Vacina contra a dengue deve chegar ao SUS até final de 2025, diz secretário de Saúde de MG – – Foto: Fábio Baccheretti / redes sociais
O secretário de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, projeta que a vacina contra a dengue deve chegar ao Sistema Único de Saúde (SUS) até o final de 2025. A informação foi repassada a ele durante reunião do Ministério da Saúde com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). A entidade é presidida pelo secretário mineiro.
De acordo com Baccheretti, há uma negociação em curso para a compra da vacina da farmacêutica Takeda. Porém, o custo atual é de R$ 180 por dose, valor considerado “muito caro” pelo secretário. Outra alternativa é a vacina em desenvolvimento pelo Instituto Butantan, cuja perspectiva é que esteja pronta até o fim de 2025.
“A expectativa é que [seja disponibilizada a vacina à população] no final de 2025, se avançar a vacina do Butantan. Se conseguirmos um valor menor para essa vacina da Takeda, a gente pode conseguir incorporar isso antes”, afirmou Baccheretti, citando 2024 como horizonte.
O secretário de Saúde avalia que a vacina contra a dengue vai mudar o panorama de enfrentamento à doença, reduzir internações e óbitos e diminuir os custos para o poder público. Ele ressalta, no entanto, que há outras “armas” para enfrentar a dengue.
“Em Minas, por exemplo, temos mosquitos com a bactéria Wolbachia. A biofábrica está sendo construída e deverá ficar pronta em agosto do próximo ano. Também temos a atuação de drones para aplicação de larvicida em vários locais do estado”, concluiu o secretário. (Itatiaia)
Governo de Minas vai investir R$ 10 milhões em vacina para o tratamento de cocaína e crack – Foto: Fábio Marchetto
O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), anunciou na manhã desta sexta-feira (21) o investimento de R$ 10 milhões para a pesquisa da Calixcoca, vacina terapêutica para o tratamento da dependência de cocaína e crack que vem sendo desenvolvida pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) desde 2015.
O anúncio foi feito durante evento realizado no campus Pampulha da universidade, em Belo Horizonte, em visita da ministra da Saúde, Nísia Trindade, que contou com a presença da reitora da UFMG, Sandra Regina Goulart Almeida, do prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, do secretário Nacional de Atenção Especializada à Saúde, Helvécio Miranda Magalhães, e do secretário Municipal de Saúde, Danilo Borges Matias, além de deputados, gestores públicos e servidores da instituição federal.
“Serão R$ 10 milhões disponibilizados à UFMG para que não percamos tempo e a universidade consiga iniciar as pesquisas clínicas em humanos, a fim de disponibilizar o mais breve possível para a população brasileira essa vacina tão fundamental e inovadora. Minas Gerais tem muito que se orgulhar”, comemorou o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti.
Ele também destacou que o Governo de Minas já investiu R$ 30 milhões para a construção do Centro Nacional de Vacinas (CNVacinas) no Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BHTec) e reforçou a importância de mais um investimento na viabilização de pesquisas de novas vacinas.
Durante sua visita, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, também anunciou um investimento de R$ 180 milhões para as políticas de saúde em Minas Gerais, além da retomada do programa Mais Médico no estado e novos aportes para o Samu 192.
“Essa é uma visita para a construção de uma agenda de trabalho envolvendo a gestão do estado, município e Ministério da Saúde em conjunto com as instituições de ciência e tecnologia do estado e as instituições do Sistema Único de Saúde”, salientou a ministra.
“Queremos, sobretudo, pensar num futuro em que possamos avançar para o financiamento adequado do nosso Sistema Único de Saúde e para a integralidade, reforçando o cuidado com a saúde de toda a população, a integração entre atenção primária e atenção especializada e o fortalecimento do grupo executivo do Complexo Econômico Industrial da Saúde”, concluiu Trindade.
