Com apoio do Governo de Minas, empresa alimentícia investe R$ 50 milhões e transforma unidade do Sul de Minas na maior do país – Foto: reprodução
A General Mills, empresa do ramo alimentício proprietária de marcas como Yoki, Kitano e Häagen-Dazs, anunciou a expansão de sua unidade em Pouso Alegre, no Sul de Minas. A empresa está investindo R$ 50 milhões na ampliação de sua linha de produção de farofas e derivados de mandioca no estado, tornando a unidade mineira a sua maior fábrica no país.
Este investimento, totalmente privado, contou com o apoio do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG) e de sua agência vinculada Invest Minas.
“Minas Gerais, hoje, inspira confiança e atrai cada vez mais investimentos. Reduzindo as burocracias e tornando o estado aberto ao desenvolvimento, amigo de quem quer trabalhar e gerar empregos. Estamos garantindo que as empresas que chegam e os negócios que são ampliados transformem e melhorem efetivamente a vida dos mineiros”, destacou o governador Romeu Zema.
Desde 2021, a agência de atração de investimentos do Governo de Minas trabalhou para dar celeridade, dentro da legalidade, na emissão das licenças que pudessem auxiliar na realização das obras. Desde então, a empresa investiu um total de R$ 300 milhões, que, consequentemente, geraram 600 empregos diretos e outros 400 indiretos. Somente de 2024 para cá foram criadas mais 165 vagas.
“O Governo de Minas tem trabalhando para ampliar as oportunidades, para que as empresas encontrem em Minas Gerais as condições ideais para crescer, prosperar e gerar emprego e renda para os mineiros”, destacou a secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mila Corrêa da Costa.
Este investimento permitiu que a unidade passasse a produzir novos itens da linha Yoki como batata-palha, snacks de batata, farinhas de mandioca, farofa e diversos tipos de snacks de amendoim. As novas linhas já estão operando desde 2024.
“A General Mills consolida seu parque fabril em Pouso Alegre com essa nova expansão. Minas Gerais se torna a principal atividade da empresa no Brasil, fortalecendo toda a região, desde a agricultura familiar até sua rede de fornecedores”, celebra o gerente de Atração de Investimentos da Invest Minas, Lucas Ferreira.
“A General Mills tem o Brasil como um de seus mercados prioritários dentro de sua divisão de negócios Internacional. São mais de 200 milhões de consumidores, com grandes oportunidades de negócios. Nossos investimentos em Minas Gerais reforçam nossa presença no país e nosso compromisso em melhorar nosso nível de serviço ao varejo brasileiro, com mais agilidade, eficiência e uma operação rentável no longo prazo”, disse a presidente da General Mills no Brasil, Poliana Sousa.
A empresa
Presente em Minas desde 2007, a planta praticamente dobrou sua capacidade em Pouso Alegre com os investimentos realizados a partir de 2021. Hoje a empresa conta com mais de 100 marcas e está presente em 100 países e em seis continentes.
Você sabia que o Brasil conta com uma lei que criminaliza a prática do “stalking? | Por Rafael de Medeiros – Imagem: Agência Inova
Desde março de 2021, o Brasil conta com a Lei nº 14.132, que criminaliza a prática do “stalking”, inserindo o crime de perseguição no Código Penal. Essa legislação representa um avanço significativo na proteção da integridade física e psicológica das pessoas, reconhecendo o “stalking” como uma conduta que viola a liberdade e a privacidade.
O “stalking” abrange a perseguição reiterada, seja no mundo físico ou digital, que cause ameaça à vítima. As redes sociais se tornaram um ambiente propício para essa prática, com casos frequentes de comentários excessivos, mensagens intimidantes e invasão da privacidade.
As formas mais corriqueiras de “stalking” são deixar comentários em excesso por e-mail e importunar as vítimas em suas redes sociais, na maioria das vezes com conteúdo que intimide a vítima e de maneira obcecada e constante.
As penas para este crime de perseguição variam de 06 meses a 02 anos de reclusão, podendo ainda ser aumentada até 03 anos dependendo de contra quem a ação é praticada (se contra criança, adolescente, idoso, mulher, p.ex.).
Professores terão direito a 15% de desconto em hotéis pelo Brasil, anuncia governo – Foto: reprodução
Professores da educação básica de todo o país terão direito a um desconto de 15% em reservas em hotéis da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH). O anúncio foi feito nesta segunda-feira (3).
