ou compostos com segurança e eficácia já comprovadas cientificamente.
Trecho da portaria publicada no DOU

Segundo prevê o projeto de lei aprovado no Congresso no ano passado, as empresas têm dois anos para atualizar suas políticas e adotar um plano de métodos alternativos.

No Brasil, a proibição do uso de animais em testes e pesquisas ganhou força após o caso do Instituto Royal. Em 2013, 178 cães e 7 coelhos usados em pesquisas foram retirados por ativistas e moradores de São Roque (SP) de uma das sedes do instituto, que depois fechou as portas.

Os testes em animais já são proibidos nos 27 países da União Europeia, e também Coreia do Sul, Israel, Nova Zelândia, Índia e outros países.

Cachorros morrem após comerem petiscos em Minas

Três cachorros morreram, e três tiveram insuficiência renal grave, após ingerirem um petisco da mesma marca em Belo Horizonte no último mês. O laudo de necrópsia feito pelo Hospital Veterinário da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) apontou que o estado clínico que levou à morte dos animais é “altamente sugestivo” de intoxicação por etilenoglicol, substância proibida em alimentos.

Os casos estão sendo investigados pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). Dois dos cachorros que morreram e os outros três que seguem em acompanhamento são das mesmas tutoras. São um pinscher e quatro spitz alemães, que comeram o mesmo petisco em 2 de agosto. Todos passaram mal, com problemas agudos nos rins, e, oito dias depois, dois spitz faleceram.

O laudo do Hospital Veterinário é inicial; não conclui a causa da morte dos animais, em investigação pela Polícia Civil. Outros exames além da necrópsia estão em andamento. O relatório aponta que foi encontrado excesso de cristais de oxalato de cálcio nos rins dos dois cachorros. Essa é uma substância que sugere contaminação por compostos como o etilenoglicol (que é tóxico, usado como anticongelante em diversas indústrias e produtos) ou o propilenoglicol (sendo seguro, mas pode ser tóxico em grandes quantidades e consta nos ingredientes do petisco que eles consumiram). (Via: TV Alterosa/Estado de Minas)

Vereador quer que animais de rua sejam alimento de leão e onça em zoológico

O vereador Antônio Bezerra Franco (PSB), conhecido como Cangaia, de Tucumã, a 940 quilômetros de distância de Belém, no Pará, sugeriu que cães e gatos em situação de rua fossem examinados e enviados aos zoológicos como alimento para leões e onças. A fala foi proferida em sessão ordinária sobre proteção animal na Câmara dos Vereadores, no dia 25 de novembro.

Nas imagens divulgadas pelas redes sociais, é possível ouvir alguém questionando se a sugestão do vereador é matar os cachorros, ele responde que sim. “É, ué. Leva para o zoológico, faz exame e aí lá eles comem, o leão e onça”, disse o parlamentar. A sessão tinha como pauta um projeto de lei apresentado pela vereadora Davina Rodrigues (MDB) que propõe a destinação de R$ 40 mil anualmente para animais em situação de rua na cidade.

No vídeo, o vereador ainda acrescenta que a cidade que ‘mais tem gato no mundo’ é Tucumã e que ‘gato é muito pequeno, não daria nem uma dentada para o leão’. “Aquele que está na rua, faz exame e leva para o zoológico”, defendeu. Após a polêmica, o vereador chegou a se retratar na Câmara e disse ter sido ‘mal-interpretado’.

O vídeo da sessão, divulgado pelo deputado estadual delegado Bruno Lima (PSL), ativista da causa animal, viralizou nas redes sociais e causou revolta. O delegado diz ser ‘inaceitável a fala desse indivíduo’ e afirma que vai ‘tomar as medidas cabíveis’ contra a declaração do vereador.

O deputado divulgou, também, outro vídeo em que Cangaia pede ‘mil e uma desculpas’ aos ‘veterinários e pessoas que se sentiram ofendidas’ por sua sugestão. O vereador afirma que tem três cachorros em casa e tem ‘amor pela causa dos cachorros’, além de ser ‘a favor das criações de cachorro’.

No perfil no Instagram do vereador, que tem apenas 42 seguidores e duas fotos publicadas, há milhares de comentários de pessoas criticando as falas a respeito dos animais em situação de rua.

Você sabia que foi publicada uma Lei Federal que proíbe a execução de cães e gatos pelos órgãos de controle de zoonoses, canis públicos e estabelecimentos oficiais similares?

Você sabia que em 21/10/2021 foi publicada uma Lei Federal que dispõe sobre a proibição da eliminação de cães e gatos pelos órgãos de controle de zoonoses, canis públicos e estabelecimentos oficiais similares?

A Lei nº 14.228/2021 veda, portanto, o extermínio de cães e de gatos pelos órgãos acima descritos, contudo traz como exceção a possibilidade da realização de eutanásia.

A eutanásia será possível quando cães e gatos apresentem males, doenças graves ou enfermidades infectocontagiosas incuráveis que coloquem em risco a saúde humana e a de outros animais.

Neste caso específico, a eutanásia será justificada por laudo do responsável técnico pelos órgãos e estabelecimentos, precedido, quando for o caso, de exame laboratorial.

Vale lembrar que a Resolução nº 1000/2012 do Conselho Federal de Medicina Veterinária – CFMV, estabelece sobre procedimentos e métodos de eutanásia em animais, sendo que, pela definição do texto, eutanásia é a indução da cessação da vida animal, por meio de método tecnicamente aceitável e cientificamente comprovado, observando os princípios éticos definidos na Resolução e em outros atos do CFMV.