Nova vacina contra a dengue chega a laboratórios em BH; veja quanto custa – Foto: divulgação
A nova vacina contra a dengue chegou a laboratórios privados de Belo Horizonte e está disponível para pessoas de quatro a 60 anos. A novidade do imunizante, chamado Qdenga, é que ele pode ser aplicado em pessoas que nunca tiveram dengue, diferentemente da vacina que já existia para quem teve a doença alguma vez na vida, a Dengvaxia. A Qdenga chega em um momento preocupante em Minas Gerais. O Estado registrou 139 mortes por dengue em 2023 até o final de junho, mais do que o dobro de todo 2022.
A nova vacina contra a dengue é aplicada em duas doses, com intervalo de três meses entre elas, e o combo tem uma eficácia de 80,2% contra a infecção. Ela foi aprovada em março pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e ainda não tem data para ser incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS).
O epidemiologia do Hermes Pardini, José Geraldo Ribeiro, explica o mecanismo da Qdenda: “Indivíduos residentes em áreas endêmicas podem, ao longo de suas vidas, ser infectados pelos quatros tipos de vírus. Essa nova vacina é composta por versões atenuadas desses sorotipos do vírus causador da dengue. Ou seja, nela, estão vírus vivos enfraquecidos. Depois da aplicação, o sistema imunológico identifica esses sorotipos atenuados como estranhos e começa a produção de anticorpos contra eles. Quando a pessoa for exposta ao vírus, o sistema imunológico vai reconhecê-lo e pode produzir mais anticorpos para neutralizar o agente infeccioso antes que ele cause a dengue”.
Quem teve dengue também pode receber a vacina. Ela não protege contra os vírus Zika e Chikungunya, também transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti. O imunizante é contraindicado para pessoas imunossuprimidas — que vivem com HIV, por exemplo —, gestantes e quem estiver amamentando.
Confira o preço da nova vacina contra a dengue em BH
Laboratório São Marcos
R$ 465 cada dose, em até sete vezes no cartão de crédito, ou R$ 900 o pacote com as duas doses.
Laboratório Lustosa
R$ 441 cada dose em até cinco vezes no cartão de crédito.
Laboratório Hermes Pardini
R$ 484,00 cada dose e R$ 890 o pacote com as duas doses, dividido em dez vezes sem juros.
A Associação Brasileira de Clínicas de Vacinas (ABCVAC) informou que uma nova vacina contra a dengue deve chegar ao Brasil na próxima semana. Composta por quatro diferentes sorotipos do vírus causador da doença, a Qdenga, da empresa Takeda Pharma Ltda., foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março. De acordo com o órgão regulador, a dose confere ampla proteção contra a dengue.
Em nota, a ABCVAC informou que o preço da vacina, disponível inicialmente apenas em laboratórios particulares, deve variar entre R$ 350 e R$ 500 para o consumidor final, dependendo do estado. Em São Paulo, por exemplo, o Preço Máximo ao Consumidor (PMC) autorizado pela Anvisa para as clínicas é R$ 379,40.
“As clínicas devem utilizar esse parâmetro na composição da sua precificação final, que também inclui o atendimento, a triagem, a análise da caderneta de vacinação, as orientações pré e pós-vacina, além de todo o suporte que os pacientes necessitam para se informar corretamente sobre a questão da vacinação”, destacou a ABCVAC.
Indicação
De acordo com a Anvisa, a vacina é indicada para crianças acima de 4 anos de idade, adolescentes e adultos até 60 anos de idade. A Qdenga, portanto, é a primeira dose aprovada no Brasil para um público mais amplo, já que o imunizante aprovado anteriormente, a Dengvaxia, só pode ser utilizado por quem já teve dengue.
A nova vacina estará disponível para administração via subcutânea em esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre as aplicações.
“A concessão do registro pela Anvisa permite a comercialização do produto no país, desde que mantidas as condições aprovadas. A vacina, contudo, segue sujeita ao monitoramento de eventos adversos, por meio de ações de farmacovigilância sob a responsabilidade da empresa”, informou.
A eficácia contra a dengue para todos os sorotipos combinados entre indivíduos soronegativos (sem infecção anterior pelo vírus) foi de 66,2%. Já para indivíduos soropositivos (que tiveram infecção anterior pelo vírus), o índice foi de 76,1%.