A iniciativa do Ministério da Educação e do Ministério do Turismo em parceria com a ABIH foi formalizada em uma cerimônia na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
O desconto será válido para reservas em qualquer período do ano, desde que feitas diretamente um dos cerca de 41 mil hotéis associados.
A iniciativa faz parte de um eixo de valorização dos docentes do programa Mais Professores para o Brasil, conforme anunciado pelo MEC em janeiro.
Além do benefício em parceria com a IBIH, o MEC também vai viabilizar:
benefícios específicos por meio de parceria do MEC com bancos públicos (Banco do Brasil e Caixa);
distribuição de 100 mil notebooks por ano para professores premiados.
Brasil terá nova onda de calor nesta semana – Foto: reprodução
O Brasil enfrenta nesta semana uma nova onda de calor, com temperaturas que podem chegar a 7°C acima da média. O fenômeno começou no último domingo (2) e se estenderá até a próxima sexta-feira (7), atingindo principalmente as regiões Sul e Centro-Oeste do país, segundo a ClimaTempo.
Durante esse período, as temperaturas, que já são naturalmente elevadas em fevereiro, ficarão ainda mais altas, ultrapassando a média climatológica para o mês.
Apesar da massa de ar quente, há umidade disponível na atmosfera e, por isso, pancadas de chuva isoladas podem ocorrer, principalmente à tarde e à noite.
As áreas mais afetadas, onde as temperaturas devem ficar até 7°C acima do normal por pelo menos cinco dias, incluem:
Oeste e sul de Mato Grosso do Sul;
Oeste e sudoeste do Paraná;
Oeste de Santa Catarina;
Norte, Missões, Central, Oeste e Campanha do Rio Grande do Sul.
Outras áreas também registrarão aumento de temperatura, embora não tão intenso, com valores entre 3°C e 5°C acima da média:
Extremo sudoeste de Mato Grosso;
Noroeste, central e sudeste de Mato Grosso do Sul;
Noroeste, central e sudeste do Paraná;
Faixa central e leste de Santa Catarina;
Porto Alegre;
Região serrana do Rio Grande do Sul;
Região Metropolitana de Porto Alegre;
Vales e Sul do Rio Grande do Sul.
Entre os dias 15 e 19 de janeiro, o Brasil já havia enfrentado a primeira onda de calor do ano, com temperaturas elevadas, principalmente nos estados do Sul.
Na ocasião, Quaraí (RS) registrou 39,6°C, São Borja (RS) chegou a 39,4°C e Porto Murtinho (MS) atingiu 42,1°C.
Os últimos anos têm sido marcados por ondas de calor frequentes no Brasil. Foram nove ondas de calor registradas em 2023 e oito em 2024.
“Os voos de deportação começaram”, publicou no X a nova Secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt. — Foto: X/Reprodução
O primeiro voo de brasileiros deportados dos Estados Unidos deve chegar ao Brasil nesta sexta-feira (24). O voo deve pousar por volta de 20h no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins (MG).
O grupo retorna ao Brasil em meio ao anúncio de novas medidas determinadas pelo presidente norte-americano Donald Trump, que endureceram as regras para a entrada e permanência de imigrantes no país.
Ampliar medidas anti-imigração era uma das promessas de campanha de Trump, que foi empossado oficialmente na segunda (20). Entre os primeiros atos assinados pelo republicano está o encerramento de iniciativas para a entrada legal de imigrantes criadas na gestão de Joe Biden.
Mais cedo nesta sexta, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, compartilhou imagens de imigrantes em fila, algemados e embarcando em um avião militar. Na publicação no X (antigo Twitter), ela informou que os voos de deportação começaram, mas não detalhou a nacionalidades dos deportados.
Trump também havia determinado neste semana o fim do direito de cidadania americana por nascimento em solo americano. O juiz federal John Coughenour considerou a medida inconstitucional e determinou o bloqueio temporário da determinação.
Na quarta-feira (22), Trump também assinou uma ordem executiva para suspender a entrada física de imigrantes ilegais pela fronteira sul dos EUA com o México.
Registros de dengue em Passos já chegam em 104 casos em 20 dias de 2025 – Foto: reprodução
Nos 20 primeiros dias de 2025, já foram registrados 104 casos de dengue em Passos (MG), segundo os dados do Painel Monitoramento da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais. Na microrregião de Passos, o município está com o maior número de casos, seguindo de São Sebastião do Paraíso, com 52 casos, e de Itaú de Minas, com 14 casos.
