Jornal Folha Regional

Senador reclama de salário de R$ 33,7 mil e mostra conta bancária negativa

Roque de Sá/Agência Senado

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) fez uma publicação nas redes sociais na noite da última sexta-feira (25) em que reclama do salário que recebe como parlamentar, no valor bruto de R$ 33.763,00. De acordo com o portal da transparência do Senado, cai na conta de do Val, mensalmente, R$ 24.851,23 após o desconto de tributos. O senador também faz uso de imóvel funcional, ou seja, tem a moradia em Brasília (DF) custeada pelos cofres públicos.

Do Val dedicou o post para “os que pensam” que ele tem “regalias e salários milionários” e mostrou uma imagem de sua conta bancária negativa. De acordo com a imagem mostrada, ele usava R$ 1.326,82 do cheque especial e tinha R$ 28.336,07 em débitos programados para os próximos dias.

Ainda na publicação, o senador afirmou que o salário mensal que recebe como parlamentar é equivalente ao valor que recebia em dois dias de trabalho em sua profissão anterior. Em sua biografia, do Val se diz militar, instrutor, consultor e palestrante, além de político. Ele afirma ter sido instrutor nas unidades da SWAT (Special Weapons And Tactics), o grupo de elite da polícia norte americana.

“Na minha carreira anterior, eu recebia a cada 2 dias o que eu recebo hoje por mês como Senador. E ainda tendo que ouvir ataques, ofensas e ingratidão. Como jamais me corromperia, porque os meus valores NÃO tem preço, vejo que uma parte dos brasileiros não merece os esforços que estou fazendo, e chegando a penalizar a minha família, para poder ajudar o Brasil”, disse.

“Já ia esquecendo, tive que mudar da casa onde morava, mudar de bairro e vender tudo que tinha conquistado na minha profissão anterior.
O que me deixava motivado para enfrentar todas as adversidades tanto no senado como na minha vida privada, já não existe mais. Seguirei os meus últimos 4 anos de mandato me dedicando ao máximo para continuar ajudando os capixabas e os Brasileiros, em especial, aqueles que assim como eu, saíram da fila dos que só reclamam e vieram para a fila dos que lutam por esse nosso Brasil!”, acrescentou. 

Salário mínimo deve aumentar R$ 90 para o próximo ano

Encaminhada na última quarta-feira (31), ao Congresso proposta de salário mínimo de R$ 1.302 para o próximo ano, R$ 90 a mais que o atual. O último reajuste, que é definido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), registrado acima da inflação ocorreu em 2019.

A Constituição proíbe que o reajuste seja menor que a inflação do ano anterior.

Se o acumulado do INPC neste ano for diferente da atual estimativa, o Ministério da Economia terá que fazer reajuste no valor. (Da Redação)

Salário mínimo será de R$ 1.212 a partir desse mês

O salário mínimo será de R$ 1.212,00 mensais em 2022, conforme estabelecido pela Medida Provisória nº 1,091/2021, assinada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, e publicada no Diário Oficial da União da última sexta-feira (31). O novo valor atende ao estabelecido na Constituição Federal, que determina a preservação do poder aquisitivo do salário mínimo.

Para este fim, utilizou-se a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) prevista para todo o ano de 2021, que totalizou 10,02%. Neste percentual, foram considerados os valores realizados do INPC para os meses de janeiro a novembro e as projeções do governo para o mês de dezembro. Para asremunerações vinculadas ao salário mínimo, os valores de referência diário e por hora serão de R$ 40,40 e R$ 5,51, respectivamente.

Para preservar o poder de compra efetivo do salário mínimo, o valor de 2022 já inclui a diferença entre a variação do INPC ocorrida em dezembro de 2020 e a estimativa dessa variação considerada quando da fixação do salário mínimo no final do ano passado (resíduo).

Segundo estimativas do governo, para cada aumento de R$ 1,00 no salário mínimo, as despesas com Benefícios da Previdência, Abono e Seguro Desemprego e Benefícios de Prestação Continuada da Lei Orgânica de Assistência Social e da Renda Mensal Vitalícia – LOAS/RMV elevam-se em aproximadamente R$ 364,8 milhões no ano de 2022.