“A demonstração da eficácia da Qdenga tem suporte principalmente nos resultados de um estudo de larga escala, de fase 3, randomizado e controlado por placebo, conduzido em países endêmicos para dengue com o objetivo de avaliar a eficácia, a segurança e a imunogenicidade da vacina”, informou a Anvisa.
A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) está desenvolvendo uma vacina chamada Calixcoca, que promete ser eficaz no tratamento da dependência de cocaína e seus derivados, como o crack. A pesquisa, em andamento desde 2015, já fez testes pré-clínicos em ratos, nos quais foi observada a produção de anticorpos anticocaína no organismo dos animais. Atualmente, os cientistas buscam recursos para dar início aos estudos em humanos.
Os testes em ratos mostraram que os anticorpos produzidos pela Calixcoca impedem, por meio de uma molécula sintética, que a cocaína atravesse a barreira hematoencefálica dos pacientes, evitando assim que a substância atinja o sistema nervoso central e o cérebro. Frederico Garcia, pesquisador responsável pelo desenvolvimento da vacina anticocaína e professor do Departamento de Saúde Mental da Faculdade de Medicina da UFMG, acredita que, em humanos, esse efeito possa impedir a percepção dos efeitos da droga e, consequentemente, a compulsão pelo seu consumo.
A Calixcoca é uma das finalistas do Prêmio Euro de Inovação em Saúde – América Latina, promovido pela farmacêutica Eurofarma, que concederá 500 mil euros ao grande destaque desta edição. Além disso, outros 11 premiados também receberão 50 mil euros para continuar suas pesquisas.
Proteção de gestantes
A vacina também demonstrou eficácia na proteção de gestantes, reduzindo abortos espontâneos e possibilitando o ganho de peso dos fetos, além de protegê-los da dependência adquirida pela mãe. Frederico Garcia explica que os filhotes apresentavam anticorpos anticocaína no sangue, transmitidos pela placenta e pelo leite materno. Eles não demonstraram sinais de abstinência e eram menos sensíveis à cocaína em comparação aos filhotes de animais não vacinados.
A ideia para desenvolver a vacina surgiu do sofrimento de gestantes dependentes de crack que procuravam atendimento na universidade. Garcia e Angelo de Fátima, do departamento de Química da UFMG, trabalharam juntos na criação da nova molécula que está sendo desenvolvida.
A Calixcoca possui uma molécula inovadora, diferente de outras vacinas similares em desenvolvimento por instituições como a John Cristal e a Georg Koob, ambas nos Estados Unidos. A molécula sintética não proteica facilita e barateia a produção, além de simplificar a cadeia logística por não exigir cadeia fria. Garcia menciona que já foi contatado por pesquisadores de outros países interessados em parcerias.
A plataforma utilizada pela vacina da UFMG também pode ajudar no tratamento da dependência de outras drogas. Há projetos para vacinas contra opioides e metanfetaminas, mas os recursos ainda estão sendo buscados.
Dados do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNOD) indicam que, dos cerca de 275 milhões de usuários de crack e cocaína em todo o mundo, 36 milhões sofrem de transtornos associados ao uso dessas substâncias. No Brasil, a cocaína e o crack representam 11% de todos os tratamentos de dependência, sendo a maior parcela entre as drogas ilegais.
Frederico Garcia acredita que a vacina Calixcoca poderá auxiliar no tratamento e recuperação de pessoas dependentes e suas famílias, impactadas por essa grave doença.
Nesta semana, as cidades do Sul de Minas começaram a aplicar dose da vacina bivalente contra a Covid-19 em pessoas com mais de 18 anos. Em Passos (MG), foi preparada uma força-tarefa para imunizar este público no fim de semana.
“A vacina bivalente contra a Covid é extremamente importante porque produz uma maior imunidade para a população. Ela tem a cepa original da Covid combinada com a variante da Ômicron, então é uma vacina mais atualizada, mais completa” explica a Priscila Soares, referência técnica em imunizações de Passos.
Na cidade de Passos, a vacinação tem sido normal em todas as salas de vacinas durante a semana, inclusive nesta sexta-feira (27). A novidade é que, neste sábado (29), haverá dois eventos em duas Unidades de Saúde para potencializar essa imunização.
