Jornal Folha Regional

Presidente do TSE apresenta números do 2º turno das Eleições 2022

Reprodução / TSE

Na sessão desta quinta (3), Alexandre de Moraes elogiou a participação do eleitorado e lembrou que a democracia venceu novamente no Brasil

“As eleições acabaram, o segundo turno acabou democraticamente no último domingo (30). O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proclamou o vencedor. O vencedor será diplomado até dia 19 de dezembro e tomará posse no dia 1º de janeiro de 2023. Isso é democracia. Isso é alternância de poder. Isso é estado republicano. Não há como se contestar um resultado democraticamente divulgado, com movimentos ilícitos, com movimentos antidemocráticos, com movimentos criminosos que serão combatidos e os responsáveis por esses movimentos antidemocráticos serão apurados e responsabilizados com base na lei.”

Com essa declaração, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, fez um resumo do encerramento das Eleições 2022 e das próximas etapas, durante a sessão desta quinta-feira (3).

Moraes enfatizou que “a democracia venceu novamente no Brasil” e parabenizou os servidores da Justiça Eleitoral em todo o país e, principalmente, “as eleitoras e os eleitores que, em sua maioria massacrante, são democratas, acreditam na democracia, acreditam no estado de direito, compareceram, votaram em seus candidatos e aceitaram democraticamente o resultado das eleições”, ressaltou.

Totalização

Ao destacar os números do segundo turno das Eleições 2022, o maior pleito em 90 anos de existência da Justiça Eleitoral (JE), Moraes reforçou que o Tribunal concluiu a totalização de todos os votos aos 18 minutos de segunda-feira (1º), tendo sido proclamado, já às 19h58, com 98% dos votos apurados, o resultado com o vencedor matematicamente eleito.

“Em 2022, novamente, a Justiça Eleitoral reafirma o que eu venho dizendo há algum tempo: somos uma das quatro maiores democracias do mundo, a única que proclama o resultado no mesmo dia. Nas eleições de 2022, três horas após o final da eleição nós já sabíamos quem será o novo presidente da República”, o que, segundo Moraes, mostra novamente a eficiência, a competência, a rapidez das urnas eletrônicas e do sistema eleitoral brasileiro.

Moraes citou que houve um comparecimento de 79, 41% do eleitorado (quase 125 milhões de eleitores compareceram às urnas) e o menor índice de abstenção do segundo turno em relação ao primeiro turno, pela primeira vez nas últimas cinco eleições, bem como um número mais baixo de votos brancos e nulos, demonstrando efetivamente a participação maciça do eleitorado brasileiro. “As eleitoras e os eleitores demonstraram novamente a total confiança das urnas eletrônicas comparecendo, escolhendo seus candidatos e participando da festa da democracia”, afirmou.

O presidente da Corte Eleitoral salientou e agradeceu a participação de todas as missões de observação eleitoral que participaram do pleito de 2022 e que já publicaram relatórios em que reiteram a total confiabilidade no sistema eleitoral brasileiro e nas urnas eletrônicas.

Auditoria TCU

O presidente do TSE aproveitou, ainda, para lembrar o trabalho realizado pelo Tribunal de Contas da União, que fez, no primeiro turno, conferência dos Boletins de Urnas (BUs). O TCU obteve 4.161 boletins impressos para verificar possibilidade de auditagem, com a comparação dos BUs impressos.

Ele lembrou que, pela primeira vez, o BU impresso de cada urna, além de ficar na porta da seção eleitoral, também foi colocado imediatamente na internet para que todos que quisessem fiscalizar o fizessem.

“Aproximadamente 5,98 milhões de informações foram comparadas, e o Tribunal de Contas afirma que não houve nenhuma divergência encontrada. Isso é muito importante para constatar, seja para observadores internacionais e nacionais quanto para o TCU, a total transparência com que o TSE atuou. Isso porque a Justiça Eleitoral tem absoluta certeza da confiabilidade das urnas eletrônicas, como novamente como foi demonstrada nessas eleições”, salientou.

No Plenário, Moraes ainda expressou agradecimento ao vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet Branco. “Quero de público agradecer a um grande parceiro da Justiça Eleitoral”, disse.

Condução comprometida

A ministra Cármen Lúcia aproveitou a oportunidade para cumprimentar o presidente do TSE pela condução dos trabalhos no processo eleitoral e os servidores que dão sempre a demonstração de comprometimento integral com a função.