Relator sobe para R$ 1.210 previsão para o salário mínimo em 2022

Relator do Orçamento de 2022, o deputado Hugo Leal (PSD-RJ) subiu o salário mínimo dos atuais R$ 1.100 para R$ 1.210 no próximo ano. O novo valor é R$ 41,44 maior do que os R$ 1.169 estimados pelo governo quando da divulgação da proposta de Orçamento para 2022, em agosto. 

O reajuste, que consta no relatório apresentado por Leal nesta segunda-feira (20), decorre da disparada da inflação nos últimos meses. A previsão de alta do INPC, que serve de base para a correção anual do mínimo, passou de 8,4%, em agosto, para 10,04%.

O índice exato da correção do salário mínimo, porém, só será conhecido no início de janeiro, quando for divulgada a alta do INPC no ano fechado de 2021. O Orçamento precisa ser aprovado pela Comissão Mista (CMO) e pelo plenário do Congresso Nacional. As votações estão previstas para esta segunda.

13º salário pode injetar até R$ 215 bilhões na economia

O pagamento do 13º salário tem o potencial de injetar até R$ 215 bilhões na economia brasileira neste final de ano. Segundo estimativas do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o salário extra beneficiará cerca de 80 milhões de trabalhadores e representará aproximadamente 2,7% do nosso PIB (Produto Interno Bruto).

Com média de R$ 2.458 neste ano, o 13º salário terá como foco principal os trabalhadores do mercado formal. As projeções do Dieese indicam que eles somarão 48 milhões, representando 60% dos beneficiados. Nesta conta estão também os empregados domésticos que têm carteira assinada, somando 1,4 milhão de pessoas.

No acumulado do ano — mas com foco nos últimos meses de 2020 —, esse grupo receberá aproximadamente R$ 141 bilhões, ou 65,5% do total.

Já os aposentados e pensionistas do INSS que terão a renda extra são 30,8 milhões, representando 38,4% do total de beneficiados. Eles receberão cerca de R$ 74,4 bilhões, totalizando 34,5% do montante a ser pago pelo 13º salário.

Para realizar as estimativas, o Dieese considerou dados da Rais (Relação Anual de Informações Sociais) e do novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), ambos fornecidos pelo Ministério da Economia. A instituição também considerou dados da PnadC (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), da STN (Secretaria do Tesouro Nacional) e da Previdência Social…. – Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2020/11/11/13-salario-pode-injetar-ate-r-215-bilhoes-na-economia-diz-dieese.htm?cmpid=copiaecola

Governo da Espanha proíbe salários diferentes para homens e mulheres

O governo da Espanha aprovou um decreto que proíbe oficialmente a desigualdade salarial por gênero. A decisão foi anunciada nesta terça-feira, 13, e aprovada pelo conselho de ministros do governo.

“A partir de hoje, um homem e uma mulher não podem mais receber remuneração diferente”, afirmou a ministra do Trabalho, Yolanda Díaz, após reunião com os demais ministros. Díaz afirmou ainda que a disparidade salarial é uma “aberração judicial e democrática”.

As empresas terão seis meses para se adaptar à regra. Para garantir que estão cumprindo a igualdade, as companhias terão de manter registros dos salários e funções dos funcionários e divulgar os documentos, explicando o porquê de eventualmente terem pagamentos diferentes para pessoas exercendo a mesma função. A multa no caso de descumprimento pode chegar a 187.000 euros.

De acordo com o governo, o objetivo é dar transparência aos pagamentos e ajudar os próprios sindicatos, funcionários e empresas a identificar as desigualdades. A nova lei foi acordada com os sindicatos, mas não com todos os representantes das empresas, segundo a imprensa espanhola.

Sem levar em conta o cargo ocupado, o salário médio das mulheres é 22% menor que o dos homens na Espanha, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O salário médio das mulheres também foi menor em todas os setores profissionais pesquisados pelo instituto nos últimos anos. As mulheres ganham menos na média mesmo quando ocupam as mesmas funções do que seus pares homens, segundo os dados.

