Jornal Folha Regional

Câmara aprova projeto que prevê salários iguais para homens e mulheres

A deputada Jack Rocha foi a relatora da proposta sobre igualdade salarial a homens e mulheres — Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados aprovou na sessão deliberativa desta quinta-feira (4) proposta que institui medidas para tentar garantir a igualdade salarial e remuneratória entre mulheres e homens na realização de trabalho de igual valor ou no exercício da mesma função. O texto segue agora para análise do Senado.

Foi aprovado o substitutivo elaborado pela relatora, deputada Jack Rocha (PT-ES), ao Projeto de Lei 1085/23, do Poder Executivo. “Este será mais um passo para avançarmos no enfrentamento à desigualdade no ambiente de trabalho, que se aprofundou durante a pandemia de Covid-19”, afirmou a relatora.

Foram 325 votos favoráveis e 36 contrários ao parecer final de Jack Rocha, definido após negociação entre os líderes partidários. Em razão de um acordo, não foram apresentados destaques que poderiam alterar a versão da relatora.

O texto aprovado altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para definir que a igualdade salarial será obrigatória. Para isso, estabelece mecanismos de transparência e de remuneração a serem seguidos pelas empresas, determina o aumento da fiscalização e prevê a aplicação de sanções administrativas.

Ato do Poder Executivo definirá protocolo de fiscalização contra a discriminação salarial e remuneratória entre homens e mulheres. Em caso de discriminação por motivo de sexo, raça, etnia, origem ou idade, além das diferenças salariais o empregador deverá pagar multa administrativa equivalente a dez vezes o valor do novo salário devido ao empregado discriminado – será o dobro na reincidência.

Conforme o substitutivo aprovado, a quitação da multa e das diferenças salariais não impedirá a possibilidade de indenização por danos morais à empregada, consideradas as especificidades do caso concreto.

Atualmente, em razão da reforma trabalhista do governo Temer, a CLT prevê multa fixada pelo juiz em “comprovada” discriminação por motivo de sexo ou etnia, em favor do empregado prejudicado, de 50% do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social (R$ 3.753,74 atualmente).

Regras

Embora o texto aprovado inove ao criar a obrigatoriedade de equiparação salarial a ser verificada por meio documental, as demais regras que definem as situações em que a desigualdade poderá ser reclamada pelo trabalhador continuam as mesmas definidas pela reforma trabalhista do governo Temer.

A única mudança feita pela proposta prevê a não aplicação dessas regras apenas quando o empregador adotar, por meio de negociação coletiva, plano de cargos e salários. Hoje isso é possível também quando o empregador tiver pessoal organizado em quadro de carreira por meio de norma interna.

Em relação aos trabalhadores sem acesso a plano de cargos e salários, a CLT define que uma igual remuneração deverá ser paga no exercício de “idêntica função” por “todo trabalho de igual valor” no mesmo estabelecimento empresarial, sem distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou idade.

Por “trabalho de igual valor”, a lei define aquele feito com “igual produtividade e com a mesma perfeição técnica” por pessoas cuja diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior a quatro anos. A diferença de tempo na função não poderá ser superior a dois anos.

Além disso, atualmente a CLT prevê que a equiparação salarial só será possível entre empregados contemporâneos no cargo ou na função, ou seja, não vale entre aqueles com diferença maior de tempo no cargo.

A lei proíbe ainda, para a reivindicação de igualdade salarial, a indicação de decisões proferidas em relação a empregados com diferença de tempo muito superior a dois anos, mesmo no âmbito de ação judicial própria do empregado mais recentemente contratado.

Relatórios

Para facilitar a fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego, o substitutivo aprovado determina às pessoas jurídicas de direito privado com cem ou mais empregados a publicação semestral de relatórios de transparência salarial e remuneratória.

Os relatórios deverão conter informações que permitam aos fiscais comparar os valores recebidos por mulheres e homens, observada a legislação de proteção de dados pessoais. Caso o relatório não seja apresentado, caberá multa de até 3% da folha de salários, limitada a cem salários mínimos (hoje, R$ 132 mil).

