Jornal Folha Regional

Gatinha furtada no bairro Furnas em São José da Barra é encontrada pela Polícia Civil

Dona da gata feliz em reencontrar o animal – Foto: PCMG

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), por meio dos policiais civis da Delegacia de Alpinópolis recuperaram na manhã desta quarta-feira (30), uma gatinha com nome de “piratinha” (ela não possui o olho esquerdo), que havia sido furtada em um estabelecimento comercial no bairro de Furnas em São José da Barra (MG)em abril de 2023.

De acordo com o Delegado Dr. Hélio de Mattos Júnior, no início dos trabalhos investigativos, acreditava-se que o animal poderia ter fugido da sua proprietária do local em que costumava ficar. Sucede, no entanto, que, no decorrer da investigação, apurou-se que a gata, na realidade, tinha sido subtraída por uma mulher que manteve o animal em sua residência durante todo esse tempo.

“A motivação do crime, segundo o apurado, é decorrente de um desentendimento prévio entre a vítima e a autora, que decidiu levar o animal por vingança. Após a conclusão do Inquérito Policial, a PCMG representou judicialmente por Mandado de Busca e Apreensão e na data de hoje, cumpriu a medida cautelar expedida pelo D. Juízo da Comarca de Alpinópolis, ocasião em que recuperou o animal furtado. Posteriormente, a “piratinha” foi restituída à sua legítima proprietária, que, ao rever seu animal de estimação na Delegacia de Polícia, ficou bastante emocionada”, informou o Delegado.

Participaram da investigação e das diligências policiais, o Delegado Dr. Helio de Mattos Junior, a Investigadora Grace Renata e o Escrivão Lucas Marley.

Gatinha furtada no bairro Furnas em São José da Barra é encontrada pela Polícia Civil – Foto: PCMG

Eletrobras inicia estudo para incorporação de Furnas

Eletrobras inicia estudo para incorporação de Furnas – Foto: reprodução

A Eletrobras (ELET3) inicia estudos para avaliar a possibilidade de incorporação da sua subsidiária integral Furnas.

Já o BTG Pactual (BPAC11) anunciou a aquisição de 100% do capital da gestora e DTVM da Magnetis.

A Vibra Energia (VBBR3) recebeu, na última terça-feira (22), um valor de R$ 41,2 milhões, da Companhia de Gás do Espirito Santo – Es Gás, a título de dividendos do período até 30 de junho.

A agência de classificação de risco Fitch atribuiu, pela primeira vez, o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’ à Iguatemi (IGTI11), com perspectiva “estável”.

Eletrobras (ELET3;ELET6)

A Eletrobras iniciou os estudos preliminares para avaliar a possibilidade de integração das operações entre a Eletrobras e sua subsidiária integral Furnas.

Segundo fato relevante, a medida faz parte da iniciativa de simplificação da estrutura societária e de governança prevista no Planejamento Estratégico da Eletrobras.

BTG Pactual (BPAC11)

O BTG Pactual anunciou a aquisição de 100% do capital da gestora e DTVM da Magnetis, uma das primeiras empresas de tecnologia financeira no Brasil dedicada a investimentos. O valor da operação não foi revelado.

De acordo comunicado do banco, a compra faz parte da estratégia de expansão das plataformas digitai, com aumento da base de clientes e avanço na oferta de produtos e serviços para pessoas físicas.

Vibra (VBBR3)

A Vibra Energia (VBBR3) recebeu, na última terça-feira (22), um valor de R$ 41,2 milhões, da Companhia de Gás do Espirito Santo – Es Gás, a título de dividendos do período até 30 de junho 2023, em decorrência do disposto no Edital do leilão nº 01/2023 e no contrato de compra e venda celebrado em 03 de julho de 2023.

Iguatemi (IGTI11)

A agência de classificação de risco Fitch atribuiu, pela primeira vez, o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA(bra)’ à Iguatemi (IGTI11), com perspectiva “estável”.