“Cada eleitor brasileiro que compareceu, votou e exerceu seus direitos fez valer sua voz. Quem ganha numa eleição é, principalmente, a democracia e a história de um povo. Eu acho que o processo eleitoral e o processo de votação é um típico exemplo de solidariedade entre gerações. Uma geração comparece e faz valer a democracia para que a próxima possa ser cada vez mais livre, mais igual e mais justa. Meus cumprimentos especiais a cada eleitor brasileiro” destacou.

O vice-presidente do TSE, Ricardo Lewandowski parabenizou Moraes pela “condução firme, eficaz, segura e leal dessas eleições”. Ele afirmou que o TSE demonstrou “coesão e coerência” garantindo a continuidade da democracia inaugurada no Brasil pela Constituição Federal de 1988. “Parabéns aos colegas, aos servidores e ao povo brasileiro”, disse.

Para o corregedor-geral eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, são justas as manifestações de reconhecimento ao ministro Alexandre de Moraes na condução do processo democrático da eleição, fazendo valer a democracia e o direito ao voto com paz e segurança.

Ao agradecer as manifestações, Moraes disse que tudo só foi possível graças ao apoio de cada um dos ministros do TSE e, principalmente, de todos os servidores e colaborados da Justiça Eleitoral.

Igualdade Social e Indígenas: veja os ministérios inéditos do governo Lula

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende ter em seu governo três ministérios inéditos já a partir de 2023.

Promessa de campanha do petista e repetida em diferentes comícios, o aumento do número de ministros vai na contramão do corte na Esplanada promovido por seus antecessores Jair Bolsonaro (PL) e Michel Temer (MDB).

Pelo menos dez ministérios devem ser incorporados — com isso, o governo do petista elevará de 23 para 33 o número de pastas. Além das inéditas, outras serão desmembradas em duas ou até quatro pastas — como deve ser o caso de Economia — e as demais continuam como estão, por exemplo Educação e Saúde.

A expectativa é que Lula comece a definir os futuros ministros a partir da semana que vem (leia mais abaixo). Em uma disputa acirrada, o petista foi eleito pela terceira vez presidente da República com 50,90% dos votos — seu adversário recebeu 49,10%.

Novos ministérios. Há promessa de três pastas novas no novo governo:

Igualdade Social,

Pequenas e Médias Empresas e

Povos Originários — nesta última, o presidente eleito afirmou que escolherá um indígena para comandar.

No domingo, após sua vitória, Lula afirmou que a criação da pasta dos Povos Originários é “uma resposta” para os indígenas. “Para que eles nunca mais sejam desrespeitados, para que eles nunca mais sejam tratados como cidadãos de segunda categoria”, disse.

A promessa do Ministério das Pequenas e Médias Empresas aconteceu em agosto, durante evento para empresários, em São Paulo.

Em nenhum momento da campanha, o presidente eleito detalhou como seu futuro governo dará conta dos custos para criação e retorno desses ministérios.

Vamos criar os ministérios que forem necessários criar. É uma bobagem pensar que o ministério custa muito. Uma agência reguladora custa muito mais.”Lula, em sua primeira entrevista após oficializar sua candidatura

O retorno

Extintos nos últimos governos, ministérios como Cultura e Igualdade Racial voltarão no governo Lula em 2023. Hoje, os temas foram absorvidos dentro do guarda-chuva de outras pastas.

“Quero que vocês saibam que vamos recuperar o Ministério da Cultura e vamos criar comitês estaduais de cultura para que a cultura se transforme numa coisa a que todo mundo tenha acesso”, disse Lula durante discurso de vitória aos apoiadores na avenida Paulista, em São Paulo.

A pasta foi extinta no início do governo Bolsonaro e recebeu críticas de especialistas e pessoas ligadas à área. Depois, a secretaria que cuidava dos assuntos relacionados ao tema foi transferida para o Ministério do Turismo.

O petista também pretende desmembrar pastas que já existem hoje. É o caso do Ministério da Economia, que será dividido em Planejamento, Fazenda, Pequena e Média Empresa, além da Indústria.

Possíveis ministros

Lula repetiu diversas vezes ao longo da campanha que não falaria sobre nenhum nome até ser eleito. Apesar disso, algumas figuras já ventilam: o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) — escolhido para coordenar o governo de transição — e o ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT) são especulados para pastas econômicas. Henrique Meirelles (União Brasil), ex-presidente do Banco Central e ex-ministro da Fazenda, também é um dos candidatos.

Para a Casa Civil, cargo de confiança do chefe do Executivo, também há especulações sobre a presidente do partido Gleisi Hoffmann, Haddad e do ex-governador do Piauí Wellington Dias (PT).

Rui Costa, governador da Bahia em fim de mandato, também deverá ocupar um ministério importante no governo Lula.