Nesta mesma época do ano passado, os números de registro de dengue na cidade eram de 30 casos na primeira semana de janeiro, saltando para 148 casos no dia 16 de janeiro de 2024, segundo o Painel de Monitoramento.
Minas registra aumento de quase 300% nos casos de dengue
Nos últimos sete dias, Minas Gerais registrou 1.587 novos casos de dengue, um aumento de 296% em relação à semana anterior. Segundo o boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG), divulgado em 13 de janeiro, haviam sido confirmadas 536 infecções pela arbovirose, número que saltou para 2.123 no boletim desta segunda-feira (20/01).
Os casos prováveis também tiveram um aumento significativo no mesmo período, passando de 2.075 para 6.741, o que corresponde a 224,8%. Além disso, três mortes suspeitas por dengue estão sendo investigadas.
O Ministério da Saúde, por meio do painel de monitoramento das arboviroses, registrou um óbito por dengue em Minas Gerais. No entanto, a Secretaria de Estado de Saúde ainda não confirmou a morte.
Eduardo Prosdocimi, subsecretário de Vigilância em Saúde da SES-MG, explicou que a divergência de informações ocorre devido à cronologia do contágio dos pacientes. Isso porque, embora a União tenha confirmado a morte para o período sazonal de 2025, a investigação ainda está em andamento.
Apesar do aumento significativo, o estado se mantém bem abaixo dos números do ano passado, quando Minas foi o estado brasileiro com maior quantidade de casos suspeitos de dengue. Até o dia 22 de janeiro de 2024, o estado contava com 11.490 casos confirmados e 32.316 suspeitos, além de 14 óbitos em investigação e um confirmado.
Essa situação fez com que o governo estadual decretasse emergência em saúde pública. Na ocasião, 366 municípios mineiros estiveram situação de alerta, enquanto 305 apresentavam risco elevado para a transmissão da doença.
Zika e Chikungunya
Em relação à febre chikungunya, até 20 de janeiro, foram registrados 693 casos prováveis da doença neste ano, e 539 confirmados, sem a ocorrência de mortes em investigação ou confirmados em Minas Gerais. Quanto ao vírus Zika, não há casos prováveis nem confirmados no estado.
Dengue: Brasil registra 4 mortes e 55 mil casos desde o início do ano – Foto: reprodução
Quatro mortes por dengue já foram confirmadas este ano, no país. Todas apresentaram os sintomas iniciais da doença. A rede de monitoramento para arboviroses do Ministério da Saúde investiga outras 62 mortes tendo a dengue como causa possível em 2025. Outros casos possíveis da doença chegaram a 55 mil, sendo que a maioria – mais de 29 mil – só no estado de São Paulo.
Aliás, no estado foi confirmada uma morte no município de Guaíra, na última terça-feira. Outros 51 óbitos ainda estão em investigação.
A prefeitura da cidade informou que vai intensificar as medidas de prevenção e reforçou a importância da participação da população no controle da doença, lembrando que a vacina contra a dengue está disponível nos postos de saúde para jovens entre 10 e 14 anos.
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo informou que monitora, de forma contínua, o cenário da dengue e outras arboviroses no estado.
Entre os sintomas da doença: febre alta, dores intensas de cabeça, nos olhos e nos músculos do corpo inteiro. Manchas vermelhas pelo corpo também podem surgir. Calafrios, náuseas e vômitos também podem ser sentidos.
Qualquer lugar que acumula água é uma oportunidade para o Aedes Aegypti, se reproduzir. É importante ficar de olho nos pratos de vaso de planta; caixa d’água com tampa mal encaixada ou ralos pouco utilizados. Também pneus e garrafas. Lembrando que o Aedes Aegypti é vetor de outras doenças, como zika e chikungunya.
Pandemia ainda impacta educação no Brasil, aponta estudo – Foto: reprodução
O Brasil ainda não se recuperou, na educação, dos impactos gerados na pandemia. O acesso à educação, que vinha melhorando, teve piora durante a pandemia e ainda não recuperou o mesmo patamar observado em 2019. A alfabetização das crianças, que tiveram as aulas presenciais suspensas, piorou e o percentual daquelas que ainda não sabem ler e escrever aos 8 anos de idade aumentou consideravelmente entre 2019 e 2023.