Conforme a Fitch, o rating da Iguatemi reflete sua destacada posição consolidada de negócios como uma das principais operadoras de shopping centers no Brasil, com relevante carteira de propriedades de elevada qualidade e altos índices de ocupação.

Minerva (BEEF3)

A gestora T. Rowe Price Associates elevou a participação para 31.375.584 ações ordinárias, representativas de 5,17% das ações de emissão da Minerva.

EDP Brasil (ENBR3)

A EDP Brasil (ENBR3) informou que a CVM aprovou na segunda a conversão do registro de categoria da companhia para categoria “B”. Com isso, as ações de emissão da empresa deixaram de ser negociadas na B3.

A empresa relembra, em fato relevante, que possui uma assembleia geral extraordinária (AGE) marcada para 30 de agosto na qual será definida a proposta de resgate compulsório das 22,8 milhões de ações que ainda estão em circulação no mercado.

Caso o resgate compulsório seja aprovado em AGE, a empresa informa que serão resgatadas até a totalidade das ações ordinárias remanescentes em circulação detidas por acionistas que se encontrarem inscritos nos registros no final do dia 29 de agosto deste ano.

Taesa (TAEE11)

A Taesa (TAEE11) comunicou que o Instituto Água e Terra da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável do Governo do Estado do Paraná concedeu a Licença Prévia (LP) para o trecho da LT 525kV Bateias – Curitiba Leste (C1/C2), com extensão aproximada de 75 km, incluindo as obras de ampliação das Subestações SE Bateias e SE Curitiba Leste a serem interligadas, referentes às instalações da concessão Ananaí Transmissora de Energia Elétrica.

Ananaí é um empreendimento referente ao lote 1 do leilão de transmissão nº 02/2021, realizado em dezembro de 2021, 100% controlada pela Taesa. Ananaí apresenta uma RAP total de R$ 166,2 milhões para o ciclo 2023-2024 e um Capex ANEEL de R$ 1,750 bilhão.

O empreendimento está localizado nos estados de São Paulo e Paraná, com extensão aproximadamente de 363 km de linhas de transmissão. O prazo estipulado pela ANEEL para energização de Ananaí é março de 2027.

Hypera Pharma (HYPE3)

A Hypera Pharma passou a integrar o FTSE4Good Index Series, um dos principais índices internacionais de sustentabilidade organizados pela Financial Times Stock Exchange (FTSE) Russell, divisão da Bolsa de Valores de Londres. O índice é composto por companhias de capital aberto em todo o mundo e considera mais de 300 indicadores ESG -Environmental, Social and Governance (ou ASG – Ambiental, Social e Governança).

Segundo a companhia, ela ficou acima da média geral do setor e da indústria nos três pilares, alcançando a nota 3.2. Para fazer parte o índice, as empresas sediadas em mercados emergentes precisam obter de nota superior a 2.9.

“Esse reconhecimento reflete os resultados das nossas iniciativas nessas três dimensões, fortalecidas pela nossa visão de um futuro sustentável. Além disso, compor o FTSE4Good Index Series reafirma nosso compromisso com iniciativas de governança corporativa, buscando gerar valor e promover a saúde e bem-estar da população”, afirma Breno Oliveira, CEO da Hypera Pharma.

Famílias e comerciantes atingidos por inundação ocorrida em Capitólio receberão recursos

Famílias e comerciantes atingidos por inundação ocorrida em Capitólio receberão recursos – Foto: reprodução

Um acordo concretizado na última segunda-feira (7) garante recursos para famílias e comerciantes atingidos por inundação em Capitólio, ocorrida no início deste ano.

Os cerca de R$ 3,3 milhões que fazem parte do acordo serão aplicados também na recuperação da infraestrutura urbana atingida e no fomento a projetos ambientais.

