Operação Integridade cumpre sete mandados de busca e apreensão contra vereadora eleita e grupo suspeito de crimes eleitorais em Passos – Foto: divulgação
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da Promotoria Eleitoral de Passos (209ª Zona Eleitoral) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Regional de Passos, com o apoio da Polícia Militar de Minas Gerais, deflagrou, na manhã dessa quinta-feira (9), a Operação Integridade, com o objetivo de apurar e reprimir a prática de crimes de associação criminosa, corrupção eleitoral, falsidade ideológica eleitoral e propaganda eleitoral no dia da eleição. Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão em Passos e um em Ribeirão Preto (SP).
Segundo as investigações, durante o período eleitoral de 2024, uma vereadora eleita de Passos se associou a outras sete pessoas com o objetivo de praticar vários crimes de corrupção eleitoral. O grupo é suspeito de aliciar eleitores com oferta de dinheiro em troca do voto, realizar propaganda de boca de urna e afixar material irregular de divulgação da candidatura nos veículos e residências de eleitores aliciados.
Participaram das diligências cinco promotores de Justiça e 28 policiais militares. As investigações prosseguem.
Documentos foram apreendidos na Prefeitura de Formiga e serão periciados — Foto: Promotoria de Justiça/Divulgação
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou nesta segunda-feira (25) a operação “Bilocação”, que investiga crimes de homofobia, “rachadinha”, corrupção e lavagem de dinheiro em um setor da Secretaria Municipal de Obras de Formiga (MG).
A operação cumpriu oito mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares diversas da prisão. A ação contou com a participação das 2ª e 3ª Promotorias de Justiça de Formiga e das polícias Militar e Civil.
Os nomes dos envolvidos no esquema não foram divulgados. A reportagemprocurou a Prefeitura de Formiga para comentar o caso e aguarda resposta.
Segundo o Gaeco, as investigações continuam para apurar o envolvimento de outros servidores e o impacto financeiro do esquema nos cofres públicos.
Início da investigação
As apurações começaram há cerca de um ano e meio, após a comprovação de que o responsável por um dos setores da Secretaria de Obras lançou horas extras não realizadas por outro servidor.
O objetivo era beneficiar o colega para que ele gravasse e divulgasse um áudio com mensagens de cunho sexual direcionadas a um vereador de Formiga, cujo nome não foi divulgado.
A partir dessa denúncia, foi desvendado um esquema mais amplo de pagamento de horas extras não cumpridas e outros crimes contra a administração pública.
Peculato e corrupção
De acordo com o Gaeco, o responsável pelo setor administrativo da Secretaria de Obras, em conjunto com outros servidores, montou um esquema em que horas extras fictícias eram registradas.
Os valores pagos indevidamente eram então divididos entre os envolvidos, prática conhecida como “rachadinha”, configurando crime de peculato-desvio.
As investigações apontam que o esquema começou em 2020 e que, desde então, os valores destinados a horas extras cresceram de forma significativa em comparação a anos anteriores.
Além disso, o responsável pelo setor administrativo da Secretaria exigia pagamento de propina para aprovar a conversão de férias em dinheiro para outros servidores, prática enquadrada como corrupção.
Nome da operação
O nome “Bilocação” faz referência à crença católica de santos como São Pio de Pietrelcina, que supostamente apareciam em dois lugares ao mesmo tempo.
No caso investigado, os servidores beneficiados pelo esquema estariam “em dois locais simultaneamente”: registrados como cumprindo horas extras, mas, na realidade, em casa.
MP deflagra 2ª fase de operação contra quadrilha especializada em furtos e clonagem de veículos de luxo em Passos, Itaú de Minas, Piumhi e Delfinópolis – Foto: divulgação/Ministério Público
O Ministério Público (MP) desencadeou a 2ª fase da Operação Vicário, contra uma organização criminosa especializada em clonagem, furtos e roubos de veículos de luxo no Sul de Minas, além de crimes contra a fé pública e lavagem de dinheiro. Estão sendo cumpridos quatro mandados de prisão e nove de busca e apreensão em Passos, Itaú de Minas, Delfinópolis, Piumhi e Fortaleza de Minas.
