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Anjo em forma de médico: profissional de Alfenas tratará de mineira que convive com a pior dor do mundo e poderá salvar a vida da paciente

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Anjo em forma de médico: profissional de Alfenas tratará de mineira que convive com a pior dor do mundo e poderá salvar a vida da paciente - Foto: arquivo pessoal
Anjo em forma de médico: profissional de Alfenas tratará de mineira que convive com a pior dor do mundo e poderá salvar a vida da paciente – Foto: arquivo pessoal

Após repercussão nas redes sociais do caso de Carolina Arruda, de Bambuí (MG), que sofre com a pior dor do mundo, o Diretor Clínico da Santa Casa de Alfenas (MG) e presidente da Sociedade Brasileira para os Estudos da Dor (SBED), Dr. Carlos Marcelo de Barros, médico Anestesiologista com área de atuação em Dor e Medicina Paliativa, convidou a paciente para um tratamento e assim tentar amenizar sua dor e evitar a eutanásia.

Segundo o Dr. Marcelo, ele recebeu cerca de 50 mensagens pedindo para tratar dela.

“Além dos pedidos terem chegado até mim, foram encaminhados também para a SBED (Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor) e o Deputado Estadual Luizinho do PT, o qual estamos juntos com um Projeto de Lei para tratamento da dor crônica em Minas Gerais, me pediu apoio e o hospital também pediu meu apoio. Nosso serviço tem condições de tratar qualquer tipo de dor e não poderia deixar de dar a oportunidade para ela”, citou Dr. Marcelo.

Para o médico, o que mais o sensibilizou, foi por Carolina ter uma filha de 10 anos, a qual precisa da mãe.

Anjo em forma de médico: profissional de Alfenas tratará de mineira que convive com a pior dor do mundo e poderá salvar a vida da paciente - Foto: arquivo pessoal
Anjo em forma de médico: profissional de Alfenas tratará de mineira que convive com a pior dor do mundo e poderá salvar a vida da paciente – Foto: arquivo pessoal

Sobre a Clínica

A Clínica Sinpain Alfenas (Clínica de Dor da Santa Casa de Alfenas) é especializada no tratamento da dor crônica, que são aquelas dores que persistem por mais de três meses sem encontrar solução. Exemplos incluem neuralgia do trigêmeo, como o caso da Carolina, neuralgia pós-herpética, dor em pacientes com câncer, dores nociplásticas, como enxaqueca e fibromialgia, e dores musculoesqueléticas, como as ocasionadas por lesões esportivas, artropatias, dor lombar e cervical.

“Atendemos, em média, de 200 a 300 pacientes com dor crônica por mês. As dores mais comuns e prevalentes são as musculoesqueléticas, principalmente a dor lombar. No entanto, nosso serviço especializado em dor crônica atende todos os tipos de dores, desde as mais comuns até as mais complexas”, frisou o médico.

Casos como o da Carolina, que são refratários a múltiplos tratamentos, infelizmente, são mais comuns do que a maioria das pessoas imagina. Esses casos devem ser tratados em centros especializados para aumentar a possibilidade de alívio, mesmo que parcial, da dor. A paciente entrará em um processo de tratamento com um planejamento estabelecido por etapas, como se estivesse reiniciando todo o processo. Primeiramente, ela passará por um processo de dessensibilização com medicações intravenosas e serão refeitos todos os exames. Essa fase inicial, que pode durar aproximadamente dez dias, é fundamental para entender a evolução da doença, pois pacientes com dor crônica intratável, como o caso dela, que sofrem não só com a dor, mas também com todas as limitações e sofrimentos que esse tipo de doença pode causar.

Anjo em forma de médico: profissional de Alfenas tratará de mineira que convive com a pior dor do mundo e poderá salvar a vida da paciente - Foto: redes sociais
Anjo em forma de médico: profissional de Alfenas tratará de mineira que convive com a pior dor do mundo e poderá salvar a vida da paciente – Foto: redes sociais

“Após essa fase inicial de dessensibilização, discutiremos com a paciente todas as opções disponíveis para seu tratamento, de acordo com o resultado terapêutico. Isso inclui nova intervenção no próprio nervo trigêmeo, seja por balão ou por radiofrequência, implante de bomba intratecal de fármacos, tratamento por radiocirurgia, conhecido como Gamma Knife, implante de neuroestimuladores no nervo trigêmeo e até mesmo implante de estimuladores cerebrais”, informou o Anestesiologista com área de atuação em Dor e Medicina Paliativa.

Cada etapa deve ser realizada com muita cautela e respeitando princípios éticos e científicos. Tratamentos como o da Carolina são complexos, demorados e devem ser realizados com base nas melhores evidências científicas disponíveis.

“É muito importante salientar que o tratamento dela pode levar meses. Porque esta fase inicial tem objetivo de tirar ela do sofrimento agudo”, finalizou o médico.

Sobre o médico

Dr. Carlos Marcelo de Barros, MD, PhD, FIPP.
Anestesiologista com área de atuação em Dor e Medicina Paliativa.
CRM-MG: 39.448 / RQE Nº 16.085 / RQE Nº 42.108 / RQE Nº: 47014.
Presidente da Sociedade Brasileira para estudos da Dor SBED (2024-5).
Diretor Científico da Faculdade sinpain.
Diretor Clínico da Santa Casa de Alfenas.

Sinpain Alfenas – Centro de Controle da Dor
(35) 3299-6414 (whatsapp) / (35) 3299-6415.

Email: [email protected]

Currículo Lattes:
http://lattes.cnpq.br/5222329320430188
https://orcid.org/0000-0002-1207-2867

www.carlosmarcelo.com.br
https://www.facebook.com/carlosmarcelo.dor
https://www.instagram.com/carlosmarcelo.dor

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Uma resposta para “Anjo em forma de médico: profissional de Alfenas tratará de mineira que convive com a pior dor do mundo e poderá salvar a vida da paciente”

  1. Meu nome é Nanci Magda, tenho esclerose múltipla e de quebra veio a neuralgia do nervo trigêmeo. Essa segunda está me levando pro fundo do poço. É de fato insuportável. Uso medicamentos mas nem sempre resolve. Gostei muito ter lido a reportagem de fato Deus me ajudando a ver uma luz no fim do túnel.

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