As informações são do estudo Pobreza Multidimensional na Infância e Adolescência no Brasil – 2017 a 2023, lançado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) nesta quinta-feira 16. O estudo, que é baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad C) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em relação à educação, analisou as privações de acesso à escola na idade certa e alfabetização.
Os dados mostram que em relação ao acesso, ao longo dos anos houve oscilações, com avanços e retrocessos, muitos deles ocorridos no período de pandemia. Em 2017, 8,5% das crianças e adolescentes de até 17 anos estavam privados de educação de alguma forma. Essa porcentagem caiu para 7,1% em 2019, subiu para 8,8% em 2021 e caiu para 7,7% em 2023.
Ao todo, são quatro milhões de crianças e adolescentes que estão atrasados nos estudos, que repetiram de ano ou que não foram alfabetizados até os 7 anos. Apesar de representarem um percentual inferior a 2017, o país ainda não retomou o patamar que havia alcançado em 2019.
O estudo mostra ainda que há no país 619 mil crianças e adolescentes em privação extrema da educação, ou seja, que não frequentam as escolas. Eles correspondem a 1,2% daqueles com até 17 anos. Esse percentual, que chegou a 2,3% em 2021, na pandemia, é inferior ao registrado em 2019, 1,6%.
No Brasil, a educação é obrigatória dos 4 até os 17 anos é obrigatória no Brasil de acordo com a Emenda Constitucional 59 e com o Plano Nacional de Educação (PNE).
“Sabemos que na educação, leva-se muito mais tempo recuperar os impactos. Então, essa faixa é a que mais sofreu e os dados mostram realmente a importância de que se façam políticas mais focadas e se fortaleçam as que estão sendo implementadas”, diz a chefe de Políticas Sociais do Unicef no Brasil, Liliana Chopitea.
Alfabetização
Já em relação à alfabetização, a pesquisa mostra que cerca de 30% das crianças de 8 anos não estavam alfabetizadas em 2023. Uma piora em relação a 2019, quando esse percentual era 14%.
“Esta disparidade sugere que as crianças que tinham entre 5 e 7 anos de idade em 2020, e que, consequentemente, experimentaram interrupções educacionais críticas durante a pandemia, enfrentam um dano persistente em sua alfabetização. O ensino remoto e as dificuldades associadas a ele, como falta de acesso a recursos educacionais adequados e suporte pedagógico, podem ter contribuído para essa defasagem significativa”, destaca o estudo.
O estudo também mostra que há maior disparidade entre as crianças que vivem em áreas rurais. “Notavelmente, para crianças de 7 a 8 anos de idade em áreas rurais, o percentual de analfabetismo em 2023 atinge cerca de 45%, demonstrando uma grave deficiência no acesso ou na qualidade da educação inicial nessas localidades”, diz o texto.
Renda familiar
Há ainda desigualdades de aprendizagem de acordo com a renda das famílias. Segundo a pesquisa, em 2019, os 25% mais pobres da população apresentaram um percentual de analfabetismo de 15,6%, enquanto o quintil (medida estatística) mais alto, ou seja, os 20% mais ricos, registrava apenas 2,5%. Em 2023, essa diferença aumenta. O quintil mais baixo passa para cerca de 30%, e o quintil mais alto aumenta ligeiramente para 5,9%.
“Este padrão sugere que crianças de famílias de menor renda foram desproporcionalmente afetadas pelas interrupções na educação causadas pela pandemia de Covid-19, enquanto aquelas em situações econômicas mais favoráveis tiveram mais recursos e resiliência para mitigar os impactos negativos no aprendizado. A crescente disparidade entre os quintis de renda destaca a necessidade urgente de intervenções educacionais direcionadas que possam fornecer suporte adicional às crianças das famílias mais vulneráveis”, diz o estudo.
A meta do Brasil de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que estabelece o que as crianças e os adolescentes devem aprender a cada etapa de ensino na escola, é que todas as crianças estejam alfabetizadas ao fim do 2º ano do ensino fundamental, ou seja, aos 7 anos de idade.
Em 2023, o governo federal instituiu o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, para garantir o direito à alfabetização na idade certa e também para recuperar as aprendizagens das crianças do 3º, 4º e 5º ano do ensino fundamental afetadas pela pandemia.
O estudo diz que há indicações de “progressos significativos”, nos últimos dois anos. A taxa de analfabetismo entre crianças de 8 anos caiu de 29,9%, em 2022, para 23,3%, em 2024. Entre as crianças de 9 anos, houve uma redução de 15,7%, em 2022, para 10,2%, em 2024.