A 2ª fase da operação é fruto de uma investigação conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Para a ação, o Ministério Público conta com apoio da Polícia Militar de Passos e de São Sebastião do Paraíso. Três promotores de Justiça, dois servidores do Ministério Público e 42 policiais militares participam da operação.
A 1° fase da operação, que foi realizada em todo o país no dia 31, cumpriu mandados em Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Maranhão.
Foram expedidos 10 mandados de prisão preventiva e 30 de busca e apreensão nos municípios de Passos (MG), Piumhi (MG), Capitólio (MG), Itaú de Minas (MG), Fronteira (MG), Franca (SP), Bebedouro (SP), Bauru (SP), Londrina (PR), Arapongas (PR), Rolândia (PR), Itajaí (SC), Campo Grande (MS), Naviraí (MS), São Luís (MA) e Presidente Dutra (MA).
MP deflagra 2ª fase de operação contra quadrilha especializada em furtos e clonagem de veículos de luxo em Passos, Itaú de Minas, Piumhi e Delfinópolis – Foto: divulgação/Ministério Público
Segundo o MP, a quadrilha era especializada em furtar e roubar veículos de luxo utilizando equipamentos eletrônicos para a codificação de chaves e partida dos motores.
Os autores realizavam a clonagem, mediante adulteração da numeração do chassi e de outros sinais identificadores, além da replicação de placas e transplante de documentos de registro.
De acordo com o MP, posteriormente, os criminosos faziam a destinação dos automóveis falsificados com técnicas para dificultar o rastreio por meio de documentos, despistar o rastreio físico e conferir aparência lícita nas transações comerciais simuladas.
Conforme o Ministério Público, uma característica da atuação desse grupo foi o superdimensionamento de seus ganhos. Eles evoluíram do modus operandi padrão, ou seja, vender veículos no mercado clandestino, para modalidade criminosa bem mais lucrativa.
O MP informou que os criminosos comercializavam peças dos veículos clonados por preço de mercado, lesando os compradores, que acreditavam ser originais.
MP deflagra 2ª fase de operação contra quadrilha especializada em furtos e clonagem de veículos de luxo em Passos, Itaú de Minas, Piumhi e Delfinópolis – Foto: divulgação/Ministério Público
Policial penal é preso após receber R$ 80 mil para entregar celulares a detentos em Formiga – Foto: reprodução
Um policial penal foi preso suspeito de receber propina para entregar aparelhos celulares a detentos na Penitenciária de Formiga (MG). Ele teria recebido cerca de R$ 80 mil. Os telefones eram entregues a presos de alto poder aquisitivo e de periculosidade elevada.
O policial, que não teve o nome divulgado, foi preso na tarde da última segunda-feira (10) durante a operação “Dorsett”. A ação foi realizada em conjunto entre o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, e polícias Civil, Militar e Penal.
Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), as investigações foram iniciadas pela Polícia Penal que, após perceber indícios do crime, encaminhou o fato ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e ao Gaeco.
De acordo com o MPMG, foi solicitado ao Poder Judiciário a prisão do policial, diante “dos elementos probatórios contundentes angariados” durante a investigação. O pedido foi concedido pela Justiça da Comarca de Formiga e o mandado de prisão cumprido na última segunda-feira.
Foram cumpridos também mandados de busca e apreensão. Aparelhos celulares, dinheiro e joias foram apreendidos.
Gaeco e PM desmontam esquema de fraudes em licitações e concursos públicos na região de Franca – Foto: divulgação
Foi realizada na última sexta-feira (26), uma operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), em conjunto com a Polícia Militar, contra um esquema que atuava na prática de fraudes licitatórias e em concursos públicos.
Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão e um de prisão na operação denominada “Passa Fácil”. Em Franca, a equipe do Gaeco esteve em um endereço apontado como sede de uma empresa envolvida, mas ao chegarem no local, foi constatado que se tratava de um local de fachada, segundo o MP.
Além de Franca, foram realizadas diligências nos municípios de Jales, Guapiaçu, Aparecida d´Oeste, Fernandópolis e Auriflama.
