Jornal Folha Regional

Homem acusado de matar mulher a tiros em Conceição da Aparecida é condenado a 20 de prisão

O homem acusado de matar uma mulher a tiros em Conceição da Aparecida (MG) foi condenado a 20 anos de prisão. O júri popular começou na manhã da última quarta-feira (23), no fórum de Carmo do Rio Claro (MG) e terminou por volta de 21h. Ione Maria Leite Santos, de 42 anos, foi baleada no Centro da cidade em 2020.

Auleir Madeira da Silva estava preso há dois anos. Por isso, resta cumprir 18 anos, sete meses e 16 dias da pena.

Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, o réu foi denunciado por homicídio qualificado por motivo fútil; mediante traição, emboscada, dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido. Além do crime ter sido cometido contra mulher por razões da condição de sexo feminino, caracterizando feminicídio.

O juiz responsável pelo caso é Ademir Bernardes de Araújo Filho. O júri foi composto por sete jurados, sendo cinco homens e duas mulheres.

Homem atira em mulher e tenta tirar a própria vida em Conceição da Aparecida (MG) — Foto: Reprodução/EPTV

Relembre o caso

Câmeras de segurança flagraram o momento que um homem desceu de uma moto quando duas mulheres se aproximam. Ele segurou Ione Maria Leite Santos, de 42 anos, atirou contra ela e depois disparou contra a própria cabeça.

A outra mulher conseguiu fugir. Ione e o homem foram socorridos com vida e levados ao hospital. A vítima morreu na manhã do dia seguinte. O suspeito seguiu internado.

Na época, a Polícia Civil informou que o fato de o suspeito ter aguardado a chegada da vítima ao local do crime faz com que a polícia acredite que o crime tenha sido premeditado.

Alguns dias depois, o homem suspeito de balear a mulher foi conduzido ao presídio de Botelhos. Ele foi conduzido ao sistema prisional logo após receber alta do hospital Alzira Velano. O homem depois foi transferido para o presídio de Alfenas, onde aguardava o julgamento.

Filho persegue assassino do pai por 12 anos, localiza o suspeito na web e acusado acaba preso: ‘nunca desisti’

Após 12 anos da morte do pai, que foi assassinado em Registro, no interior de São Paulo, o líder de produção Leandro Rodrigues, de 28 anos, conseguiu pistas da localização – após pesquisas na web – do suspeito pelo crime, que estava foragido da Justiça. Ele relatou, nesta quarta-feira (23) que, após entregar à polícia e à Guarda Municipal as informações que levantou, o homem foi preso.

O crime ocorreu em 2010. Leandro ainda era adolescente, e o pai dele, Elder Alves, tinha 38 anos. À época, a vítima estava indo até uma delegacia registrar um boletim de ocorrência contra o suspeito, que já havia o agredido e o ameaçava de morte. Contudo, Elder foi atingido por dois tiros, a poucas quadras do distrito policial, sendo que um dos disparos atingiu o coração, e ele não resistiu.

Rodrigues afirma que, após investigações, a Justiça decretou a prisão do suspeito, mas ele estava foragido desde então. Porém, ele nunca desistiu de localizá-lo.

“Depois do crime, uma policial me orientou a nunca deixar de ir atrás do assunto no Fórum. Aí, eu consegui um estágio lá, depois de um tempo, achando que, trabalhando lá, tudo iria dar certo, que conseguiria fazer irem atrás do cara, ficarem em cima do caso, mas nada disso aconteceu. Eu vi o processo dele guardado na prateleira, e nada de pistas, então, resolvi ler para ir atrás de mais informações do suspeito”, conta.

Porém, no processo, existiam fotos do pai dele após ser alvejado, o que o abalou muito, e fez com que optasse por deixar a cidade de Registro após um tempo. Mas, mesmo morando em outro município, o líder de produção não deixou de tentar localizar mais pistas do suspeito.

Leandro nunca desistiu de encontrar suspeito de ter matado o pai em Registro, SP — Foto: Arquivo Pessoal

Até que, certo dia, Rodrigues fazia uma pesquisa na internet e descobriu que o suspeito abriu uma empresa no nome verdadeiro dele, na cidade de Aracaju (SE), porém, deu um telefone de Curitiba (PR). “Eu liguei na polícia de Aracaju, confirmaram que era ele [o dono], e aí, passei a investigar mais a parte de Curitiba. Fiz um PIX para o CNPJ dele, e apareceu o nome dele. Depois, fiz um PIX para o número de celular dele que consegui, e apareceu o nome da mulher dele”, afirma.

Rodrigues, então, conseguiu localizar a mulher do réu nas redes sociais, e em seguida, o perfil do suspeito, identificando que ele estava vivendo na Fazenda Rio Grande, no Paraná. “Eu consegui falar com a inteligência da Polícia Civil e da Guarda Municipal, e um policial, que era amigo da esposa dele [suspeito] nas redes sociais, também ajudou a localizar eles, e os guardas conseguiram prender o acusado”, afirma.

“A prisão dele é um alívio. Agora, finalmente, ele vai pagar pelo que fez. Na minha vida toda, eu nunca desisti, nunca deixei de procurar ele, e o que me deu força para isso foi o amor que tinha pelo meu pai. Ele era tudo para mim. Foi muito difícil todos esses anos procurá-lo [suspeito], porque ele nunca deu pista de nada. Parece que Deus foi me mostrando o caminho, a hora certa, e felizmente, ele acabou se precipitando em abrir essa empresa no nome dele”, afirma.

A Polícia Civil no Paraná confirmou ao g1 a prisão do suspeito, e que ele foi capturado pela Guarda Municipal de Fazenda Rio Grande, por cumprimento de mandado de prisão. Informou, também, que a investigação está a cargo da Polícia Civil em São Paulo.

Idosa de 81 anos é despejada de casa em São João Batista do Glória e precisa de ajuda

No dia 10 de maio de 2005, Dona Maria das Dores Almeida Azevedo, que hoje tem 81 anos, vendeu um imóvel na cidade de Cruzília (MG) e como parte do pagamento recebeu um caminhão ¾ com gado.

Após o negócio, a idosa se mudou para São João Batista do Glória (MG), onde comprou uma residência, dando o veículo que recebeu como parte do pagamento.

O filho de Maria, comprou de volta o caminhão, porém ficou em débito com o ex-proprietário, no valor de R$ 5 mil reais, devido problemas financeiros. O homem então entrou com uma ação para recuperar o imóvel.

A senhora conquistou seus bens trabalhando com serviços braçais em diversas pedreiras. E todo seu suor foi por água abaixo.

Há aproximadamente um mês atrás, Dona Maria recebeu uma notificação de ordem de despejo, pois ela já tinha perdido a casa. Com isso e sem condições, a senhora alugou uma casa e passa por necessidades.

A família pede ajuda para Dona Maria, com qualquer quantia, comida ou móveis.

Pix para doações: CPF: 704.719.426.69, Nicolas Azevedo Pimentel, Banco Bradesco.

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