O acordo

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e o município de Capitólio (MG), celebraram na segunda-feira um Termo de Compromisso e de Acordo Judicial com a empresa Furnas Centrais Elétricas.

O acordo prevê o repasse de R$ R$ 3.316,982,80, por parte da empresa, e busca solucionar os objetos de ações judiciais movidas contra a concessionária de energia elétrica visando a reparação dos danos socioambientais causados pela inundação parcial da zona urbana do município em janeiro deste ano.

Distribuição dos recursos

  • R$ 200 mil para elaboração e execução de plano de contingência e comunicação na ocorrência de eventos extremos (inundações) envolvendo a “lagoa do Rio Piumhi” (Lagoa de Capitólio) e canal de refluxo;
  • R$ 520 mil a ser dividido de forma igualitária, entre os núcleos familiares, identificados por meio do relatório a ser elaborado pelo município, que se viram desalojados, desabrigados e/ou ilhados em razão do alagamento;
  • R$ 760 mil a ser dividido de forma igualitária, em favor dos empreendedores atingidos que tiveram sua atividade interrompida em decorrência da inundação de seus estabelecimentos comerciais, identificados por meio do relatório a ser elaborado pelo município;
  • R$ 8 mil para a instalação de duas bombas de sucção;
  • R$ 142 mil para a contratação de bioestimuladores;
  • R$ 1.686.982,80 a serem pagos a título de contribuição ao município por conta da inundação.

Com o objetivo de evitar novas inundações, restou estabelecido que Furnas Centrais Elétricas promoverá a execução das obras e serviços necessários ao desassoreamento de 12,1 km do canal de refluxo do Rio Piumhi e da área localizada a jusante da ponte da MG-050, com aproximadamente 24.672,00 m².

Incêndio queima vegetação na região dos cânions do Lago de Furnas, em São João Batista do Glória

Incêndio queima vegetação na região dos cânions do Lago de Furnas, em São João Batista do Glória – Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros

Um incêndio atingiu uma área dos cânions no Lago de Furnas, em São João Batista do Glória, neste domingo (6). Segundo o Corpo de Bombeiros, o fogo começou às margens da rodovia MG-050, próximo ao km 314, e espalhou rapidamente pela área de cerrado e pastagem.

De acordo com os bombeiros, as chamas queimaram cerca de 10 hectares. Os militares informaram que a vegetação alta, as condições climáticas desfavoráveis e a topografia do terreno dificultaram o combate direto.

Incêndio queima vegetação na região dos cânions do Lago de Furnas, em São João Batista do Glória – Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros

Por isso, para conter as chamas os bombeiros usaram abafadores, mochilas costais e sopradores. O incêndio foi controlado e direcionado sua fase final para um aceiro natural na represa de Furnas.

Ainda de acordo com os bombeiros, toda a ala operacional foi direcionada para o combate às chamas. O combate ao incêndio foi finalizado no início da noite deste domingo.

As causas não foram divulgadas.

Agremiação Recreativa de Furnas divulga nota pública em nome da presidência

Agremiação Recreativa de Furnas localizada no bairro de Furnas em São da Barra – Foto: Lucas Caetano

Na tarde desta quinta-feira (13), o presidente da Agremiação Recreativa de Furnas (ARF), Luiz Carlos Bahia da Silva, divulgou uma nota referente aos últimos acontecimentos envolvendo o nome do clube que fica localizado no bairro de Furnas em São José da Barra (MG).

Leia na íntegra:

Frente aos últimos acontecimentos e devido às recentes postagens espalhadas pelas redes sociais e demais meios de comunicação, a Agremiação Recreativa de Furnas – ARF afirma que não compactua com qualquer conduta ilegal, por parte de nossos colaboradores, prestadores de serviços, associados e qualquer outra pessoa.

Lembramos, que não podemos, de forma sumária, julgar qualquer profissional sem que sejam comprovadas, perante Juízo, eventuais acusações que foram feitas sem o conhecimento desta Diretoria, a qualquer componente/colaborador/prestador de serviços de nossa Agremiação.