De acordo com Gaeco, o responsável por coordenar as atividades ilegais já foi condenado, em razão de irregularidades praticadas anteriormente, à proibição de contratar com o Poder Público. Entretanto, ele continuava no ato delituoso, e constituiu empresas em nome de terceiros para encobrir as atividades que estava impedido de desempenhar. O homem teve prisão decretada no âmbito da operação.
O grupo agia fraudando procedimentos licitatórios e, principalmente, “vendendo” vagas em concursos públicos municipais realizados por prefeituras e câmaras municipais. As investigações apontaram que diversos certames na região estão sob suspeição, e dois candidatos potencialmente beneficiados indevidamente estão entre os alvos dos mandados de busca e apreensão.
Quando a prática criminosa era descoberta, as empresas participantes das fraudes eram substituídas. Atualmente, ao menos três pessoas jurídicas estavam operantes no grupo.
“O próximo passo é a identificação de novos ilícitos em concursos públicos, bem como o descortinamento de outras pessoas envolvidas”, afirmou o promotor de Justiça João Paulo Gabriel de Souza.
Entre os crimes que os investigados poderão responder, estão os de associação criminosa, fraudes em certames de interesse público e falsidade ideológica, além daqueles ligados a licitações e contratos administrativos.
Operação apura fraude e sonegação de imposto de R$ 10 milhões no comércio de açaí em Varginha — Foto: Reprodução / GAECO Varginha
Um empresário foi preso durante operação contra fraudes tributárias no setor de produção e comércio de açaí realizada na manhã da última quarta-feira (28) em Varginha (MG). A ação apura a sonegação de imposto de aproximadamente R$ 10 milhões, lavagem de dinheiro e extorsão.
A Operação Temperatura Máxima foi deflagrada pelo Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (CIRA) e apura ações de um grupo econômico com filiais e distribuidores de açaí em todo o território nacional e internacional.
Ao todo, foram cumpridos um mandado de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão na sede de empresas e residências em Varginha.
Conforme o CIRA, também foram cumpridos 11 mandados de sequestro de bens como veículos de alto luxo, embarcações, moto aquática, dinheiro, ouros e joias pertencentes aos investigados. A medida visa ressarcir os cofres públicos dos prejuízos causados pelas fraudes tributárias.
Operação apura fraude e sonegação de imposto de R$ 10 milhões no comércio de açaí em Varginha — Foto: Reprodução / GAECO Varginha
A fraude é feita por meio de associação criminosa mediante a ausência de emissão de notas fiscais na comercialização do açaí (“saídas desacobertadas”) e emissão de notas fiscais com valor do produto abaixo do valor real da venda (“nota baixa” ou “meia nota”).
Além do crime de sonegação fiscal, os investigados podem responder pelos crimes de associação criminosa, extorsão, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
A operação foi desenvolvida pelo CIRA, em modelo de força-tarefa, com participação do Ministério Público, através do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Ordem Econômica e Tributária (CAOET), Receita Estadual de Minas Gerais, Polícia Militar e Polícia Civil, na regional do CIRA em Varginha, contando, ainda, com o apoio do GAECO Varginha.
Marcelo Teixeira era secretário municipal de desenvolvimento estratégico na prefeitura de Guapé/MG – Foto: Arquivo pessoal
Na tarde desta sexta-feira (23), o ex-secretário municipal de desenvolvimento estratégico, Marcelo Teixeira, divulgou um vídeo no qual confirmou sua exoneração da prefeitura de Guapé.
Marcelo trabalhava na prefeitura desde 2017, como assessor pessoal no 3⁰ mandato do prefeito Nelson Lara, que recentemente foi preso, suspeito de integrar uma organização criminosa na cidade.
O ex-servidor foi essencial para a investigação e não teve medo de falar ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), tudo que sabia referente ao esquema na gestão municipal em Guapé. As denúncias foram realizadas pelo ex-vereador Thiago Câmara.
Segundo Marcelo, o prefeito interino Evandro Antônio de Oliveira, oficializou seu desligamento alegando que não confia no servidor.
A redação do Folha Regional entrou em contato com a prefeitura e aguarda o pronunciamento.