A programação será de 8h às 12h em dois bairros diferentes da cidade:
PSF Polivalente: vacinação contra gripe, covid e vacinas de rotinas para crianças. O PSF fica na Rua Honduras, no bairro Polivalente.
CRAS Santa Luzia: imunização contra gripe e covid. O CRAS fica na Rua Pará, no bairro Santa Luzia.
É importante levar documentos pessoais e cartão de vacina para receber a sua dose.
“A população deve se imunizar contra a Covid, é extremamente importante. As salas de vacinas estão abertas à disposição da população. Nós temos a vacina disponível e gratuita. Então procure uma sala de vacina e se imunize”, alertou a referência técnica de imunização.
Veja como anda a vacinação em outras cidades do Sul de Minas
Em Pouso Alegre, a prefeitura reforçou que para receber a dose é preciso ter completado duas doses do esquema vacinal primário e que a última dose precisa ter sido aplicada há quatro meses. O município está com um estoque de mais de 7.000 doses. Os trabalhos nesta etapa da vacinação começaram na última terça-feira (25). Cerca de 90 mil pessoas devem ser vacinadas na cidade. A prefeitura não informou se haverá atendimento neste fim de semana e no feriado.
Já Varginha e Poços de Caldas não terão vacinação entre o sábado, domingo e a segunda-feira. Os serviços voltam na terça-feira (2).
Em Poços de Caldas são mais de 3.800 doses disponíveis para o público acima de 18 anos. São dezessete salas de vacina que atendem das 8h às 16h. Além da Regional Sul, UBS Centro e Regional Leste que atendem das 8h às 18h.
Em Varginha, desde a última terça-feira, quando a bivalente começou a ser distribuída para quem tem 18 anos ou mais, a cidade contava com 8 mil doses disponíveis. Em Varginha são 13 unidades de saúde, que funcionam de 7h30 às 15h30. Já na Sala de Vacina, o atendimento é de 7h30 até 16h.
Há um recado importante para quem é responsável pelos idosos acamado: é preciso fazer contato com a unidade de saúde mais próxima para pedir a vacinação na cidade de Varginha.
Minas Gerais recebeu, nesta terça-feira (14), a primeira remessa de imunizantes conta a mpox, ou varíola dos macacos, com 1.101 doses. As vacinas enviadas pelo Ministério da Saúde são destinadas à pré e pós-exposição ao vírus monkeypox e indicadas para adultos com idade igual ou superior a 18 anos, considerados de alto risco para a infecção. Ainda não há data para início da imunização em BH.
Segundo a coordenadora estadual de Imunizações da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Josianne Gusmão, 1.077 doses serão utilizadas para a vacinação pré-exposição. “Esse quantitativo será destinado a imunizar 50% do público-alvo com duas doses. O envio de mais doses dependerá do andamento da vacinação e da demanda local”, explica Josianne.
As outras 24, conforme a coordenadora estadual, serão destinadas à chamada pós-exposição (quando a pessoa teve contato com alguém infectado). “Para esta vacinação, serão disponibilizadas para os municípios que tenham registrado circulação do vírus nas últimas 12 semanas, definido como dez ou mais casos neste período”, detalha. Em Minas, apenas BH está inclusa no critério para vacinação pós-exposição definido pelo Ministério.
Distribuição
Após o recebimento na Central Estadual de Rede de Frio, em BH, os imunizantes passam por conferência para depois serem enviados às Unidades Regionais de Saúde, para repasse aos municípios. Nessa segunda (13), a prefeitura de BH já havia informado, por meio de nota, que já tem equipe disponível e insumos e aguarda apenas a disponibilização das doses “para a imediata aplicação do imunizante, tão logo as vacinas cheguem”.
A reportagem de O Tempo procurou a SES-MG para saber quantas vacinas serão reservadas para BH e quando estarão disponíveis para a capital e aguarda retorno.