Com essa documentação, cujo formato será definido por regulamento, deverá ser possível verificar a proporção da ocupação de cargos de direção, gerência e chefia preenchidos por mulheres e homens. Poderão ser analisadas outras possíveis desigualdades, decorrentes de raça, etnia, nacionalidade e idade.

Segundo o texto aprovado, quando for identificada desigualdade na análise do relatório, independentemente do descumprimento da CLT, a empresa deverá apresentar e implementar plano para reduzir diferenças, com metas e prazos.

Na elaboração desse plano será garantida a participação de representantes das entidades sindicais e de representantes das trabalhadoras e dos trabalhadores nos locais de trabalho.

Divulgação

Na internet, o Poder Executivo deverá tornar públicos, além das informações dos relatórios, indicadores atualizados periodicamente sobre mercado de trabalho e renda desagregados por sexo.

Devem estar disponíveis indicadores de violência contra a mulher, de vagas em creches públicas, de acesso à formação técnica e superior e de serviços de saúde, bem como demais dados públicos que impactem o acesso ao emprego e à renda pelas mulheres e possam orientar a elaboração de políticas públicas.

Diversidade

O texto aponta também outras medidas para se atingir a igualdade salarial:
– disponibilização de canais específicos para denúncias;
– promoção e implementação de programas de diversidade e inclusão no ambiente de trabalho por meio da capacitação de gestores, lideranças e empregados(as) sobre a temática da equidade entre homens e mulheres no mercado de trabalho, com aferição de resultados; e
– fomento à capacitação e formação de mulheres para ingresso, permanência e ascensão no mercado de trabalho em igualdade de condições com os homens.

Diretora da Câmara de Delfinópolis é demitida e vira caso de polícia; presidente da Câmara é interrogado por suspeito de corrupção

Um imbróglio na Câmara Municipal de Delfinópolis (MG) terminou na demissão da diretora e na exoneração do contador da instituição. A diretora foi demitida no dia 30 de março com justificativas rasas, após seis anos de trabalho.

No dia seguinte, ela fez um Boletim de Ocorrência relatando que o contador foi à sua casa , no período de férias dela, solicitou o celular da Câmara que tinha o aplicativo do banco e disse que precisava imprimir comprovantes. Ela entregou o celular e a senha de acesso, mas não entregou a senha de transação financeira.

Em seu depoimento ela diz que, ao retornar ao trabalho verificou que foram feitas transações bancárias sem a sua permissão, dois pagamentos à empresa Kleber Antonio do Nascimento. Ela levou o fato ao Presidente da Câmara, Sebastião Aparecido Alão (PSDB), mas o mesmo disse que ela ‘’estava querendo criar caso com coisa à toa“.

A diretora se recusou a assinar qualquer documentação pertinente à contratação desta empresa. Eles cancelaram a contratação, a empresa devolveu o dinheiro para a Câmara e o Presidente demitiu a servidora, alegando que ela recebeu um e-mail e não passou para o jurídico. O e-mail foi aberto durante as férias.

A ex-diretora Lidiane Requier conta que no começo do ano o contador/comprador da Câmara Municipal queria realizar a contratação de um sistema contábil. O órgão legislativo já possuía uma contratação de um sistema, portanto, o atual presidente não autorizou.

“Nesse meio tempo eu entrei de férias e como o aplicativo do banco ficava no celular da Câmara e havia a necessidade de realizar alguns pagamentos, trouxe o dispositivo móvel para casa. No dia 27 de janeiro, depois que foram realizados os pagamentos, o Contador veio até a minha residência juntamente com uma servidora e solicitou o aparelho celular que realizava os pagamentos, sob a alegação que necessitava imprimir os comprovantes dos pagamentos. Dia seis de fevereiro retornei das férias e no dia nove de fevereiro fui conferir o extrato bancário da Câmara Municipal e vi que foi efetuado dois pagamentos no valor de R$1.760,00 cada, um no dia 27 de janeiro e outro no dia seis de janeiro, para a empresa Kleber Antônio do Nascimento, referente ao tal sistema que o Presidente não deixou contratar no começo do ano. Assim que tomei conhecimento, em ato continuo mostrei para o Jurídico e o Presidente da Câmara Municipal”, disse.