Atuamos de forma ética e transparente sempre com a efetiva aprovação dos demais membros que fazem parte da Agremiação.

A par disso, reforçamos que não apoiamos qualquer conduta ilegal e que estão sendo adotadas todas as medidas legais cabíveis para esclarecimento de todos os fatos que estão sendo divulgados pelos meios de comunicação, a fim de agir com firmeza e sobriedade para que a verdade e a justiça prevaleçam.

Primamos pela oferta de melhores serviços e benefícios aos nossos associados e nos colocamos a disposição para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários. Esse é o nosso compromisso.

Luiz Carlos Bahia da Silva
Diretor Presidente

Usuários da MG-050, no trecho Passos/Furnas reclamam da quantidade e tempo nas paradas obrigatórias e das más condições da via

Usuários da MG-050, no trecho Passos/Furnas reclamam da quantidade e tempo nas paradas obrigatórias e das más condições da via – Foto: Vander Dias

O gerente bancário Vander Dias que reside em Passos (MG) e diariamente trabalha em São José da Barra (MG), informou que utilizar a MG-050 entre Passos e Furnas, tem causado transtornos, pois as paradas obrigatórias chegam a 20 minutos de espera.

De acordo com o bancário, na última terça-feira (11), ele gastou quase 1h30min para chegar em seu destino, o qual leva no máximo 30 minutos, devido duas paradas que totalizaram 40 minutos.

“Mesmo saindo mais cedo de casa ainda chegamos atrasados no trabalho, acredito que poderiam rever esta questão que está prejudicando diversos trabalhadores que dependem da rodovia para chegarem em seus destinos”, disse Vander.

Além do gerente, diversos outros usuários vêm reclamando da maneira que a Concessionária que administra a MG-050 conduz os trabalhos.

“É uma rodovia movimentada, e eles fazem manutenção mas ficam a mesma coisa. Em alguns locais, estão deixando restos de asfalto, o que ocasiona acidentes facilmente. É muito fácil pagarmos pedágio e usar a pior rodovia pedagiada do Estado. O Governo de Minas tinha que intervir e fazer uma fiscalização. Só querem saber de lucro e mais nada”, informou o caminhoneiro Antônio Vagner.

O caminhoneiro utiliza a rodovia diariamente, pois faz carregamento em Itaú de Minas com destino à Divinópolis.

“Quando entramos nas rodovias de São Paulo é um tapete, essa aqui é um tormento. Lá pagamos pedágio com gosto. Aqui perco muito tempo nestas paradas e quando vamos ver ficou elas por elas, nenhum benefício. Passou da hora de duplicar 100% esta rodovia. Acredito que antes da cobrança, deveriam ter um investimento. Já pagamos IPVA que é para a manutenção de todas as estradas. Para onde vai esse dinheiro?, interrogou Antônio.

AB Nascentes das Gerais se pronuncia

A AB Nascentes das Gerais informa que o trecho próximo à Capitólio, no km 335, passa por obras de restauração no pavimento que irão proporcionar melhores condições de pistas para segurança e conforto. Por este motivo, faz-se necessária a operação da rodovia em sistema Pare e Siga. Além da restauração no pavimento, o local também recebeu recentemente trabalhos de conservação de rotina para correção de problemas ocorridos em razão do tráfego. Essas intervenções são pontuais e não se repetem diariamente.

A empresa afirma que a fim de reduzir os transtornos aos usuários, a concessionária fará uma revisão em seu procedimento de parada e liberação do tráfego de modo que não ultrapasse 15 minutos.