“É urgente que se tenha políticas públicas coordenadas em nível nacional, estadual e municipal para reverter o problema do analfabetismo e retomar essa aprendizagem. Muitas políticas e programas estão sendo desenvolvidos nos últimos anos. Como vimos, leva mais tempo para recuperar o que foi o impacto da pandemia, mas é importante continuar investindo nesses programas, como, por exemplo, o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, que justamente tem como finalidade garantir o direito à alfabetização das crianças até o fim do segundo ano de ensino fundamental”, defende Chopitea.
Pobreza Multidimensional
Além da educação, o estudo, analisou outras dimensões que considera fundamentais para garantir o bem-estar de crianças e adolescentes: renda, acesso à informação, água, saneamento, moradia, proteção contra o trabalho infantil e segurança alimentar. Esta é a quarta edição desta pesquisa, realizada pelo Unicef.
Salário mínimo de R$ 1.518 entra em vigor no Brasil a partir desta semana – Foto: reprodução
A partir desta quarta-feira (1º de janeiro), o salário mínimo no Brasil passa a ser de R$ 1.518, representando um aumento de R$ 106 em relação ao valor anterior de R$ 1.412.
Segundo o governo federal, o reajuste considera 4,84% de inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), além de um ganho real de 2,5%.
A atualização segue a nova norma aprovada pelo Congresso Nacional, que estabelece reajustes condicionados ao arcabouço fiscal.
O critério, válido até 2030, permite ganhos reais anuais entre 0,6% e 2,5%, dependendo do desempenho econômico.
Impactos do reajuste na economia
O aumento do salário mínimo afeta diretamente 59 milhões de brasileiros, incluindo trabalhadores formais, beneficiários do INSS, e aqueles que recebem Benefício de Prestação Continuada (BPC).
De acordo com o Dieese, pela regra antiga, o reajuste seria composto pela inflação mais a variação de 3,2% do Produto Interno Bruto (PIB), resultando em um ganho superior ao atual.
Despesas públicas também sofrem influência direta do novo valor. Cerca de 19 milhões de aposentados e pensionistas, mais de 4,7 milhões de beneficiários do BPC e 7,35 milhões de segurados pelo seguro-desemprego estão atrelados ao piso nacional.
Mudanças na política salarial
Entre 2003 e 2017, o Brasil experimentou um ganho real acumulado de 77% no salário mínimo, superando a inflação. Contudo, de 2018 a 2022, essa política foi suspensa, resultando em reajustes mais conservadores.
Segundo a Tendências Consultoria, a nova abordagem para reajustes poderá gerar uma economia de R$ 110 bilhões nas despesas públicas até 2030, com R$ 2 bilhões previstos já em 2025.
Entenda o impacto do salário mínimo
Novo valor: R$ 1.518, com reajuste total de 7,34%.
Critério atualizado: Ganhos reais entre 0,6% e 2,5%, conforme o arcabouço fiscal.
Beneficiários afetados: 59 milhões de pessoas, incluindo trabalhadores formais e beneficiários do INSS e BPC.
Histórico recente: Políticas de ganho real suspensas entre 2018 e 2022.
Economia projetada: R$ 110 bilhões até 2030, segundo especialistas.
Brasil terá bandeira tarifária verde em janeiro, sem cobrança extra na conta de luz – Foto: reprodução
A bandeira tarifária do setor elétrico brasileiro em janeiro será verde, sem custo extra nas contas de energia dos consumidores, apontou nesta sexta-feira (27) a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Em dezembro, a bandeira já estava verde, após uma melhora das condições para geração de energia com a retomada das chuvas nas principais hidrelétricas.
“Com a chegada do período chuvoso, melhoram os níveis dos reservatórios e aumenta-se a geração das usinas hidrelétricas. Dessa forma, se acionam menos empreendimentos com energia mais cara, como é o caso das usinas termelétricas”, afirmou a Aneel.
Em novembro, a bandeira havia sido amarela, que implica na cobrança adicional de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos.
A bandeira havia ficado verde de abril de 2022 até julho de 2024, quando foi interrompida com o anúncio da bandeira amarela, seguida de bandeira verde em agosto, vermelha patamar 1, em setembro e vermelha patamar 2 em outubro, com cobrança extra ainda maior.
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