E complementou: “Quando questionei o Contador se era ele que havia feito as transferências, ele disse que a partir daquele dia seria ele que ia fazer os pagamentos. Perguntei com qual senha ele fez as transações pois eu não havia lhe informado a minha senha de efetivação, e o mesmo me tratou com arrogância e desconversou, alegando que cancelaria o processo. Até este momento o jurídico e a presidência da Câmara se mostraram preocupados com o ocorrido e concordaram que precisavam resolver esse impasse. No mesmo dia fui ao banco e troquei minha senha pessoal”.

A ex-diretora continua: “No dia 16 de fevereiro a empresa que teria recebido os dois pagamentos depositou novamente a quantia na conta da Câmara Municipal. Solicitei um documento formal assinado pelo Contador do por que que o setor de Contabilidade fez sem autorização as transferências, observando que eu não estava ciente do processo e que ele utilizou minha senha pessoal. O Contador não concordou e disse que faria apenas o cancelamento do processo. Eu disse que não concordava porque não vi e nem assinei nenhum documento referente ao processo de contratação dessa empresa, nem contrato, nem notas de empenho, liquidação e pagamento, muito menos autorizações de fornecimento. Ao relatar ao jurídico sobre a resposta que obteve do Contador, o mesmo disse que o cancelamento seria errôneo, ou seja, não podia ser realizado apenas dessa maneira. Ao passar alguns dias, nada foi resolvido e disseram que para encerrar o caso o correto seria ver o processo e assinar, onde refutei a possibilidade pois o Contador não estava autorizado a fazer essa contratação. Diante da minha negativa, o atual presidente disse que eu estava querendo ‘criar caso com coisa à toa’ porque o dinheiro já tinha voltado para conta bancária da Câmara Municipal.

‘’No dia 30 /03/2023 o Presidente alegou falta de confiança em mim e realizou minha exoneração argumentando dois episódios que ocorreram, mesmo eu me justificando e dando publicidade aos servidores da Câmara e a ele desses acontecimentos, sendo: 1º Episódio – Envio errôneo de um e-mail que a Câmara Municipal recebeu. Me confundi ao encaminhar e-mail que chegou a para o jurídico da Câmara. Em vez de enviar para ‘juridicocamaradelfinopolis’ enviei para “procuradoria@delfinopolis” que é o e-mail da Procuradoria do Executivo Municipal. Ao ver que eu havia encaminhado o e-mail errado, avisei ao jurídico da Câmara e também comentei com a Oficial Legislativa. Ou seja, não me omiti que havia confundido e avisei para que os mesmos ficassem cientes. 2º Episódio – E-mail não repassado, sob alegação do Presidente que eu estava protegendo a ex-Presidente da Câmara. Eu entrei de férias por 20 dias. Quando voltei notei que inúmeros e-mails haviam chegados no e-mail oficial da Câmara. Fiz as verificações de praxe e tomei providências dos que necessitavam. Após alguns dias chegou um e-mail do Ministério Público dizendo que uma denúncia que haviam feito sobre um processo licitatório teria sido arquivada por não haver ilegalidade no ato e que o prazo do recurso havia esgotado devido ninguém ter se manifestado ao envio do último e-mail. Ao checar na caixa de e-mail vi que durante as minhas férias o Ministério Público havia comunicado sobre o arquivamento da denúncia e que estava aberto o prazo para recurso caso a Câmara não concordasse com a decisão. Este e-mail foi aberto durante as minhas férias por alguém e não foi reportado para o jurídico da Câmara. Para reforçar, esse e-mail fica aberto no computador que eu utilizava e todos têm acesso a ele. Com a chegada do segundo e-mail do Ministério Público, comuniquei imediatamente ao jurídico e à Presidência. Ou seja, o Presidente utilizou essa sustentação muito pobre para tentar justificar a minha exoneração”, disse a ex-diretora.