“Sobre a questão de realização do serviço em período noturno para não parar durante o período de fluxo, realizamos os trabalhos pensando na segurança dos trabalhadores e usuários na pista, por isso, a restauração do pavimento ocorre durante o dia, quando a visibilidade é maior. Nos trechos onde há obras, a velocidade permitida na via é reduzida para 40 km/h. A rodovia está devidamente sinalizada com placas orientando os motoristas. O usuário pode, a qualquer momento, solicitar apoio ao Centro de Controle Operacional (CCO) da AB Nascentes das Gerais através do canal de urgência e emergência através da opção 2 no 0800 282 0505”, informou a AB Nascentes das Gerais.

Investimentos

O total investido pela AB Nascentes das Gerais, em 2023, em restauração de pavimento e operação de conservação de rotina, é de R$ 70,5 milhões, ao longo de todo o trecho, entre Juatuba e São Sebastião do Paraíso.

A concessionária AB Nascentes das Gerais pertence à AB Concessões, que figura entre as principais companhias de concessão rodoviária do Brasil e administra mais de 1,5 mil quilômetros de rodovias, sendo responsável pelas concessionárias paulistas AB Triângulo do Sol, AB Colinas e Rodovias do Tietê e, no Estado de Minas Gerais, a AB Nascentes das Gerais.

Barzin 050 é reconhecido como novo divisor de águas no Clube em Furnas

Frequentadores do Agremiação Recreativa de Furnas (ARF), no bairro de Furnas, em São José da Barra (MG), homenageam empresários pela excelente estrutura do Barzin 050 no clube.

Inaugurado em 2023, o empreendimento vêm chamando a atenção pelo layout, cardápio e atendimento.

De acordo com Cristiane dos Reis Lopes, que reside no bairro de Furnas à anos, o time do barzin é simplesmente agradabilíssimo e os proprietários Léo e Carol não medem esforços para oferecer um tratamento de qualidade em todos os sentidos.

“Queremos agradecer ao Barzin 050, que hoje se encontra no ARF. Há mais de 20 anos o clube (que já foi referência na região) não tinha um toque tão especial, desde as instalações de extremo bom gosto até à receptividade. Somos gratos por nos devolver o prazer de frequentar o clube, onde nos sentimos em casa com nossas famílias e amigos”, citou Cristiane.

A cliente ainda destaca a educação, receptividade e o cardápio maravilhoso.

“Para nós sócios, ou apenas frequentadores, a chegada do barzin foi um divisor de águas no clube, principalmente nós do bairro de Furnas. Queremos tê-los conosco por longa data.
Somente gratidão”, finaliza a sócia do clube.

O Barzin 050

Localizado dentro do Clube de Furnas, o Barzin 050 trouxe muito mais charme, conforto e aconchego ao local.

Segundo os proprietários Léo e Carol, o Barzin é um lugar familiar, de reunir amigos, de relaxar etc. E o sucesso dele é resultado do quanto nossa equipe se dedicam para trazer essa sensação de bem estar a quem estiver no ambiente.

O local é extremamente acolhedor, desperta o bom humor, dá para contemplar o pôr do sol, sorrir e sentir gratidão.

Antes

Depois

Eletrobras Furnas lança campanha para valorizar sua relação com Minas Gerais

Ação destaca a potência e sintonia existente entre os mineiros e a empresa

O Lago de Furnas, também conhecido como Mar de Minas, é fonte de vida, inspiração e prosperidade para os mineiros. Este é o mote da campanha “Onde a nossa energia se encontra”, criada pela agência Artplan para mostrar a relação intrínseca entre a Usina Hidrelétrica de Furnas, pertencente à Eletrobras Furnas, subsidiária da Eletrobras, com a população das cidades banhadas pelo lago e, consequentemente, com todo o Estado de Minas Gerais.

Para a campanha foram criados dois comerciais de 30 segundos, cada, tendo como pano de fundo cenário de exuberante beleza do Lago de Furnas. Os anúncios destacam a geração de muitos ‘watts’, termo para designar unidade de potência no setor elétrico, a partir do encontro perfeito entre as pessoas do estado, o Lago de Furnas e a empresa.

