Jornal Folha Regional

No Dia do Vereador, saiba como esses parlamentares atuam na gestão pública

Proximidade dos trabalhos junto às comunidades é característica do cargo

São José da Barra (MG) conta com nove vereadores eleitos: Darci Cardoso (PSB), Deusmar Raimundo (PSDB), Erika Machado (PSDB), Edmar dos Santos (PSB), José Antônio Bícego (PSB), Nathan Calebe (PL), Geraldo Magela (PSB), Mateus Junior (PL) e Régis Freire (PL).

Próximos da população, conhecidos nos bairros, responsáveis por importantes funções na política local de uma cidade, os vereadores são algumas das figuras públicas mais antigas da história brasileira. Hoje, 1º de outubro, é celebrado o Dia do Vereador. Mas você sabe quais as atividades cotidianas deles? Qual papel desempenham? Estar ciente dessas questões auxilia na escolha dos representantes e garante uma cobrança devida durante o período de gestão dos parlamentares.

Integrantes do Poder Legislativo, os vereadores possuem duas atribuições principais: a criação de leis para as cidades e a fiscalização das prefeituras. Por ser um cargo vinculado aos municípios, as atribuições dos vereadores se limitam àquele local, sem entrar nos âmbitos estadual e federal. Em 2020, foram eleitos 9 vereadores em São José da Barra (MG), que concentram seus trabalhos na Câmara Municipal.

A quantidade de vereadores em uma cidade é proporcional ao número de habitantes. Municípios de até 15 mil moradores, por exemplo, possuem nove vereadores. Em São Paulo, maior cidade do país, esse número é de 55, por ser o único município com população acima de 8 milhões no Brasil.

De acordo com o cientista político Cleyton Monte, é uma característica consolidada dos vereadores ter uma proximidade com as comunidades nas quais são mais conhecidos. Dessa forma, é possível compreender as necessidades daqueles locais, quais fluxos ocorrem por ali e como podem ser melhorados por meio de políticas públicas votadas na Câmara Municipal.

“Os vereadores têm o importante papel de serem mediadores entre a população e a administração municipal. Por isso, estamos sempre em contato com os moradores, visitando as comunidades, promovendo reuniões e trabalho de escuta com entidades de classe, associações, instituições da sociedade civil organizada, grupos dos mais variados interesses. Essa atuação cotidiana garante a nossa produção legislativa, a proposição de leis e de uma série de outras ações que têm o objetivo de garantir que os cidadãos sejam ouvidos e atendidos”, reflete Érika Machado (PSDB), única mulher da Câmara Municipal de São José da Barra.

Todos os deveres dos vereadores podem ser conferidos na Lei Orgânica dos Municípios, documento que apresenta a regulamentação da vida pública da cidade.

Atribuições específicas

Contudo, é preciso observar, especialmente durante o período eleitoral, sobre quais aspectos um vereador pode, de fato, trabalhar para o município. No caso de uma promessa acerca de aumentar a segurança de um determinado bairro, tal atribuição não cabe ao vereador, pois o trabalho das polícias militares é de responsabilidade estadual.

“Ele (vereador) pode buscar melhorar a questão dos serviços públicos municipais naquele espaço, trazer políticas públicas para as juventudes. Então, ele pode, sim, atuar em determinados espaços e tem espaço pra isso regimentalmente”, explica Clayton. Ou seja, por mais que o vereador não possa executar uma obra, levar a existência dessa demanda para o Executivo do município é trabalho do parlamentar.

Quanto à criação das leis, os principais tipos criados pelos vereadores são sobre educação pré-escolar e fundamental, serviços de atendimento em postos de saúde, criação de parques públicos, coleta de lixo, entre outros.

Durante o período de pandemia, Cleyton Monte destaca a proximidade dos vereadores com as comunidades, em ações como a doação de cestas básicas para famílias afetadas pela perda de renda em decorrência da covid-19. Outro exemplo foi a realocação de recursos das emendas ao orçamento e sua destinação à área da saúde.

Já sobre a fiscalização do município, os vereadores são responsáveis por conferir se os gastos da gestão Executiva estão sendo cumpridos de forma correta, observar as obras e serviços públicos da cidade, além de possíveis infrações político-administrativas realizadas pelo Prefeito.

Conforme explica Cleyton Monte, o poder Legislativo dispõe de ferramentas como a convocação de secretários para explicações, abertura de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs), requerimentos para esclarecimento de recursos, vetos, entre outras.