Público-alvo da vacina
A vacina contra mpox é indicada para adultos com idade igual ou superior a 18 anos, considerados de alto risco. O esquema de vacinação é de duas doses (0,5 ml cada) do imunizante MVA-BN Jynneos, com quatro semanas de intervalo (28 dias) entre elas. (O Tempo)
A Superintendência Regional de Saúde de Passos (SRS Passos) recebeu da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) a primeira remessa de vacina bivalente contra a covid-19 para ser distribuída aos municípios da região. As doses serão entregues aos municípios na quarta-feira, 1º.
Segundo a SRS-Passos o imunizante é da marca Pfizer e é destinado como reforço ao esquema vacinal primário ou para quem já recebeu uma ou duas doses de reforço, respeitando o intervalo de quatro meses da última dose recebida.
O imunizante bivalente para covid-19 é uma nova estratégia do Ministério da Saúde para intensificar a vacinação em 2023 entre os grupos prioritários – conforme a Nota Técnica Nº 01, do Ministério da Saúde – e atingir a meta de 90% de cobertura orientada pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Para isso, o MS estabeleceu cinco fases de vacinação, sendo a primeira destinada aos idosos com 70 anos de idade ou mais, pessoas a partir de 12 anos que vivem em instituições de longa permanência (ILP), trabalhadores dessas instituições, imunocomprometidos, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.
Para cumprir a fase 1, a SRS Passos recebeu uma primeira remessa da vacina Pfizer bivalente com 13.158 doses, a ser divididas entre os municípios conforme suas respectivas populações na faixa etária a partir dos 70 anos e demais pessoas dos grupos prioritários dessa fase. A logística de vacinação será definida pelos próprios municípios, conforme orientações a serem repassadas pelo setor de imunizações do Núcleo de Vigilância Epidemiológica (NUVEPI)/SRS Passos em reunião que será realizada na quarta-feira com as referências técnicas municipais.
As outras quatro fases da campanha vão contemplar os idosos de 60 a 69 anos, as gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde e pessoas com deficiência permanente. (Clic Folha)
A imunização contra Covid-19 com vacinas bivalentes começa a ser realizada a partir desta segunda-feira (27) em Poços de Caldas (MG) e Pouso Alegre (MG). Já em Varginha (MG), as doses começam a ser aplicadas a partir de quarta (1º).
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), a estratégia de reforço prevê cinco fases de vacinação para grupos prioritários, com dose eficaz contra novas cepas e variantes da doença.
Nesta primeira etapa, conforme a SES-MG, serão vacinadas pessoas com 70 anos ou mais; pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILP) a partir de 12 anos, abrigados e os trabalhadores dessas instituições; imunocomprometidos; e comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.
Saiba onde se imunizar:
Poços de Caldas
Em Poços de Caldas, a vacina estará liberada para aplicação a partir desta segunda (27). Segundo a gestão municipal, para receber o imunizante é necessário ter concluído o esquema primário da vacinação, com as duas primeiras doses de Pfizer, CoronaVac ou AstraZeneca ou a dose das vacinas monovalentes (Janssen).
Além dos idosos com 70 anos ou mais, serão vacinados neste primeiro momento pessoas vivendo em instituição de longa permanência e seus trabalhadores, pessoas imunocomprometidas a partir de 12 anos (com apresentação de declaração médica).
Como as vacinas são distribuídas em lotes, a cada nova remessa terá ampliação da faixa etária e público-alvo que serão divulgados pela prefeitura.
Para a imunização, é necessário apresentar um documento como RG, CPF, cartão do SUS e a carteira de vacinação. As pessoas podem se vacinar em todas as salas de vacina da cidade, das 8h às 16h30.
Veja onde se vacinar:
UBS Centro: Rua Pernambuco, Nº459 – 08h às 18h
São Jorge: Av. Antônio Togni, N°2.055 (Vila Cruz) – 08h às 16h
UBS Jd. Country Club: Rua José Mendonça, nº131 (Jd. Country Club) – 08h às 16h
Ponto da Cascata: Rua Vicente Miranda, N°229 (Marco Divisório) – 08h às 16h
Santa Augusta: Rua Nicolina Bernardes, Nº 230 (Santa Augusta) – 08h às 16h
Esperança II: Rua Lázaro de Lima, N° 280 (Pq. Esperança) – 08h às 16h
Regional Sul: Av. Antônio Marinoni, Nº 125 (São Sebastião I) – 08h às 16h
UBS Santa Augusta: Rua Nicolina Bernardes, Nº 230 (Santa Augusta) – 08h às 16h
Pouso Alegre
Em Pouso Alegre (MG), a vacinação bivalente também começa na segunda (27) para idosos acima de 80 anos.
