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Vereadora de Capitólio é contra acréscimo no orçamento da Câmara Municipal

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Na última segunda-feira (9), a vereadora de Capitólio (MG), Cristiane Amorim (PP), divulgou em suas redes sociais sua indignação diante do aumento do orçamento da Câmara Municipal. 

Segundo a vereadora, o acréscimo é de R$ 1 milhão e será destinado a manutenção, reforma e ampliação do prédio da câmara, como a construção de três salas para realização de cursos de capacitação profissional, duas salas com destinação para prestação de serviços à comunidade, uma sala para Consultoria jurídica — com caráter informativo para pequenas causas —, uma sala para atendimento do programa de proteção e defesa do consumidor, uma sala para reuniões, uma sala para a presidência, uma sala para os trabalhadores internos, uma sala para o jurídico, uma sala para a contabilidade, uma sala para o museu e uma área para o mirante.

Conforme Cristiane, foi realizada uma consulta pública nas redes sociais para saber a opinião dos munícipes sobre tais reformas. Ela ainda diz que acredita ‘’ser sensato ouvir a população e coletar opiniões para investir da melhor forma os recursos públicos’’.

‘’Nesse momento o município tem outras prioridades. Fiz uma consulta pública nas redes sociais e a população elencou várias obras como urgentes e com prioridade sobre essa modernização da Câmara de vereadores’’. 

Além da consulta, a vereadora executou um estudo sobre a proposta.

‘’Embasada neste estudo e na consulta pública, decidi juntamente com os vereadores Cláudio Ramos e Vandinho a propor uma emenda supressiva a esse projeto, mantendo a previsão orçamentária do ano anterior, que foi de R$ 1.200.000,00 e suprimindo o acréscimo de R$ 1.000.000,00. Neste ano, já devolvemos R$ 20.000,00 para o município, acordado para ser doado à Santa Casa de Passos’’, frisou Cristiane. 

Ainda de acordo com a capitolina, com o montante atual em caixa, é possível realizar essas obras ainda este ano, já que o valor ultrapassa R$ 160 mil, valor esse que aumenta consideravelmente até dezembro. 

‘’A despesa mensal da Câmara não atinge o teto do repasse (duodécimo), que é de 100.000,00/mês. Esse recurso não precisa ser devolvido ao município em dezembro, ele pode ser utilizado para fazer as reformas necessárias ainda este ano. Portanto deve-se manter a previsão orçamentária de 1.200.000,00 para o ano de 2022. E então começa a obra de modernização que pode ser feita aos poucos. Não existe nenhuma urgência para essa modernização ser concluída ano que vem. Basta planejamento e gestão eficiente’’, finaliza a vereadora. 

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