Produzidos com personagens reais, um pescador do município de Cabo Verde e uma guia de turismo de Capitólio, e sotaques típicos da região banhada pelo reservatório, os comerciais evidenciam a união das potências que fomentam o desenvolvimento econômico e social da região, possibilitando a geração de energia, o turismo, a piscicultura e outros usos econômicos do reservatório.

“A Usina de Furnas tem grande relevância para as operações e os negócios da Eletrobras Furnas. É com orgulho que lançamos essa campanha, em que manifestamos nosso reconhecimento às comunidades e ao estado de Minas Gerais por terem se tornado uma potência de energia e de desenvolvimento”, assinala Caio Pompeu, presidente da companhia.

Veiculada em 40 municípios do estado, entre eles Belo Horizonte, São José da Barra, Passos, Alfenas, Boa Esperança, Formiga e Três Pontas, a campanha estará no ar até o dia 15 de junho e conta com peças produzidas para rádio, TV, jornal, Instagram, outdoor e veículos online.

No Spotfy, a empresa patrocina playists de meditação e relaxamento. Com o som de água, o anúncio comunica o conceito da campanha associado à mensagem de que ‘é pelo sistema Furnas que passa a energia que acende o desenvolvimento do país e movimenta o turismo de Minas Gerais’.

UHE Furnas

A barragem da UHE Furnas está localizada no curso médio do rio Grande, no trecho denominado “Corredeiras das Furnas”, entre os municípios de São José da Barra e São João Batista do Glória, em Minas Gerais.

O empreendimento totaliza 1.216 MW de capacidade instalada, o que projetou a obra como uma das maiores da América Latina à época de sua implantação. A hidrelétrica possibilitou que fosse evitado, em meados da década de 60, um grande colapso energético no país, com o racionamento e o corte no fornecimento de energia elétrica ao parque industrial brasileiro.

A potência prevista no início de sua construção correspondia a 1/3 do total instalado no Brasil. A Usina de Furnas, além de se constituir em um marco de instalação de grandes hidrelétricas no Brasil, possibilitou a regularização do rio Grande e a construção de mais oito usinas, aproveitando, integralmente, um potencial de mais de 6.000 MW instalados.

Antigo edifício sede da Furnas, em Botafogo, será transformado em residencial

Desde dezembro de 2020, o espaço está desocupado

Antigo edifício sede da Furnas, em Botafogo, será transformado em residencial. Prédios estão sendo demolidos – Imagem: Divulgação

O antigo edifício sede de Furnas, em Botafogo, Zona Sul do Rio, será transformado em um empreendimento residencial.

Desde dezembro de 2020, o espaço, que abrange um quarteirão em um dos bairros valorizados do Rio, está desocupado.

Os funcionários da subsidiária da Eletrobras foram transferidos para a sede atual, na Avenida Graça Aranha, no Centro da Cidade.

Em julho de 2022, o edifício da gigante elétrica foi arrematado pela incorporadora Cyrela por aproximadamente R$ 75 milhões, em um leilão na Bolsa de valores, em São Paulo. O valor foi R$ 14 a mais que o lance mínimo. Não houve concorrência.

Antigo edifício sede da Furnas, em Botafogo, será transformado em residencial. Prédios estão sendo demolidos – Imagem: Divulgação

A cessão da área incluiu um terreno de estacionamento e os prédios que abrigaram o Centro de Operação do Sistema Furnas, uma gráfica e um centro de treinamento.

O processo fez parte de um projeto de capitalização da Eletrobras, iniciado pelo governo de Jair Bolsonaro (PL).

A incorporadora disse que não há previsão para lançamento do residencial. O abandono no local já foi abordado em várias reportagens da BandNews FM.

Funcionários e ex-funcionários de Furnas, afirmam que tudo isso é devido a privatização, a qual é antes de tudo, a desconstrução de uma identidade.