O contador também foi exonerado do cargo que ocupava.

“Importante relatar que para a contratação e pagamento do serviço se faz necessária a assinatura (senha) do Presidente, ele o fez nas duas ocasiões e sem nenhuma documentação do processo de aquisição.

O motivo do contador ter sido mandado embora é que dizem que ele é concursado na Prefeitura de Cássia, o que caracteriza acúmulo de função”, conta a vereadora Jacqueline Aparecida da Silva (SD).

“Nesta última sessão informamos à população do ocorrido, relatamos que a empresa em seu CNPJ constava em seu objeto alvenaria e construções. Ato contínuo descobriu-se que a empresa está em nome do padrasto do contador e o endereço é da sorveteria da mãe dele”, disse a vereadora Ana Maria Silva da Trindade (SD) .

O Presidente, em sessão solene, não conseguiu explicar o ocorrido .

O presidente Alão foi procurado insistentemente pela reportagem, mas não retornou as ligações até o fechamento da matéria. A reportagem também não conseguiu contato com o ex-contador.

GC7: Identificação na entrada em escolas se torna obrigatória em MG

Depois de anunciar uma operação que prevê a visita periódica de policiais militares nas escolas estaduais, medida considerada insuficiente por especialista, o governo de Minas Gerais lança, nesta quarta-feira (12), novas medidas de prevenção à violência e fortalecimento da rede de proteção.

Em visita à Escola Estadual Amélia Santana Barbosa, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), o governador Romeu Zema (Novo) apresentou novas medidas de prevenção à violência e fortalecimento da rede de proteção nas unidades de ensino.

Além disso, a partir de agora, os diretores das unidades de ensino deverão comunicar o fato às suas respectivas Superintendências Regionais de Ensino (SREs), que farão a imediata comunicação com a seção de planejamento operacional regional da Polícia Militar (PM).

“Este setor policial acionará a Coordenadoria Estadual de Combate aos Crimes Cibernéticos (Coeciber) do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para a identificação do autor”, completa.

Desde 2022, estão sendo investidos R$ 48 milhões para que todas as escolas da rede estadual instalem sistema de segurança por videomonitoramento e alarme.

O sistema de videomonitoramento contempla um Circuito Fechado de Televisão (CFTV) para vigilância e monitoramento remoto e sensores de presença com alarmes sonoros 24 horas por dia e 7 dias por semana, monitorados pela empresa responsável pela prestação do serviço, e que também é acompanhada pela gestão da escola.
Em 2023, estão sendo investidos mais R$ 35 milhões para a manutenção dos sistemas de segurança.

A ferramenta já está instalada em 75% das escolas estaduais. As outras unidades restantes estão em fase de conclusão das contratações e instalações. Vale lembrar que a rede estadual de ensino de Minas Gerais, segunda maior do país, conta com mais de 3,4 mil escolas.

A Escola Estadual Amélia Santana Barbosa atende 1,1 mil estudantes do ensino médio, e conta com um sistema de monitoramento com 48 câmeras e sensores de presença, instalados em dezembro de 2022.

Este novo fluxo foi desenvolvido pelo recém-criado Núcleo Interinstitucional de Proteção Escolar, que também irá atuar no desenvolvimento e aprimoramento do protocolo de acesso às unidades de ensino.

Após os casos de violência registrados em uma escola paulista e em uma creche catarinense, o governo de Minas Gerais decidiu na segunda-feira (10) que policiais militares farão visitas periódicas às instituições de ensino estaduais. Há mais de 3,5 mil escolas no total.

O reforço de policiamento em escolas foi considerado suficiente para impedir ataques, segundo especialistas. Na avaliação da pesquisadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Cleo Garcia, que estuda ataques em escolas no Brasil, o reforço de segurança e policiamento é uma medida pontual e insuficiente para solucionar o problema.