Importante também frisar que, de acordo com o Art. 3º da Lei 14.228/2021, as entidades de proteção animal deverão ter acesso irrestrito à documentação que comprove a legalidade da eutanásia.

Por fim, mas não menos importante, a Lei, que somente passa a valer em 120 dias a partir de sua publicação, ainda estabelece que qualquer descumprimento dela, sujeitará o infrator às penalidades previstas na Lei nº 9.605/1998 – Lei de Crimes Ambientais – a qual foi objeto de outro artigo nosso em relação a atos de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar cães ou gatos. Relembre aqui.

a) BRASIL. Lei nº 14.228, de 20 de outubro de 2021. Dispõe sobre a proibição da eliminação de cães e gatos pelos órgãos de controle de zoonoses, canis públicos e estabelecimentos oficiais congêneres; e dá outras providências. Brasília, DF. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/L14228.htm . Acesso em: 26/10/2021.


b) BRASIL. Senado Federal. Agência Senado. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2021/09/30/vai-a-sancao-projeto-que-proibe-abate-de-caes-e-gatos-pelo-poder-publico . Acesso em: 26/10/2021.


c) BRASIL. Conselho Federal de Medicina Veterinária. Resolução nº 1.000 de 11 de maio de 2012. Dispõe sobre procedimentos e métodos de eutanásia em animais e dá outras providências. Disponivel em: http://www3.cfmv.gov.br/portal/public/lei/index/id/326.

Animais de rua de São José da Barra são castrados por meio de ação da Associação Comercial e Empresarial

A Diretoria da Associação Comercial e Empresarial de São José da Barra (MG), tem desenvolvido ações sociais para contribuir com a diminuição da vulnerabilidade no município. Na última Live, parte das doações foram para mais uma etapa de castrações, tendo em vista que em julho diversos animais foram castrados.


De acordo com o presidente da ACE Romulo Leandro, quem coordena as castrações é um dos membros da diretoria.


“A Veterinária Charlene Figueira é a nossa responsável por esta área, todos os dados são repassados a ela, a qual faz um levantamento se o animal está em condições de castração, se realmente o animal vive na rua, ou se foi adotado. Nosso objetivo é diminuir os animais nas ruas e arrumarem um lar para eles”. Informa Romulo.


A Veterinaria e Diretora da ACE Charlene, sempre trabalhou em prol dos animais que precisam de uma atenção especial.


“Lutamos e desenvolvemos ações para evitar que animais fiquem abandonados na rua. Contamos sempre com o apoio de todos por meio da ACE, que tem contribuído muito com este projeto inovador”. Afirma Charlene.


A Diretoria da ACE pede atenção de toda população para denunciar caso veja alguém abandonando animais, e até maltratando.

Homem salva animais de queimada e tem moto destruída por chamas

Enquanto retornava para casa, Carlos Roberto Joaquim, de 58 anos, foi surpreendido por uma queimada de grandes proporções às margens de uma vicinal que liga os municípios de Mirassol e Riolândia (SP).

Ao perceber que as chamas estavam se aproximando de uma propriedade rural, ele resolveu parar a moto e ajudar a retirar as cabeças de gado que estavam no local. Contudo, as chamas se alastraram rapidamente e acabaram destruindo seu veículo na tarde da última quarta-feira (7).

“Nós conseguimos salvar todos os animais. Mas minha moto estava estacionada às margens da vicinal. Fui buscar e a encontrei pegando fogo. Tentei apagar as chamas, mas não consegui. Foi tudo muito rápido”, diz.

Em entrevista ao G1, Carlos afirmou que, apesar de ter seu único meio de transporte destruído, não se arrepende de ter parado para resgatar os animais do incêndio.

“Faria tudo novamente. Parei a moto e já fui correndo, pensando nos animais. Jamais viraria as costas e os abandonaria. Talvez a única coisa que eu faria diferente era parar a moto em outro lugar”

Carlos também contou que mora de favor em uma casa sem energia elétrica, em Mirassol, e usava a motocicleta para poder comprar comida e buscar água.

“Minha moto era meu único meio de transporte. Não tenho condições de comprar outra, infelizmente. Estou sem trabalhar e passando por alguns perrengues”, afirma.

O desempregado ainda afirmou que parou de trabalhar depois que se envolveu em um acidente há oito anos. Na época, ele quebrou dois ossos da perna esquerda na beira de um rio e ficou internado no Hospital de Base de São José do Rio Preto (SP).

“Peguei uma bactéria por causa da lama e fiquei com sequelas. Minha perna e meus dedos endureceram. Perdi a sensibilidade e tenho dificuldades para me locomover. Tentei voltar a trabalhar como pedreiro, mas não aguentava mais e realmente precisei parar. Atualmente, consegui um auxílio do governo com muita luta, mas continuo desempregado”, diz.

Carlos também contou que a motocicleta foi comprada enquanto ainda trabalhava e ganhava um salário. Sem o veículo, ele precisa andar a pé para buscar água e comprar comida.

“Já tentei andar de bicicleta. Só que não consigo por causa da minha perna machucada. Agora, perdi a moto. Minha vontade é de ter outra, realmente preciso, mas não tenho dinheiro nem para pagar aluguel”, conta.

Fonte: G1

Receber notificações de Jornal Folha Regional Sim Não
Jornal Folha Regional
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.