“Agora, a gente sabe que a Câmara Municipal é um colegiado, então você tem sempre correlação de forças. Num dado momento, a correlação de forças pode ser favorável à base aliada do Governo, e fazer oposição se torna mais difícil. Mas mesmo para oposição você tem formas e tem espaços, ferramentas para realizar esse trabalho.”

Mudanças históricas

A figura do vereador já mudou muito com o passar dos séculos. A primeira Câmara Municipal brasileira foi fundada em 1532 e servia diretamente à Coroa Portuguesa, se encarregando de funções administrativas nas regiões do país. Na época, os vereadores eram conhecidos como “homens bons”, nomenclatura que perdurou até meados do século XVII.

A partir de 1930, com a implantação das prefeituras durante a Era Vargas, as câmaras municipais passam a adotar o papel específico de casas legislativas. Após serem dissolvidas durante o Estado Novo, entre 1937 e 1945, são reestruturadas e, desde então, mantêm as características observadas até hoje.

Vereadores criam associação para unir municípios do Médio Rio Grande e solucionar problemas da região

Os vereadores Luiz Adriano de Souza Machado (Priminho), de Cássia, Danilo Soares de São João Batista do Glória, e Alex Bueno, presidente da Câmara Municipal de Passos, comunicam sobre a 1° reunião de abertura, apresentação e escolha da mesa diretora da Acamve, — Associação de Câmaras Municipais e Vereadores do Médio Rio Grande — a qual acontecerá às 14h30 da próxima sexta-feira (13), no Plenário do Legislativo de Passos. 

Segundo Priminho, que é um dos idealizadores do projeto, juntamente com o vereador Danilo, o objetivo da Acamve é buscar melhorias, investimentos e atendimento às principais demandas da população regional.

‘’O intuito da Acamve é reunir a maior quantidade de vereadores para criar essa associação do Médio Rio Grande. É uma região de uns 22 municípios, mais ou menos os que abrangem a Ameg (Associação dos Municípios da Microrregião do Médio Rio Grande). Queremos criar forças e nome para lutar e defender as questões do governo federal e estadual’’, disse o vereador.

De acordo com a nota divulgada pela associação, a principal finalidade da entidade é representar os interesses da população regional, promover o desenvolvimento sustentável da região, garantir a participação da sociedade na defesa dos interesses da comunidade e no desenvolvimento social, econômico e político da região, promover a solidariedade e a cooperação regional para a empregabilidade, oferta de educação técnica, meio ambiente saudável e outros interesses públicos, além de buscar a integração dos Municípios que formam a Região do Médio Rio Grande, para a discussão de problemas e a busca de soluções aos interesses comuns.

Ainda de acordo com a nota, os princípios da Acamve são: representar os interesses da população local, transparência da informação e das decisões, defesa dos direitos humanos, promoção do patrimônio cultural, imaterial e institucional, e a promoção do desenvolvimento sustentável na Região Médio Rio Grande e o trato especial e diferenciado para os Municípios de economias menores e com menor grau de desenvolvimento. 

Priminho diz que a principal importância da Acamve é o fortalecimento entre os municípios. Conforme o vereador, o objetivo é que todos os vereadores, das câmaras regionais sejam filiados ao projeto. 

A Acamve é uma associação gratuita tanto para os vereadores quanto para as câmaras, sem ideologias políticas ou ligação a partidos.

Em 07 meses de mandato vereadores de São José da Barra gastam quase R$40 mil com diárias

De acordo com as prestações de contas no portal da transparência no site das Câmaras Municipais, São José da Barra é a cidade com maior gastos em diárias da região.

Um levantamento realizado neste sábado (31), apontou que os Vereadores de São José da Barra (MG), já gastaram R$ 37.795,94 (trinta  sete mil, setecentos e noventa e cinco reais e noventa e quatro centavos), já os vereadores de Alpinópolis não ocasionaram despesas para os cofres públicos e os vereadores de Capitólio  gastaram R$ 3.200,00 (três mil e duzentos reais).

Segue relação de diárias por vereador de São José da Barra:

José Antônio Bicego – R$ 6.802,20

Edmar dos Santos Gonçalves – R$ 6.233,35

Mateus Junior Rodrigues de Oliveira R$ 6.233,35

Nathan Calebe Simeão – R$ 6.233,35

Geraldo Magela Santos Costa – R$ 5.268,71

Darci Cardoso da Silva – R$ 4.872,92

Deusmar Raimundo de Morais – R$ 2.152,06

Os vereadores Érika Machado e Régis Freire, até a presente data não tiveram gastos com diárias.