Ela também não concorda com a presença de policiais armados dentro das instituições.

“No entorno, como uma prevenção, um apoio, para que esse momento de pânico seja amenizado, tudo bem, mas, dentro da escola, de forma nenhuma. Nos Estados Unidos, que é onde ocorre o maior número de eventos desse tipo, eles possuem leis, estratégias, policiamento armado nas escolas, armam até os professores. No entanto, os maiores ataques continuam sendo lá, e em escolas que já estão armadas, que são protegidas por travas, câmeras, botão de pânico”, afirmou Cleo.

Câmara aprova reajuste de até 22% para servidores em Passos

A Câmara de Passos aprovou, na última segunda-feira, o reajuste de até 22% nos salários de servidores públicos municipais, retroativo a 1º de janeiro deste ano. Projeto encaminhado pela prefeitura também concede aumento no valor do auxílio-alimentação, de R$ 450 para R$ 700.

Segundo informações da prefeitura, os profissionais da Educação terão 5,79% referentes à reposição da inflação, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), mais reajuste de 9,15%. Para os agentes de Combate a Endemias, a revisão nos salários prevê 5,79% de reposição e 1,63% de aumento.

Ainda de acordo com a administração, o reajuste dos demais servidores efetivos, contratados e comissionados, do Poder Executivo será de 5,79% de reposição da inflação e 16,21% de aumento. Os salários do prefeito, vice-prefeito e secretários terão reajuste de 5,79%. Os índices também serão aplicados a aposentadorias e pensões.

GASTOS

Em 2022, a Prefeitura de Passos gastou R$166,5 milhões com despesas de pessoal, o que corresponde a 42,1% das receitas orçamentárias (R$ 395,6 milhões), segundo levantamento feito pelo Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE). Com salários e vantagens fixas foram R$ 89,6 milhões na prefeitura e R$ 4,7 milhões na Câmara, aponta o tribunal. (Clic Folha)

Câmara aprova pensão especial para filhos de vítimas de feminicídio

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira (9), o projeto de lei nº 976/22 que prevê o pagamento de pensão especial aos filhos e outros dependentes menores de 18 anos de mulheres vítimas de feminicídio. O valor da pensão foi fixado em um salário mínimo (R$ 1.320 atualmente). O benefício será concedido ao conjunto dos filhos biológicos ou adotivos e dependentes cuja renda familiar mensal per capita seja igual ou menor do que 25% do salário mínimo (R$ 330).

O projeto é de autoria das deputadas petistas Erika Kokay (PT-DF), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Benedita da Silva (PT-RJ), Luizianne Lins (PT-CE), Maria do Rosário (PT-RS), Natália Bonavides (PT-RN), Professora Rosa Neide (PT-MT) e Rejane Dias (PT-PI). A proposta aprovada pela Câmara, no entanto, foi o substitutivo apresentado pelo relator da matéria, deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM).

Como será

A norma estabelece, ainda, que a pensão não poderá ser acumulada com benefícios previdenciários recebidos do Regime Geral de Previdência Social ou dos Regimes Próprios de Previdência Social, nem com pensões ou benefícios do sistema de proteção social dos militares. Em caso de morte de um dos beneficiários, a cota deverá ser revertida aos demais.

Caso o processo judicial não comprove o feminicídio, o benefício será encerrado.

Segundo o relator da proposta, o impacto orçamentário e financeiro foi estimado em R$ 10,52 milhões neste ano, R$ 11,15 milhões em 2024 e R$ 11,82 milhões em 2025. O texto segue agora para análise do Senado Federal. 

Câmara faz devolução de mais de 45 mil para prefeitura de Capitólio

Na tarde da última sexta-feira (10), o Presidente da Câmara Municipal de Capitólio, Vereador Gabriel, devolveu ao município o valor de R$ 45.805,45.