Prefeito de Guapé ao lado do presidente Lula – Foto: Reprodução
O Ministério Público do Estado de Minas Gerais deflagrou, na manhã desta quarta-feira (7), a Operação “Trem da Alegria”, destinada a desmantelar organização criminosa, atuante na cidade de Guapé, dedicada à prática de crimes de corrupção passiva, peculato, lavagem de dinheiro e entrega de veículo automotor a pessoa não habilitada. Há mandados de prisão expedidos pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) em desfavor do prefeito municipal, Nelson Lara (PCdoB), do procurador-geral do município, do diretor-geral do Saae, do gestor de obras e de dois empresários.
Na operação, por meio da Procuradoria de Justiça Especializada no Combate aos Crimes Praticados por Agentes Políticos Municipais, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), núcleo Varginha, e da Coordenadoria Regional de Defesa do Patrimônio Público (Sudoeste de Minas Gerais), em ação conjunta com as Polícias Militar, Civil e Penal, estão sendo cumpridos 26 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo TJMG, nas cidades de Guapé/MG e Rio de Janeiro/RJ, seis mandados de prisão preventiva e seis mandados de afastamento dos cargos públicos.
Já foi oferecida denúncia contra seis pessoas pela prática de oito crimes. Segundo as investigações, os denunciados são parte integrante de um grande esquema de corrupção que se instalou no município de Guapé, consistente na obtenção de vantagens indevidas, em razão do cargo de prefeito municipal, na forma de bens imóveis (terrenos), de empresários do setor imobiliário (loteadores). Uma vez consumados os atos de corrupção, os integrantes da organização ocultam a origem e a propriedade de tais bens por intermédio de operações de lavagem de dinheiro (os bens são escriturados e/ou registrados em nome de terceiros ou permanecem em nome do empreendedor até a ordem de transferência). Paralelamente, também utilizam, indevidamente, em proveito próprio, bens públicos. Eles são investigados, ainda, por fraudes e desvios na execução de contratos administrativos e em licitações.
As prisões foram decretadas pelo TJMG para a garantia da ordem pública e por conveniência da investigação e da instrução processual penal. Os denunciados planejavam ocultar documentos, combinavam versões e cogitavam atentar contra a vida e a saúde de pessoas de alguma forma envolvidas nas apurações.
Participam das diligências 128 pessoas, sendo cinco promotores de Justiça, 12 servidores do Ministério Público, 57 policiais militares, 45 policiais civis e 9 policiais penais. Foram empenhadas 35 viaturas e 1 aeronave. As investigações prosseguem.
MPMG deflagra operação “Trem da Alegria” para desmantelar esquema de corrupção em Guapé e prefeito de Guapé é preso – Foto: MPMG
MP, PC e Gaeco de Passos fazem operação contra quadrilha que praticava roubos em rodovias e zona rural de Carmo do Rio Claro e Piumhi – GAECO de Passos
O Ministério Público e o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado(Gaeco) de Passos (MG) realizam na manhã desta quarta-feira (31) uma operação contra uma organização criminosa especializada em assaltos em rodovias nas proximidades do Lago de Furnas e propriedades rurais do Sul de Minas. A ação acontece em conjunto com as Polícias Civil.
Estão sendo cumpridos sete mandados de prisão e de busca e apreensão em Carmo do Rio Claro, Alterosa e Piumhi.
Segundo o MP, a operação Ponte Torta também apura uma série de roubos praticados na zona rural de Carmo do Rio Claro (MG).
Participam da operação 02 Promotores, 29 Policiais Militares, 11 viaturas, uma aeronave.
Na manhã desta quinta-feira (03), foi realizada uma operação de combate a adulteração de fertilizantes agrícolas no bairro Shangrylá em São José da Barra (MG). A ação é um desdobramento da “Operação Piratas do Agro”.
Foi cumprido mandado de busca e apreensão e prisão de indivíduo foragido, pertencente à organização criminosa investigada.
Os levantamentos de informações contaram com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), e Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP).
Durante a operação, executada por integrantes do GAECO de Franca (MG), GAECO de Passos (MG) e Policiais Militares do 12° BPM, além da prisão do indivíduo alvo, também foi realizada a prisão de outro indivíduo com mandado de prisão em aberto por homicídio no estado de São Paulo.
Gostaria de adicionar o site Jornal Folha Regional a sua área de trabalho?
Sim
Receber notificações de Jornal Folha Regional
Sim
Não