As informações foram subtraídas do site das câmaras municipais neste sábado (31), último dia do mês de julho de 2021, e as despesas são em cursos na capital mineira e reuniões com deputados em Belo Horizonte e Brasília.

Vereadores eleitos da situação e um da oposição da gestão Serginho da Auto Escola e André Luiz divulgam nomes para concorrem a mesa diretora

No dia 1⁰ de Janeiro de 2021, acontecerá a posse dos eleitos na Câmara Municipal de São José da Barra (MG).

A eleição não é por chapa, podendo cada vereador se candidatar de forma independente e buscar os votos entre os seus pares.

A composição da candidatura da situação para o biênio 2021/2022 ficou representada da seguinte maneira:

Presidente: José Antônio Bícego (Mamão) (PSB);

Vice-Presidente: Nathan Kalebe Semião (PR);

Secretário: Edmar Cabadão (PSB).

Nathan que foi eleito pela coligação “Mudança de Verdade”, decidiu deixar seu grupo.

5 dos 9 vereadores eleitos em São José da Barra falam de suas frentes de trabalho

Nesta quarta-feira (25), alguns vereadores eleitos de São José da Barra (MG), estiveram batendo um papo com o Jornalista Romulo Leandro ao vivo pelo Jornal Folha Regional.

Dos 3 vereadores eleitos pelo Partido Liberal, somente o vereador reeleito Régis Freire compareceu, a esposa do vereador Matheus informou que ele estava trabalhando até às 21h, o vereador Natan não respondeu o jornalista Valter se participaria ou não.

Dos 3 vereadores eleitos pelo Partido Socialista Brasileiro, todos comparecem, sendo o reeleito José Antônio Bícego “Mamão”, Edmar “Kabadão” e Magela da Serrinha.

Dos 2 vereadores eleitos do Partido da Social Democracia Brasileira, ambos não compareceram. Érika Machado, assim que recebeu o convite comunicou que estaria viajando e informou que seria de grande honra participar. O vereador reeleito Deusmar Raimundo não respondeu o convite do jornalista Valter.

O vereador eleito pelo Partido Social Democrático, Darci Cardoso também marcou presença na entrevista.

Os eleitos agradeceram a população pelos votos recebidos e aproveitaram a oportunidade para falarem um pouco de suas propostas de trabalho junto ao executivo nos próximos 4 anos.

Projeto de Lei Iniciativa Popular para redução no salário de prefeito, vice e vereadores é enviado para estudo na Câmara Municipal de São José da Barra

No dia 17 de setembro, o vereador empossado como autor do Projeto de Lei Iniciativa Popular Reginaldo José Fernandes, deu entrada na Câmara Municipal de São José da Barra (MG), em 4 projetos para estudos, sendo eles, a redução do subsídio mensal do prefeito, vice-prefeito e vereadores e também a redução do número de vereados no município.

De acordo com o vereador, foram protocolados quatro Projetos de Iniciativa Popular, sendo um para alteração na Lei Orgânica com o intuito em reduzir o número de vereadores de 9 para 7, a partir de 2025. Os outros são a redução dos subsídios.

“Junto aos projetos foi protocolado um abaixo assinado com 331 assinaturas de populares. Devido a COVID-19, não foram visitadas a maioria das pessoas para que pudessem assinar o mesmo. Com certeza o apoio para estes projetos passa de 90% da população”. Informou Reginaldo.

Atualmente o salário dos vereadores é de R$ 3.383,14 (três mil trezentos e oitenta e três reais e quatorze centavos), sem os descontos. O salário do prefeito é R$ 20.606,72 (vinte mil seiscentos e seis reais e setenta e dois centavos), sem os descontos e do vice-prefeito R$ 4.838,34 (quatro mil reais oitocentos e trinta e oito reais e trinta e quatro centavos), sem descontos. De acordo com o PLIP nº 30/2020, a partir de 2021, os vereadores terão um subsídio de R$ 1.200,00 (hum mil e duzentos reais), o vice-prefeito terá um subsídio de R$ 1.200,00 (hum mil e duzentos reais) e o prefeito terá um subsídio de R$ 16.000,00 (dezesseis mil reais).