Este valor, é referente aos rendimentos das aplicações financeiras realizadas durante o exercício de 2022.

Trata-se de uma obrigação legal, mas diante do expressivo valor, mostra comprometimento e responsabilidade na gestão da antiga mesa diretora.

A atual mesa diretora parabeniza a antiga gestão, e se compromete a continuar tendo total responsabilidade com o dinheiro público.

Câmara Municipal de Passos devolve mais de R$3,74 mi em sobras do orçamento

Na última quarta-feira (28), a Câmara Municipal de Passos devolveu ao Executivo as sobras de 2022, o somatório do duodécimo economizado durante este ano. O montante é de R$ 3.741.729,50. Somado aos R$ 2,7 milhões devolvidos ao final de 2021, o valor devolvido do biênio alcança os quase R$ 6,5 milhões.

A entrega do cheque aconteceu no gabinete do prefeito Diego Oliveira pelas mãos do presidente da Câmara, Alex Bueno, que esteve acompanhado da vereadora Aline Macedo e do vereador Michael Silveira, vice-presidente da Câmara na atual mesa diretora.

O saldo foi apurado após o fechamento do balanço financeiro e operacional, realizado a execução de todo o passivo para entregar a gestão para a próxima mesa diretora.

Em dois anos as devoluções do Legislativo estão sendo importantes para beneficiar inúmeros segmentos do município. Os recursos devolvidos aos cofres públicos possibilitaram a destinação a todas as instituições filantrópicas da cidade, programas de auxílio, como vale gás, bolsa artista, juros zero entre outros, além de encaminhamento para renovação da frota de veículos do Poder Executivo.

Além disso, possibilitaram repasses de R$ 500 mil para o Hospital Regional do Câncer e R$ 500 mil para a Segurança Pública, como compra de viatura para a Polícia Militar, instrumentos musicais para a Banda 12° Batalhão da Polícia Militar, equipamentos de Bombeiros e equipamentos para a Polícia Militar Ambiental.

Padre Nelson e familia do sr. Oliveira Machado serão homenageados pela Câmara de São José da Barra

Na próxima segunda-feira (19), às 18h, os vereadores de São José da Barra (MG), entregarão uma Moção de Aplausos e Reconhecimento ao Padre Nelson Fernandes de Oliveira e também a família do sr. Oliveira Machado na Câmara Municipal.

De acordo com os vereadores os homenageados receberão a Moção, pelo que representaram no município.

Padre Nelson, que atualmente reside em Alpinópolis (MG), foi grande responsável pelo início de “Nova Barra”, o qual foi um grande administrador e por anos foi pároco na Igreja Matriz de São José.

Cristian da Ambulância é eleito novo Presidente da Câmara de Carmo do Rio Claro

Cristian Reis Leandro (Cristian da Ambulância), foi eleito na tarde desta segunda-feira (05), como novo Presidente da Câmara de Carmo do Rio Claro (MG).

A chapa 1, encabeçada por ele, composta por Carlos Antônio Ferreira (vice-presidente), Antônio Marcos Esteves (1º secretário) e José Joaquim da Silva (2º secretário), obteve o maior número de votos, 5 votos a 4.

A chapa 2 concorrente, foi composta por Najara Ávila, João dos Reis Vilela, Lili das Margaridas e Wilber Pitol Moura. O novo presidente Cristian, assume em 2023, e comanda os trabalhos até 2024, final do mandato desta legislatura.

Fonte e foto: Portal Onda Sul

Única chapa poderá ser candidata para a Mesa Diretora da Câmara de Alpinópolis

Os vereadores Denilson Lima e Tião Neto colocaram seus nomes para apreciação e decidiram compor uma única chapa

Em breve a Câmara de Vereadores de Alpinópolis (MG), receberá o protocolo das chapas para a disputa da presidência e composição da Mesa Diretora para 2023/2024.

Denilson Lima e Tião Neto se colocaram à disposição para compor a presidência da chapa para administrar o Poder Legislativo nos próximos dois anos. 