Os nomes para as pastas de Igualdade Social e Povos Originários deverão passar por conversas com os deputados federais eleitos Guilherme Boulos (PSOL) e Sônia Guajajara (PSOL).

Sob Bolsonaro e Temer

Atualmente, o governo de Bolsonaro conta com 23 pastas —o número também inclui secretarias com status de ministério. O presidente tentou extinguir outros ministérios, como o do Trabalho, mas a ação não avançou. Em 2018, ele prometeu enxugar a Esplanada para 15 ministérios — já neste ano ele disse que, se fosse reeleito, criaria mais três pastas: Segurança Pública, da Indústria e Comércio e da Pesca.

Em 2016, logo após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), Temer reduziu de 32 para 23 os ministérios. O emedebista, no entanto, criou pastas como a da Segurança — incorporada no Ministério da Justiça neste mandato de Bolsonaro — e acabou entregando uma estrutura com 29 pastas: 23 ministérios, duas secretarias e quatro órgãos com status de ministério.

No seu segundo mandato, a ex-presidente Dilma começou o governo com 39 ministérios.

Lula é eleito presidente da República pela terceira vez

Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito neste domingo (30) presidente do Brasil com 60.341.333 votos — o equivalente a 50,90% dos válidos. No dia 1º de janeiro de 2023, ele assume o terceiro mandato não consecutivo à frente do Palácio do Planalto e se torna o político mais vezes levado ao comando do Poder Executivo pelo voto direto na história da República.

O atual presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, obteve 58.203.620 votos — 49,10 % dos válidos. No primeiro turno, ocorrido em 2 de outubro, Lula havia obtido 48,4% dos votos, contra 43,2% de Bolsonaro.

Lula nasceu em Garanhuns (PE) em 27 de outubro de 1945. Aos sete anos, migrou com a família para Santos (SP). Trabalhou em indústrias de metalurgia e foi presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema. Liderou greves na região do ABC Paulista durante a ditadura militar e, em 1980, participou da fundação do Partido dos Trabalhadores (PT).

Lula foi deputado federal por São Paulo (1987-1991) e disputou a Presidência da República por três vezes (1989, 1994 e 1998) até ser eleito (2002) e reeleito (2006). É considerado o presidente com maior aprovação popular da história do país. Os mandatos do petista foram marcados por crescimento econômico e ascensão social de boa parte da população.

Lula também teve de lidar com acusações de irregularidades e corrupção nas duas primeiras gestões como presidente. Em abril de 2018, foi condenado por corrupção, preso e impedido de concorrer à Presidência da República com base na Lei da Ficha Limpa. Passou 580 dias em uma cela da Polícia Federal no Paraná. Em abril de 2021, o Supremo Tribunal Federal (STF) anulou as condenações de Lula, que recuperou os direitos políticos.

Lula foi casado com Maria de Lourdes da Silva e com Marisa Letícia Lula da Silva, tendo ficado viúvo dos dois casamentos. Pai de cinco filhos, atualmente é casado com a socióloga Rosângela da Silva, a Janja.

Geraldo Alckmin

O vice-presidente eleito na chapa de Lula é Geraldo Alckmin (PSB). Nascido em Pindamonhangaba (SP), em 7 de novembro de 1952, Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho é médico anestesista e professor. Começou a carreira política em 1973, quando assumiu o cargo de vereador na cidade natal.

Entre 1977 e 1982, foi prefeito de Pindamonhangaba. Ele também assumiu mandatos de deputado estadual (1983-1987) e deputado federal (1987-1995). Alckmin foi governador de São Paulo por dois períodos: de 2001 a 2006 e de 2011 a 2018, sendo o político que por mais tempo comandou o governo paulista desde a redemocratização do Brasil.

Ele tentou a Presidência da República em 2006 e 2018, mas não chegou a ser eleito. Em março de 2022, migrou do PSDB para o PSB, para ser candidato a vice-presidente na chapa encabeçada por Lula.

Alckmin é casado desde 1979 com Maria Lúcia Guimarães Ribeiro Alckmin, mais conhecida como Lu Alckmin. O casal teve três filhos: Sophia, Geraldo e Thomaz. Este último morreu em um acidente de helicóptero, em abril de 2015.

Candidato a vice-presidente na chapa de Lula Geraldo Alckmin visita Sul de Minas; prefeito de Alpinópolis marcou presença

Reprodução Instagram Geraldo Alckmin

Candidato na chapa de Lula esteve em Alfenas e Lavras

Geraldo Alckmin (PSD), candidato à vice-presidência da chapa do petista Luiz Inácio Lula da Silva (PT), cumpriu agenda no Sul Minas, nesta terça-feira (25).