“Furnas era algo como uma “pérola”, para a região sudeste. A demolição de espaços históricos é apenas uma fase do “apagamento” da marca. Obviamente, Furnas é muito mais que apenas prédios em Botafogo. Mas a demolição, dói. A prioridade de um privatista é “quebrar” a imagem, por dentro. Normalmente, começam pela inserção e cultura do medo, entre os concursados. Segue com a destruição de espaços. Até que a possibilidade de reconstrução da imagem, torna-se mais “caro” que a construção realizada ao longo dos anos. Assim, aceita-se a derrota. É por isso que privatizações são caminhos, praticamente, sem volta. Exemplo claro é a solicitação de busca por petróleo na faixa equatorial do Amazonas, pela Petrobrás, após a perda da prioridade sob a exploração do pré-sal. O brasileiro não consegue perceber que os estrangeiros, nos sabotam pelo diversionismo e identitarismo. Pobre povo brasileiro”, afirma um ex-funcionário em nota.

Antigo edifício sede da Furnas, em Botafogo, será transformado em residencial. Prédios estão sendo demolidos – Imagem: Divulgação

Pescadores profissionais do Sul de Minas estão sem receber seguro defeso mesmo após piracema

Pescadores da região de Furnas, no Sul de Minas, têm alegado que não estão recebendo as parcelas do seguro defeso mesmo depois do fim do período de restrição da pesca.

O benefício de seguro defeso é garantido pelo Governo Federal ao pescador artesanal para garantir uma renda durante o período em que não puder realizar atividades devido à piracema.

Segundo a Associação dos Pescadores de Alfenas (MG), mais de 400 profissionais estão sem receber o seguro defeso. Muitos pescadores que estão nessa situação, dependem do seguro e até agora não receberam nenhuma parcela.

O auxílio é geralmente pago entre novembro e fevereiro, mas este ano teve pescador que ainda não recebeu. Durante os quatro meses que o profissional não pode trabalhar, é importante receber essa renda para os gastos normais do dia a dia.

Há pescadores cadastrados no Bolsa Família e, durante o período do seguro defeso, de novembro a fevereiro, tem o Bolsa Família suspenso. Além disso, o serviço informal acaba não sendo opção, pois pode ser caracterizado como trabalho e prejudicar o pescador com o cadastro no Ministério da Pesca.

De acordo com Givaldo Martins, que é pescador há 29 anos no Lago de Furnas, esse ano ele não recebeu o benefício.

“Já tem quatro meses, vai para cinco meses com atraso de auxílio defeso, sendo que a gente deveria estar recebendo isso já era no meio de dezembro, né? Já estamos quase no outro período da piracema. Queria saber de quem que é a responsabilidade pelo que está acontecendo, pelo atraso do nosso benefício? Se é do Governo, do INSS?”, questiona o pescador.

Ainda segundo pescador, muitos já receberam, mas outros ainda não. Ainda segundo ele, esse prazo sem receber tem que ter um tempo determinado, não dá para ficar apenas em ‘análise’, “porque esse benefício é para suprir o período da piracema”.

O advogado da Associação de Pescadores de Alfenas, Alexandre Gonçalves, diz que em contato com o INSS, alegam que há um problema de comunicação entre o sistema do Ministério da Pesca, antigo Ministério da Agricultura. “Com o problema de comunicação entre esses sistemas, os benefícios ficam travados, o pescador não consegue acessar esses benefícios”.

“Nos anos anteriores nós tivemos diversos problemas parecidos, mas chegava mais ou menos em março e abril, a maioria dos pescadores havia recebido. Às vezes tinham ficado com a parcela para trás. Esse ano específico mais de 400 famílias estão ainda dependendo desses benefícios que não foram liberados”, disse o advogado.

Conforme a associação dos profissionais, eles têm acompanhado o problema e estão, inclusive, movendo processos contra o Governo Federal, além de tentar de forma amigável uma solução para o não pagamento.

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