Vereadores pedem esclarecimento sobre projeto que autoriza acordo judicial nos bairros Shangrylá I e II

No dia 04 de agosto de 2020, o Prefeito Municipal de São José da Barra (MG), Paulo Sérgio Leandro de Oliveira, encaminhou ao Legislativo, o Projeto de Lei Ordinária nº 018/2020, o qual “Autoriza o Poder Executivo a celebrar Acordo Judicial nos autos do processo 0024531-32.2018.813.0019 referente ao “Balneáreo Cassino Shangrylá I e II”.

No PL o prefeito municipal solicita autorização para celebrar o acordo judicial nos autos da Ação Civil Pública movida pelo munícipio de São José da Barra em face da empresa INCORPLAN – Incorporação e Planejamento Imobiliário LTDA, em trâmite junto ao Foro da Comarca de Alpinópolis (MG), promovendo-se definitivo recebimento do empreendimento na condição atual, das áreas públicas e equipamentos comunitários.

Para a realização do acordo, a empresa INCORPLAN, fará a transferência da propriedade de 400 (quatrocentos) lotes, avaliados atualmente em R$ 8.892.954,50 (oito milhões, oitocentos e noventa e dois mil, novecentos e cinquenta e quatro reais e cinquenta centavos), em favor do Município de São José da Barra, conforme laudo emitido pela Comissão Permanente de Avaliação do Município.

Os lotes encontram-se delimitados apenas por quadras, não possuem cercas, muros, asfalto, calçamento, energia elétrica, nem água e esgoto. As ruas são de terra e não possuem meio fio.

No projeto o executivo afirma que as obras serão iniciadas, somente quando os lotes repassados ao município forem vendidos, sem data para o início das obras no bairro.

No dia 13 de agosto de 2020, os vereadores Lázaro Antônio da Silva e Reginaldo José Fernandes enviaram ao Executivo de São José da Barra (MG), um ofício solicitando esclarecimentos sobre o Projeto de Lei Ordinária 018/2020. Os vereadores pediram vistas ao Projeto de Lei Complementar nº 7/2019 do Executivo que “Revoga a Lei Complementar nº 3764/2015, de 11 de Setembro de 2015, e dá outras providências” para que seja alguns esclarecimentos feitos pela Prefeitura de São José da Barra. Essa solicitação ocorreu na sessão ordinária da última quarta-feira (13).

De acordo com o vice-presidente da comissão de Legislação, justiça e redação final da câmara de vereadores, Lázaro Antônio da Silva que se põe contrário ao projeto de lei, a aquisição de tais terrenos pela prefeitura no presente momento, não é adequada, visto que os loteamentos situados no Balneário Shangrylá I e II apresentam irregularidades, as quais a prefeitura tomando posse dos terrenos no valor de R$ 8.892.954,50 (oito milhões, oitocentos e noventa e dois mil, novecentos e cinquenta e quatro reais e cinquenta centavos), e de acordo com o Setor de Engenharia Municipal a avaliação de com gastos de infraestrutura de 12.481.084,90 (doze milhões, quatrocentos e oitenta e um mil, oitenta e quatro reais e noventa centavos) apresentados nas Planilhas Orçamentárias, além é claro do fato de 2020 ser ano eleitoral e arcar com uma responsabilidade desse tamanho, não é agora oportuno para todos os cidadãos de São José da Barra.

Segundo o vereador, o projeto não atinge o interesse de toda a comunidade São José Barrense. Lázaro deixa explícito que não é contra o desenvolvimento e melhorias no loteamento, mas o Acordo Judicial no momento não é a melhor opção.

O processo do acordo judicial entre a prefeitura e a INCORPLAN segue em andamento, assim como a ação civil para regularização dos terrenos.

O Executivo enviou um retorno para a comissão e o projeto ainda não tem previsão de votação em plenário.

Vereador é a favor do projeto

O Vereador José Antônio Bicego, no grupo de Whats “Grupo Político Shangryla”, informou aos proprietários de terrenos no Shangryla que apoia a aprovação do projeto.

“Pessoal o projeto já se encontra em tramitação na Câmara, tem três comissões que ele precisa passar, assim que o projeto for a plenário eu aviso a vocês, pois, vocês são parte interessadas e com certeza podem contar com meu apoio”. Informa Bicego no grupo.

O vereador ainda escreveu que fica triste, pois, em todas as gestões passadas, não se manifestaram, agora que estamos para realizar o acordo ficam com “POLITICAGEM” entenderam, mas pode contar com meu apoio sim.

Por Valter Júnior

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