Segundo o vereador Denilson, atualmente os vereadores Tião Neto, André Leonel, Cleusa da Geclepaufer e Ditinho Nisécio, têm se reunido para decidir sobre a composição da chapa.

“Somos cinco vereadores da situação ao prefeito, mas a decisão dos nomes para compor a chapa surgiu dos próprios vereadores, o executivo não tem preferência de nomes. Essa semana definiremos quem será vice e secretário”, frisou Denilson.

O futuro presidente ainda afirmou que não sabe se a oposição vai montar uma chapa.

O presidente da Câmara, Alex Cavalcante, que poderia se candidatar à reeleição, acredita que não terá outra chapa inscrita e cita que não decidiu se apoiará a situação ou oposição nos próximos anos.

“Quero me reunir com o prefeito e assim fazer o que for melhor para a cidade. Minha gestão é focada em estar do lado daqueles que lutam em prol dos munícipes. Irei me pronunciar em breve”, informou Alex.

Câmara aprova recursos para Festival Afro Passos

A Câmara Municipal de Passos realizou na última segunda-feira (7), a 40ª reunião ordinária do ano. Entre os projetos analisados na tarde, os vereadores aprovaram pedido do Executivo para fomento ao “1º Festival Afro Passos – 2ª Feira Preta”, evento de valorização da cultura afrodescendente que vai ocorrer no Mercado Municipal a partir do dia 18 de novembro.

O projeto, na forma de crédito adicional suplementar e que teve inseridas três emendas modificativas, foi aprovado em regime de urgência em duas extraordinárias, realizadas no final da tarde.

Os recursos para o evento, totalizando R$ 12.000,00 vão ser transferidos à Associação Deus Proverá. Segundo exposição de motivos do Executivo, o 1º Festival Afro Passos, dentro da Semana da Consciência Negra, vai proporcionar benefícios sociais e econômicos.

O presidente da Câmara, vereador Alex Bueno (PSD), suspendeu os trabalhos para que todos os vereadores pudessem recepcionar integrantes da comunidade negra. Logo em seguida, os vereadores receberam representantes da comunidade LGBTQIA+, para debater projeto que tramita na Casa que trata de políticas públicas para o setor.

Divulgação de exames

Em segundo turno, a Câmara Municipal aprovou projeto de autoria do vereador João Serapião (PL), que “dispõe sobre a divulgação da quantidade de exames de mamografias realizados pela rede pública de saúde no município”.

Em turno único, a Casa aprovou projeto do Executivo que altera anexo da Lei nº 3.790, de 15 de agosto de 2022, que dispõe sobre as Diretrizes Orçamentárias do exercício de 2023.

Também em turno único, os vereadores aprovaram pedido do Executivo para abertura de crédito adicional especial ao Orçamento, em favor da Secretaria de Obras, Habitação e Serviços Urbanos até o limite de R$ 101.107,55. Outro projeto de abertura de crédito aprovado, beneficia a Secretaria Municipal de Educação até o limite de R$ 400.000,00, destinado a atender despesas com a construção de dois centros municipais de educação infantil.

Em primeiro turno, o plenário aprovou projeto de autoria do vereador Maurício Silva (União Brasil), que “dá nome de João Coelho Paim Filho” à estrada rural localizada na altura do km 334 da rodovia MG 050, que liga a rodovia à Fazenda Santa Luzia. Outro projeto aprovado, de autoria da mesa diretora, “dá nome de Benedito Maximiano dos Reis” à atual rua via secundária 4, no loteamento jardim Jacarandá e jardim Jequitibá.

Requerimentos

A Câmara aprovou o envio de requerimentos de autoria dos vereadores Dentinho (União Brasil), Plínio Andrade (PP), Francisco Sena (Podemos) e Michael Silveira (PP).

No grande expediente discursaram os vereadores Michael Silveira, Aline Macedo (PL), Edmilson Amparado (MDB), Dentinho, Maurício Silva e Dirceu Soares (PSD).

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