De acordo com a secretária de Saúde, Sílvia Regina, a cidade recebeu cerca de 3 mil doses que serão usadas para priorizar a imunização de idosos de 80 anos, incluindo os que estão em asilos e acamados. Conforme a chegada de doses, o acesso aos imunizantes será ampliado.
Segundo a prefeitura, os grupos prioritários precisarão apresentar que foram vacinados pelo menos com duas doses de vacina contra a Covid-19 para receber uma dose da vacina bivalente, como reforço. O intervalo para doses de reforço com vacinas bivalentes será a partir de quatro meses da última dose vacinada.
A vacinação será realizada no Centro de Vacinação e unidades de saúde da cidade. O horário de atendimento varia entre 8h às 19h, conforme cada unidade.
Veja onde se vacinar:
Centro de Vacinação: Avenida Doutor João Beraldo, 567, Centro – 8h às 19h
UBS Cidade Jardim: Rua João Laraia, 255, Cidade Jardim – 13h às 19h
UBS Sebastião Reis: Rua Aureliano Rezende Coutinho, s/n, São João – 13h às 19h
UBS Faisqueira: Rua Eva Pereira de Matos, s/nº – 7h às 16h
UBS Jatobá: Avenida Gil Teixeira, s/n, Jardim Jatobá – 13h às 17h
Varginha
Em Varginha (MG), a vacinação da dose de reforço contra Covid-19 com a vacina Pfizer bivalente começa na quarta-feira (1º) para idosos de 90 anos ou mais, conforme um cronograma.
Na cidade, as doses serão administradas por prioridade, começando na quarta (1º) com pessoas de 90 anos e mais. Na quinta (2), recebem a dose também as pessoas que vivem em Instituições de Longa permanência. Na sexta (3), quem tem mais de 85 anos será imunizado.
Para administração do imunizante será necessário apresentar cartão de vacinação com registro do esquema primário completo (duas doses da vacina monovalente) e documento que comprove a idade (cartão SUS ou identidade).
A vacinação será realizada de forma escalonada e gradual na Central Municipal de Vacinas, das 7h30 às 16h.
Veja onde se vacinar:
Central Municipal de Vacinas: Rua Santa Catarina, 480 – Bom Pastor – 13h às 16h
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou hoje (3) a autorização para a condução de um ensaio clínico que terá como produto investigacional a SpiN-Tec, uma candidata à vacina para covid-19. A SpiN-Tec é uma proteína quimérica recombinante que utiliza a proteína SpiN, desenvolvida pelo Centro de pesquisa e produção de vacinas da Universidade Federal de Minas Gerais (CT Vacinas da UFMG).
Para a autorização, a agência analisou os dados das etapas anteriores de desenvolvimento dos produtos, incluindo estudos não clínicos in vitro e em animais, bem como dados preliminares de estudos clínicos em andamento. Os resultados obtidos, até o momento, demonstraram um perfil de segurança aceitável da vacina candidata.
Segundo a Anvisa, trata-se de ensaios clínico em que o produto investigacional será utilizado pela primeira vez em humanos. O ensaio terá duas partes: “Um ensaio clínico, de fase 1, de dose escalonada para verificar segurança e reatogenicidade do produto investigacional; e outro ensaio clínico, de fase 2, para estudo de segurança e imunogenicidade da SpiN-Tec”.
“O ensaio clínico incluirá participantes saudáveis de ambos os sexos, com idade entre 18 e 85 anos, que completaram o esquema vacinal primário com a Coronavac ou Covishield (Astrazeneca/Oxford), e que receberam uma ou duas doses de reforço com a Covishield ou Comirnaty (Pfizer) há pelo menos seis meses”, informou a Anvisa.
O estudo será financiado pela UFMG, pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI), pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e prefeitura de Belo Horizonte. (Agência Brasil)
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