Alckmin visitou Alfenas na parte da manhã, onde concedeu uma entrevista coletiva, e depois partiu para uma caminhada no Mercado Municipal, e um Ato Político com lideranças regionais num espaço privado da cidade.

Na parte da tarde, o candidato a vice seguiu para Lavras, também no Sul do Estado, onde conversou com a comunidade acadêmica da Universidade Federal de Lavras, e visitou o Parque Científico e Tecnológico, além de participar de outra Entrevista Coletiva e outro Ato Político com lideranças regionais no Clube de Lavras.

O prefeito de Alpinópolis Rafael Freire, que recentemente declarou apoio ao petista, esteve presente.

É #FAKE que g1 publicou reportagem afirmando que Lula escolheu Jean Wyllys para o Ministério da Educação

Reprodução G1

Imagem forjada tem a identidade visual do g1, incluindo a logomarca da empresa, mas nenhuma reportagem com esse título ou conteúdo foi publicada pelo portal.

Circula nas redes sociais uma imagem em formato de notícia que informa que o ex-presidente Lula (PT) teria escolhido o ex-deputado federal Jean Wyllys para comandar o Ministério da Educação. É #FAKE.

A imagem tem a identidade visual do g1, incluindo a logomarca da empresa, mas nenhuma reportagem com esse título ou conteúdo foi publicada no portal. A fonte usada na matéria para o título e subtítulo também são diferentes das usadas no g1.

Além disso, a campanha do ex-presidente negou que Lula tenha indicado qualquer pessoa para qualquer ministério. O petista disputa o segundo turno das eleições presidenciais contra Jair Bolsonaro (PL) neste domingo (30).

A imagem forjada indica que a notícia teria sido publicada na editoria “Rio de Janeiro”, em 24 de outubro, às 14h24, pelo repórter Marco Antônio Martins.

Há uma notícia publicada pelo repórter no horário e dia indicado pela imagem, mas com o título “Imagens mostram fuzil usado por Roberto Jefferson para atirar na PF e grande quantidade de munição achada na casa dele”.

Reprodução G1

Pesquisa Datafolha: Lula tem 49% dos votos enquanto Bolsonaro oscila para cima com 45%

Brancos e nulos oscilaram de 5% para 4% e indecisos somam 1%. Em votos válidos, disputa ficaria em 52% x 48% a favor do petista

À esq. o ex-presidente Lula e à dir. o presidente Bolsonaro. Créditos: Assessoria PT/Cleber Caetano/Palácio do Planalto

A última pesquisa Datafolha para o segundo turno das eleições presidenciais, divulgada na tarde desta quarta-feira (19), mostra oscilação no cenário eleitoral, como ocorreu com outras pesquisas divulgadas nesta mesma semana. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) marcou 49% das intenções de voto, mesmo percentual desde a primeira pesquisa divulgada após a realização do primeiro turno (2/10) Já o presidente Jair Bolsonaro (PL) oscilou um ponto para cima e ficou com 45% das intenções de voto, após duas semanas com o mesmo percentual.

Brancos e nulos oscilaram de 5% para 4%, enquanto os indecisos seguem sendo 1%. Descontando estes grupos, Lula teria 52% dos votos válidos ante 48% de Bolsonaro. Na semana passada, o resultado era de 53% x 47% a favor do petista.

Além disso, 50% afirmam que não votariam em Bolsonaro de jeito nenhum, um ponto a menos em comparação com a pesquisa anterior, enquanto a rejeição do petista fica em 46%.

No primeiro turno da disputa, realizado em 2 de outubro, o petista teve 48,4% dos votos válidos ante 43,2% do atual mandatário. O segundo turno das eleições está marcado para o domingo do dia 30 de outubro.

A pedido da TV Globo e da Folha de S. Paulo, o Datafolha entrevistou 2.912 pessoas em 181 municípios entre segunda-feira (17/10) e esta quarta-feira (19/10). A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com índice de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no TSE sob o número BR-07340/2022.

Bolsonaro e Lula já têm 10 mil candidatos em suas coligações, aponta TSE

Termina nesta segunda-feira (15), o prazo de inscrição para concorrer à uma vaga nas eleições deste ano. Levantamento da Folha, publicado na noite do último domingo (14), aponta que a maior coligação, de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 9 legendas, tem 6,3 mil nomes. O principal adversário, Jair Bolsonaro (PL), soma 4 mil, com três partidos.

O União Brasil está levemente à frente do Patriota, com 2.235 contra 2.202.

O menor, PCB, com 97. (Via: Da Redação)

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