A diferença salarial por gênero também é maior entre as mulheres mais velhas, acima de 59 anos. Isso indica que mulheres estão sendo menos promovidas às posições do topo da carreira. Em média, mulheres mais velhas ganham 8.000 euros anuais a menos do que homens (mais de 4.000 reais a menos por mês ou 52.000 reais por ano), ainda segundo o INE.

Ao falar sobre a nova lei, a ministra do Trabalho disse ainda que as funções exercidas por mulheres — como os serviços de cuidado médico — foram essenciais durante a pandemia. “As mulheres estiveram nos postos de trabalho essenciais, mas eram os postos menos valorizados no conjunto da sociedade”, diz Díaz.

Uma lei sobre o tema da disparidade salarial por gênero já havia sido aprovada neste ano, e o decreto desta semana vem para regulamentá-la. O governo espanhol é liderado pelo primeiro-ministro Pedro Sánchez, do PSOE, partido de centro-esquerda.

Desigualdade salarial no Brasil

No Brasil, a diferença entre os ganhos de homens e mulheres foi de 47% em 2019, segundo dados do Quero Bolsa compilados com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Parte da explicação para a renda média menor é o fato de que mulheres estão em posições mais baixas em empresas, sendo menos promovidas, e setores com salários piores, como serviços.

Muito do trabalho realizado pelas mulheres no Brasil também não é remunerado, o que ajuda a reduzir a média salarial. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) sobre Outras Formas de Trabalho 2019, divulgada em julho deste ano, apontou que a mulher concentra boa parte do trabalho doméstico e não remunerado.

As mulheres se dedicam cerca de 21 horas semanais a esse tipo de atividade considerada “invisível” pelo estudo, como cuidar da casa e dos filhos. São 10 horas a menos do que o tempo gasto pelos homens com as mesmas funções.

A saída das mulheres do mercado de trabalho em meio à pandemia é também um dos fatores mais preocupantes em meio à crise do coronavírus, e a divisão desigual das tarefas pode também impactar a presença das mulheres no mercado de trabalho formal.

Projeto de Lei Iniciativa Popular para redução no salário de prefeito, vice e vereadores é enviado para estudo na Câmara Municipal de São José da Barra

No dia 17 de setembro, o vereador empossado como autor do Projeto de Lei Iniciativa Popular Reginaldo José Fernandes, deu entrada na Câmara Municipal de São José da Barra (MG), em 4 projetos para estudos, sendo eles, a redução do subsídio mensal do prefeito, vice-prefeito e vereadores e também a redução do número de vereados no município.

De acordo com o vereador, foram protocolados quatro Projetos de Iniciativa Popular, sendo um para alteração na Lei Orgânica com o intuito em reduzir o número de vereadores de 9 para 7, a partir de 2025. Os outros são a redução dos subsídios.

“Junto aos projetos foi protocolado um abaixo assinado com 331 assinaturas de populares. Devido a COVID-19, não foram visitadas a maioria das pessoas para que pudessem assinar o mesmo. Com certeza o apoio para estes projetos passa de 90% da população”. Informou Reginaldo.

Atualmente o salário dos vereadores é de R$ 3.383,14 (três mil trezentos e oitenta e três reais e quatorze centavos), sem os descontos. O salário do prefeito é R$ 20.606,72 (vinte mil seiscentos e seis reais e setenta e dois centavos), sem os descontos e do vice-prefeito R$ 4.838,34 (quatro mil reais oitocentos e trinta e oito reais e trinta e quatro centavos), sem descontos. De acordo com o PLIP nº 30/2020, a partir de 2021, os vereadores terão um subsídio de R$ 1.200,00 (hum mil e duzentos reais), o vice-prefeito terá um subsídio de R$ 1.200,00 (hum mil e duzentos reais) e o prefeito terá um subsídio de R$ 16.000,00 (dezesseis mil reais).

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